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29/10/2016 - 07:12

Usiminas: resultado no 3T16 ainda apresenta prejuízo


Prejuízo de R$ 107 milhões ficou abaixo 24,6% da média projetada pelo mercado, com destaque positivo para o Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 307 milhões de julho a setembro. Na comparação com o segundo trimestre deste ano houve melhora de 353%.

A companhia avalia a conjuntura econômica global, e faz comentários sobre o mercado: "O cenário econômico global permaneceu estável durante o 3T16 e o Fundo Monetário Internacional, em outubro de 2016, projetou um crescimento de 3,1% para 2016 e 3,4% para 2017. Essas previsões decorrem das expectativas de crescimento nos Estados Unidos e nas demais economias avançadas. Com os riscos da atividade econômica na China limitados e as expectativas de que as taxas de juros globais permaneçam em níveis muito baixos, o cenário externo permaneceu favorável para os mercados emergentes. Nesse ambiente, os preços das commodities subiram e o fluxo de recursos para esses países se manteve estável. Este movimento favoreceu a estabilidade nas taxas de câmbio e as perspectivas de queda para a inflação nas economias da América Latina. Contudo, a atividade econômica permanece fraca, com as duas principais economias da região, Brasil e Argentina, em forte recessão em virtude de questões domésticas.

No Brasil, indicadores apontam que o terceiro trimestre de 2016 ainda tenha sido de recessão, mas já há sinais de estabilização da atividade econômica. A previsão para o PIB em 2016, segundo o Relatório Focus do Banco Central do Brasil de setembro, é de um recuo de 3,2%. Para 2017, a previsão é de um crescimento de 1,3%. As expectativas dos principais bancos são de que o PIB em 2017 cresça de1,3% a 2,0%.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) segue trajetória de queda, embora lenta, e acumula alta de 8,5% nos últimos 12 meses até setembro. A expectativa é de que feche o ano em 7,0% de acordo com o Relatório Focus.

A recessão profunda e a apreciação cambial deste ano sustentam a previsão de retomada do ciclo de redução de juros, com a estimativa da taxa Selic chegar a 13,5% ao final deste ano, contra o atual patamar de 14,0 %.

A indústria brasileira apresentou sinais mistos, do lado negativo a forte queda da produção industrial de agosto em 3,8%, interrompendo cinco meses de altas consecutivas, e do lado positivo a manutenção da trajetória de recuperação em produção de bens de capital. A confiança da indústria em alta e os indicativos de estoques ajustados também favorecem a retomada da produção no curto e médio prazos.

Dos principais setores consumidores de aço no Brasil: no lado negativo, o setor de Linha Branca, que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE continua performando mal principalmente em virtude do contínuo aumento do desemprego e consequente diminuição da renda das famílias; o setor da Construção Civil, que segundo a Tendências Consultoria continuou desaquecido no terceiro trimestre de 2016, apesar da expectativa de melhora já para os próximos trimestres; e o setor Industrial, que segundo a Tendências Consultoria continuou em retração. No lado positivo, a indústria Automobilística, que dá sinais de melhora com aumentos da produção e da venda e o setor de Distribuição, que aumentou o volume de venda e de compra. Segundo o Instituto Nacional de Distribuidores de Aço (INDA), ao final de setembro, os estoques permanecem abaixo de 900 mil toneladas com giro de 3,6 meses", encerra.

Desctaca-se alguns pontos em que a Usiminas busca soluções: Reestruturação da dívida — A Companhia concluiu, em 12 de setembro de 2016, a assinatura de todos os documentos definitivos de renegociação de suas dívidas e reitera, que a celebração dos Instrumentos Definitivos, marca a conclusão do processo de reestruturação financeira da Companhia junto aos Credores (representando aproximadamente 92% do endividamento total da Companhia), o qual, na visão de sua Administração, preserva as suas capacidades financeira e operacional, adequando seu perfil de endividamento às perspectivas de curto, médio e longo prazos.

Outro ponto à favor foi o aumento do preço do carvão.: Mercado S pot: segundo dados do Platts, a média no trimestre para o carvão premium foi de U136 FOB, cerca de 45% acima da média do 2T16. Em setembro o carvão premium atingiu o pico de U$214 FOB, maior valor desde julho de 2012. Além da manutenção do corte de produção por alguns produtores na Austrália e EUA, os fatores que mais impulsionaram essa forte alta no preço do carvão foram: enchentes na China e declaração de força maior da Vale AUS em julho, problemas na ferrovia que e scoa o carvão de Moçambique em a gosto, forte movimento de China e India para aumentar os estoques antes do período de inverno e após as monções respectivamente também no mês de a gosto e aumento da demanda da Europa. Somado a todos esses fatores, a medida de redução dos dias úteis anuais de produção de 336 para 276 anunciada em maio pelogoverno chinês, reduziu ainda mais a oferta de carvões pressionando os preços no mercado doméstico e internacional.

Contrato: fechamento do benchmark do terceiro trimestre de 2016 a U$92 FOB, representando uma alta de cerca de 10% em relação ao fechamento anterior e em linha como mercado spot da época. A expectativa do mercado é de que o benchmark seja acordado próximo de US$180 FOB.

Usiminas: a alta de preços do carvão deverá refletir nos custos da Siderurgia a partir do primeiro trimestre de 2017 em função dos níveis de estoque e tempo de chegada (importação) desta matéria prima.

Resultados do terceiro trimestre de 2016 — Em 2015, aproximadamente 50% do nosso suprimento foi feito por contrato e 50% no mercado spot. Em 2016, o suprimento por contrato foi elevado para cerca de 65%, em função da volatilidade dos preços de carvão. Estes contratos são firmados com garantias de volume e preços indexados, a negociar ou fixos.

Prêmio Melhor Empresas de Relações com Investidores da América Latina —A Usiminas foi reconhecida como uma das melhores empresas de Relações com Investidores da América Latina, no setor de mineração e siderurgia. A premiação é realizada anualmente pela publicação especializada Institutional Investor Magazine e avalia o desempenho dos melhores profissionais nas categorias CEO, CFO, RI e time de RI e também os melhores programas de Relações com Investidores, Dia do Analista e websites de Relações com Investidores, segundo a opinião dos mais de 900 analistas de mercado que participaram da votação.

A gerente — geral de Relações com Investidores, Cristina Morgan, foi reconhecida na categoria de Melhor Profissional de Relações com Investidores. O prêmio também se repetiu para toda a equipe de RI, que foi reconhecida na categoria de Mel hor Time de RI. O Programa de Relações com Investidores e o website de Relações com Investidores da Usiminas também foram reconhecidos e estão entre os três melhores da América Latina.

Reconhecimento do Parceiro — A Usiminas e a Fiat Chrysler Automobiles - FCA concluíram, um ciclo importante de testes para adequação à fabricação do Jeep Renegade e do Fiat Toro. Todos os 63 itens da Soluções Usiminas selecionados para a produção dos automóveis foram testados e aprovados na fábrica da FCA, em Pernambuco. O processo de tryout, teve como suporte trabalhos de engenharia de aplicação dos aços especiais Usiminas e ajustes nos produtos, com serviço exclusivo para a FCA.

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