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05/11/2016 - 08:33

Novembro Azul: disfunções miccionais afetam a qualidade de vida

E podem estar associadas a doenças mais graves. Problema, normalmente relacionado ao aumento benigno da próstata, pode atingir até 70% da população masculina ao longo da vida.

Novembro é mundialmente conhecido como o mês de prevenção e conscientização acerca do câncer de próstata. Somente no Brasil, a enfermidade deverá acometer mais de 60 mil homens em 2016. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), este é o segundo tipo de câncer mais comum entre o sexo masculino e representa 10% do total de casos diagnosticados mundialmente.

O mês temático também abre espaço para a discussão de outras questões ligadas à saúde do homem, como, por exemplo, as disfunções miccionais — grupo de problemas relacionados ao funcionamento do trato urinário inferior (a bexiga, uretra, próstata, músculos e nervos do assoalho pélvico), que se manifestam dificultando ou impossibilitando a capacidade de urinar ou conter a urina. A incidência destas disfunções é alta e parece estar em ascensão, especialmente em homens em processo de envelhecimento, acima dos 65 anos de idade.

Caio Cintra, urologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, explica que os distúrbios da micção correspondem, atualmente, a uma parcela importante das queixas dentro dos consultórios de urologia. “É possível notar o aumento das reclamações acerca de incontinência urinária e problemas similares, indícios importantes da alteração funcional do trato urinário.”

Sintomas e tratamentos – Embora a maioria dos pacientes encarem esses problemas com normalidade, é importante ressaltar que são todos potencialmente controláveis via um tratamento adequado. “É importante lembrar que as alterações urinárias estão diretamente relacionadas com a qualidade de vida e, quando não levadas em consideração, podem proporcionar isolamento social, diminuição do rendimento e até mesmo depressão”, explica o urologista.

Os problemas miccionais podem acometer ambos os sexos e todas as idades. No caso dos homens, é possível afirmar que 70% apresentará algum tipo de distúrbio ao longo da vida. “Para o público masculino, os problemas normalmente vêm associados ao aumento benigno da próstata, comum durante o processo de envelhecimento. Hoje em dia, no entanto, outras condições de saúde, como distúrbios neurológicos, diabetes e alterações intestinais, podem estar relacionadas a esta incidência”, afirma.

Cuidado individualizado – Devido a este caráter multifatorial, as disfunções devem receber atenção e tratamento individualizado, direcionados às necessidades e expectativas de cada indivíduo. “Existem, atualmente, diversas modalidades de tratamento para as diferentes facetas destas condições, englobando uso de medicações, fisioterapia e tratamentos um pouco mais invasivos, como aplicação de botox e neuromodulação.

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com uma equipe especializada, composta por profissionais urologistas conhecidos nacionalmente. “Temos uma atuação marcante, tanto junto aos pacientes, quanto em congressos e debates da área. Nosso objetivo é oferecer o que existe de mais atual no tratamento dos distúrbios da micção”, finaliza o médico.

Fisioterapia e reabilitação — Pacientes diagnosticados com disfunções encontram na fisioterapia uma importante ferramenta de reabilitação e melhora da qualidade de vida. Quando o problema é a incontinência de esforço, por exemplo, a prática regular de exercícios pré-definidos e da eletroestimulação fortalecem a musculatura perineal. Em casos de incontinência de urgência, a eletroestimulação atua de maneira inibitória e fortalece a musculatura da bexiga.

Essa fisioterapia, intitulada uroginecológica, é considerada um tratamento coadjuvante e, em alguns casos, preventivo. Pode ter início a partir da indicação médica, associada à avaliação fisioterapêutica. Recomenda-se realizar a terapia entre duas e três vezes por semana e, nos intervalos, o paciente deverá dar continuidade em casa, por meio de exercícios orientados pelo fisioterapeuta no final de cada sessão.

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com fisioterapeutas especialistas na área de reabilitação uroginecológica, além de equipamentos de última geração para auxiliá-los durante as sessões, garantindo um atendimento eficaz.

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta por três modernos hospitais que fazem parte da história da capital paulistana: Pompeia, Santana e Ipiranga. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são seus principais pilares de atuação. As Unidades têm capacidade para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea. Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 685 leitos e um quadro clínico de mais de 3,7 mil médicos qualificados. Seus hospitais possuem importantes acreditações internacionais, como a da Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, a Acreditação Internacional Canadense e a da ONA (Organização Nacional de Acreditação). A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1928, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar.

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