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02/11/2016 - 09:47

Os desafios da gestão em tempos de crise

Que a gestão das empresas é uma tarefa das mais complexas, muitas pessoas já sabem. Administrar uma empresa envolve muito mais que lidar com fornecedores, clientes e acionistas. Envolve tomar decisões sobre variáveis conhecidas, não conhecidas ou mesmo inesperadas. Ainda, estar continuamente diante de incertezas, assumir riscos e desafios. O gestor deve ser capaz de prever. Isto mesmo, de prever o que pode e não pode ocorrer. Administrar significa gerenciar negócios, pessoas e recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas.

Neste sentido, o gestor precisa ter conhecimentos sobre a atuação da empresa, saber como administrar as diversas áreas, como, por exemplo, marketing, logística, recursos humanos, produção, finanças e tecnologia de informação. Quanto mais domínio sobre estas áreas maiores as chances de se evitar fracassos desastrosos. É papel do gestor definir o que precisa ser criado na organização para que se alcance os resultados esperados.

Desta forma, passa a ter relevância a estratégica, contribuindo assim para o caminho que a gestão seguirá. Tudo de forma estruturada, com pesquisas e estudos, por meio da elaboração e implementação do planejamento estratégico, para a obtenção de melhores resultados.

Bem, com o cenário tranquilo, isto é, sem turbulências econômicas, financeiras, com perspectivas de crescimento e/ou estabilidade, a gestão é assim, imagine quando tudo está incerto? Afinal, tempo de crise é tempo de incerteza, o que aumenta a instabilidade. Todo cenário calmo se agita. O conhecimento que você tinha já não se mostra mais eficiente para lhe dar suporte à tomada de decisão. As previsões de demanda e vendas não se concretizam, as receitas começam a cair e seus custos aumentam. Tudo parece ruir. É neste ambiente que sua gestão é colocada à prova, é quando os desafios se tornam mais intensos e constantes. O que foi possível ontem, hoje não é mais.

Quando se está diante de uma situação destas a primeira decisão é rever planejamento, metas e objetivos. Nessa reavaliação das estratégias é preciso definir o core business, ficar mais próximo da equipe, potencializar o uso dos recursos e procurar garantir o funcionamento da organização. Isto implica, muitas vezes, em redução e enxugamento, mas, não necessariamente. Existem situações bastante específicas em que a empresa deve ir ao mercado ainda com maior força, realizando investimentos de modo a reverter a situação. Como diz o ditado, “para toda regra há exceção”.

Os desafios da gestão em tempo de crise não são diferentes de outros tempos, apenas mais intensos. Em seguida, deve desenvolver a capacidade de ser proativo, criativo e conseguir alcançar os resultados com menos recursos, obtendo maior participação e empenho da equipe sem ter muito em troca para oferecer. O ideal é se posicionar no mercado em um lugar que lhe dê a sustentação necessária para que as turbulências passem ou diminuam para prosseguir. O gestor terá que continuar tendo que administrar os mesmos elementos, recursos e pessoas, para alcançar os objetivos, mas, com maior velocidade nas decisões, com olhar muito mais atento.

Uma das principais armas para enfrentar crises, de qualquer natureza, é o conhecimento. Esse lhe dará maior capacidade de visão de longo prazo, expertise para lidar com as situações rotineiras e suporte às decisões.

. Por: Magno Luiz Coelho de Moura, Administrador, professor e coordenador do Curso de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade Batista de Minas Gerais.

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