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22/10/2016 - 08:20

Consumo atinge 40,4 Mt e produção de laminados 33,8 Mt de jan/ago/16, na AL, aponta Alacero


Produção de aço bruto diminuiu 9% e laminados 6%, consumo diminui 12%, importações totais diminuiram 21% e exportações totais aumentam 3%, de janeiro a agosto na América Latina.

Santiago, Chile — Os números correspondentes durante janeiro — agosto 2016 continuam apresentando um desempenho fraco versus mesmo período anterior. O consumo regional de aço laminado caiu 12%, enquanto a produção de aço bruto e a de aço laminado diminuíram 9% e 6%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2015.

O consumo regional é fornecido em 32% pelas importações, cuja participação nos mercados locais continua a avançar. A balança comercial da região permanece negativa, embora em janeiro-agosto 2016 o défice em toneladas diminuiu 33% vs janeiro-agosto 2015.

Produção.: Aço bruto: . Em janeiro-agosto2016, América Latina e o Caribe produziram 39,0 milhões de toneladas (Mt) de aço bruto, 9% abaixo do volume registrado em 2015. O Brasil participou com 52% da produção regional (20,3 Mt) mostrando uma contração anual de 11%.

Aço laminado — No mesmo período, América Latina produziu 33,8 Mt de aço laminado, um volume 6% inferior ao registrado em janeiro-agosto 2015. O Brasil foi o principal produtor (14,0 Mt), 41% do total da América Latina. México foi segundo (12,6 Mt), com 37%.

Consumo de aço laminado — Entre janeiro e agosto de 2016, o consumo de aço laminado na região atingiu 40,4 Mt, diminuindo 12% vs janeiro-agosto 2015. Os maiores aumentos no consumo em termos absolutos e percentuais foram registrados em México (158,3 mil toneladas (Mt) adicionais e crescendo 1%), Peru (145,0 mil toneladas (Mt) adicionais e até 8%), Panamá (45,5 toneladas adicionais e crescendo 16%) e Honduras (32 mil toneladas (Mt) adicionais e um aumento de 16%).

Pelo contrário, no Brasil o consumo de aço diminuiu 2,9 Mt, caindo 19% vs janeiro-agosto de 2015. Enquanto a Argentina, Chile, Colômbia e Equador apresentaram quedas de 23%, 9%, 5% e 16%, respectivamente. Do total latino-americano, 52% é produtos planos (21,1 Mt), 47% produtos longos (18,9 Mt) e 1% são tubos sem costura (512 mil toneladas).

Balança comercial: Importações — Nos oito meses de 2016, a América Latina importou 12,7 Mt de aço laminado, 21% menos do que o importado em janeiro-agosto 2015 (16 Mt). Desse total, 64% correspondem a produtos planos (8,1 Mt), 34% foram produtos longos (4,3 Mt) e de 3% tubos sem costura (342 mil toneladas). Atualmente, as importações de laminados representam 32% do consumo da região, o que traz desincentivos para a indústria local, atritos comerciais e ameaça empregos.

Exportações — As exportações latino-americanas de aço laminado atingiram 5,8 Mt, aumentando 3% em relação a janeiro-agosto 2015 (5,6 Mt). Desse total, 49% foram produtos planos (2,8 Mt), 42% produtos longos (2,4 Mt) e 9% tubos sem costura (530 mil toneladas).

Balança deficitária — Durante janeiro-agosto, a região registou um défice comercial de 6,9 Mt de aço laminado. Este desequilíbrio é 33% menor ao observado em janeiro-agosto 2015 (10,4 Mt).

Neste período, o Brasil é o único país que mantêm um excedente comercial no comércio de aço laminado, 2,4 Mt. Enquanto o maior défice foi registrado em México (-3,0 Mt). Em seguida foi Colômbia (-1,5 Mt), Peru (-1,0 Mt) e Chile (-1,0 Mt).

Produção setembro 2016 — Informação adiantada de setembro 2016 indica que a produção de aço bruto atingiu 5,0 Mt no mês, 4% menos que em agosto 2016 e 4% menos que em setembro de 2015. O volume acumulado durante janeiro-setembro do ano chegou até 44,0 Mt, 9% menos que em janeiro-setembro 2015.A produção de laminados fechou em 4,3 Mt, mesmo nivel que em agosto 2016 e setembro 2015. O volume acumulado nos primeiros nove meses do ano atingiu 38,1 Mt, 6% menos que em janeiro-setembro 2015.

Perfil — Asociación Latinoamericana del Acero (Alacero) — É uma entidade civil sem fins lucrativos que reúne a cadeia de valor do aço da América Latina para fomentar os valores de integração regional, inovação tecnológica, excelência em recursos humanos, responsabilidade empresarial e sustentabilidade sócioambiental. Fundada em 1959, é formada por 49 empresas de 20 países, cuja produção é de aproximadamente 70 milhões anuais- representando 95% do aço fabricado na América Latina. Alacero é reconhecida como Organismo Consultor Especial para as Nações Unidas e como Organismo Internacional Não Governamental por parte do Governo da República do Chile, país sede da direção-geral.

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