Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

02/11/2016 - 09:04

Investimentos da Acciona na rodovia do aço já somaram R$ 530,1 milhões

André Clark Juliano, diretor presidente da Acciona no Brasil destacou plano de duplicação das pistas simples, mas há entraves como lentidão no processo de desapropriação.

À frente da concessão de 200,4 km da rodovia federal BR-393 (Rodovia do Aço), que interliga Volta Redonda a Além Paraíba, no Rio de Janeiro, a Acciona - uma das principais empresas espanholas, líder global em promoção, desenvolvimento e gestão de infraestruturas, água, serviços e energia renovável —, já realizou um total de investimentos de R$ 530,1 milhões na rodovia, desde que ganhou sua concessão, em 2007, e deverá investir mais R$ 386,5 milhões, a fim de atender a necessidade de ampliação de capacidade, dentro das obras contratuais. Seus planos de investir na rodovia, contudo, podem alcançar quatro vezes o valor já realizado, se houver condições adequadas para o investimento.

A informação foi divulgada pelo diretor-presidente da Acciona no Brasil, Andre Clark Juliano, durante o “Seminário Infraestrutura Fluminense — Desafios e oportunidades”, promovido pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), no dia 28 de outubro(sexta-feira), na sede da entidade, com a presença de empresários, representantes do governo ligados à área de infraestrutura e entidades empresariais do setor.

“O Estado do Rio concentra grande parte da atuação da Acciona nos últimos anos, em função da concessão da BR 393, das obras de construção do Porto do Açu e de obra de saneamento em São Gonçalo”, afirmou Clark Juliano, ao destacar que estão em estudo duas grandes obras na BR 393.

Os investimentos da Acciona na BR 393 podem atingir R$ 2,1 bilhões adicionalmente, distribuídos em quatro trechos —incluindo o contorno de Barra do Piraí até a Rodovia Dutra —, inserindo-se no Programa de Investimento em Logística (PIL), do governo federal, cujo plano de concessões prevê R$ 198,4 bilhões para melhorar os serviços de infraestrutura no País. Atualmente, encontra-se em aprovação o projeto executivo de engenharia básica.

“A BR 393 é uma concessão importantíssima, de localização estratégica, em uma área que tem plenas condições de desenvolvimento econômico regional”, afirmou o diretor presidente da Acciona no Brasil, ao observar que, entre as concessionárias, a empresa apresenta alguns dos índices de maior qualidade, segundo a ANTT (Associação Nacional dos Transportes Terrestres).

“Esse projeto tem enorme potencial de expansão, a depender da qualidade do contrato e da rediscussão da forma como o concessionário é tratado”, afirmou ele, ao observar que esse contrato suscita perguntas dos investidores a respeito dos fatores que têm dificultado a conclusão dos investimentos, como o fato de que a grande parte das desapropriações não está ocorrendo e dos problemas com os modelos de revisão dos contratos.

Os entraves relacionados às dificuldades de revisão de contratos antigos e de longo prazo — seja no que se refere às tarifas, quanto aos investimentos previstos —, bem como a necessidade de novas regras, que definam os papéis de cada parte — governo, agências reguladoras e concessionários —, e que deem segurança jurídica aos investidores, além da redefinição de regras de governança e compliance, foram apontados por diversos participantes do evento da Firjan como fundamentais para se promover os investimentos e avanços na infraestrutura do País.

“Nossos investidores acreditam no Brasil no longo prazo, e o País precisa competir pelo capital internacional. Acreditamos nos investimentos em áreas mais carentes de infraestrutura, e estamos buscando parcerias (PPP’s) em hospitais, saneamento, concessões rodoviárias e mobilidade urbana”, acrescentou Clark Juliano, que abordou o tema “Burocracia como gargalo para o investimento em infraestrutura no Brasil”.

O Seminário Infraestrutura Fluminense —Desafios e Oportunidades contou com a presença do governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão; do presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira; do diretor-geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos; do secretário do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Moreira Franco, e do diretor de Programas da Secretaria-Executiva do PPI, Antonio Gil Padilha Bernardes da Silveira; do secretário de Fiscalização de Infraestrutura Rodoviária, André Luiz Francisco da Silva Vital; do ministro-substituto do Tribunal de Contas da União, Weder de Oliveira, entre outros representantes da área de infraestrutura do governo e da iniciativa privada.

A Acciona iniciou atividades por volta de 1860, com a construção das primeiras ferrovias da Espanha. É uma das líderes mundiais no desenvolvimento da infraestrutura privada do mundo, com um portfólio de € 11 bilhões, presente em 30 países e um quadro de 33 mil funcionários. Em 2015, seu resultado de vendas atingiu € 6,544 bilhões, com um crescimento de 7% em relação ao exercício anterior, e seu Ebitda foi de € 1,174 bilhão. Nos últimos cinco anos, entre 2010 e 2015, investiu € 876,4 milhões em inovação.

Compromisso com a sustentabilidade — A missão da Acciona é contribuir para o bem-estar social, o desenvolvimento sustentável e a geração de valor para as sociedades em que atua. Sua estratégia está centrada no crescimento econômico, no equilíbrio e no progresso ambiental e social.

Sua política, nessa área, está estruturada em quatro pilares: sustentabilidade e inovação, boa governança (com políticas anticorrupção, antitruste, gestão de riscos e qualidade), social (direitos humanos, RH, prevenção de riscos laborais e ação social) e ambiental (meio ambiente biodiversidade e luta contra as mudanças climáticas).

A luta contra as alterações climáticas está dentro das prioridades estratégicas da Acciona. Para atenuar os seus efeitos, a Acciona vai investir US$ 2,5 bilhões em energias renováveis ??nos próximos cinco anos. Neste ano de 2016, através de seu novo Plano Diretor de Sustentabilidade — PDS 2020, a companhia assumiu entre os desafios, ser neutra em carbono em todas as suas atividades globais. Trata-se de reduzir ao mínimo as emissões de CO2 associadas às suas operações e compensá-las através de sua própria atividade ou a aquisição de certificados de CO2. Em 2015, por exemplo, a empresa evitou emissões de 17,2 milhões de toneladas de C02.

Sua Política de Sustentabilidade é reconhecida por sua inclusão em reputados índices de sustentabilidade, como Dow Jones Sustainability (DJSI World), FTSE4Good, MSCI Global Climate Index, CDP Climate Performance Leadership Index 2014, CDP Iberia 125 Climate Disclosure Leadership Index 2014 y CDP Supplier Climate Performance Leadership Index.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira