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28/10/2016 - 08:39

“Bullying? Tô fora, mas se acontecer eu falo”

Colégio Batista Mineiro desenvolve campanha para orientar e estimular o relato dos casos.

Uma pesquisa divulgada recentemente pelo IBGE serve como um alerta a pais e educadores no país. Quase a metade dos alunos (46,6%) que participaram do estudo afirma já ter sofrido algum tipo de bullying. Já a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) divulgou que 41,6% das vítimas dessa “brincadeira” nunca procuraram ajuda ou falaram sobre o problema.

Atento à realidade dos jovens e com o objetivo de coibir essas brincadeiras agressivas e estimular a conversas sobre os casos ocorridos, o Colégio Batista Mineiro vem realizando a campanha “Bullying? Tô fora, mas se acontecer eu falo”, voltada para as crianças da 1ª a 5ª série do ensino fundamental.

Segundo Kátia Madureira Oliveira Lança, diretora da Unidade Floresta, o trabalho de orientação sobre o que é o bullying, suas consequências e como agir, vem sendo realizado desde o início do ano letivo. Nesse semestre, o colégio quer estimular o relato dos casos sofridos. Por isso foi colocado em várias partes da unidade urnas as quais os alunos podem contar o que vem ocorrendo, os tipos de brincadeiras que não gostam e, até mesmo, os apelidos que odeiam.

“Entre os relatos que nos chamou a atenção está de uma criança que diz sofrer bullying dentro da própria casa por parentes. Tendo conhecimento desses fatos podemos agir junto com alunos, professores e pais, e assim acabar com o sofrimento de quem é vítima dessas brincadeiras que não têm graça para quem as sofre”, fala a diretora.

Os alunos estão muito envolvidos nessa atividade e as turmas vêm preparando canções para explicar e orientar os amiguinhos sobre o bullying. “Todo mês uma turma, no início da aula, apresenta no auditório para as outras turmas uma música escrita por eles sobre a temática. Estamos felizes pelo resultado e a criatividade nas letras desenvolvidas pelas crianças”, diz Kátia.

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