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09/11/2016 - 07:32

Inadimplência no comércio aumentou 3,3% em outubro, aponta CDLRio

É o maior índice de inadimplência do ano e o pior para o mês desde 2007.

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 3,3% em outubro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro(CDLRio). É o maior índice de inadimplência do ano e o pior para o mês desde 2007.

As dívidas quitadas, que mostra o número de consumidores que colocaram suas contas em dia, e as consultas, item que indica o movimento do comércio, diminuiram, respectivamente, 7,9% e 1,9%, também em relação a outubro de 2015.

Ao comparar o mês de outubro ao mês anterior (setembro), os registros do CDLRio mostram que a inadimplência, as consultas e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 3,3%, 0,4% e 2,8%.

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro) em comparação com o mesmo período de 2015, a inadimplência aumentou 2% e as consultas e as dívidas quitadas, diminuíram, respectivamente, 7,1% e 2,2%.

Cheque — Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque do CDLRio, em outubro em relação ao mesmo mês de 2015, a inadimplência cresceu 2,5% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 13,2% e 3,3%.

Comparando-se outubro com o mês anterior (setembro), a inadimplência recuou 0,2% e as dívidas quitadas e as consultas cresceram, respectivamente, 5,1% e 6,8%.

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro) em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência aumentou 1,7% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 11,1% e 1,2%.

Números mostram a crise— Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, os números do SCPC do CDLRio mostram que o comércio continua enfrentando sérias dificuldades, agravadas no Rio de Janeiro com a falência do Estado, que amendronta o consumidor que fugiu das lojas, atemorizado pelo pacote anunciado pelo Governo, que ao lado do galopante desemprego, afeta diretamente os setores produtivos especialmente o comércio. “Prova disso são as mais de 2.390 lojas que fecharam as portas somente em setembro (1670 no Estado do Rio e 720 na cidade). Todas as grandes datas comemorativas do setor - Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia da Criança, não atingiram as expectativas do varejo e registraram resultados quase negativos. Resta agora o Natal, cujas vendas representam mais de 30% do faturamento em todo ano, dependendo do segmento. É nele que o comércio está apostando moderadamente e espera o crescimento mínimo de um por cento, conclui Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio.

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