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10/11/2016 - 08:33

Planejamento de carreira correto evita desemprego


O mercado de trabalho vem mudando absurdamente nos últimos meses e cada vez mais vem cobrando dos trabalhadores uma mudança de comportamento. Com o aumento do desemprego e o crescimento do número de meses que um profissional precisa para se recolocar, o que antes servia como alimento para um período de férias entre um emprego e outro deveria ser usado como patrocinador para um investimento em planos de recolocação profissional. Estamos falando dos benefícios de uma rescisão contratual de trabalho.

O trabalhador brasileiro precisa entender, de uma vez por todas ,que as verbas indenizatórias recebidas em uma demissão não podem mais serem vistas como uma premiação por tempo trabalhado, ou como financiador de férias para a família. É necessário entender que, com o aumento do número de meses na fila do desemprego, o trabalhador precisa recorrer rapidamente a ferramentas agressivas na busca por uma recolocação, buscando assim minimizar esse intervalo. A maior parte das pessoas conhece alguém que quando acabara de ser desligado e recebe suas verbas indenizatórias aproveita essas para curtir, acreditando que ao voltar deste período de descanso será rapidamente recolocado. Seja porque é muito bom, seja porque possui muitos amigos e que não esquecerão de indica-lo. Mas quando caem na real é tarde demais e precisam minimizar muito sua pretensão salarial afim de apagar o incêndio das contas que não param de chegar.

Falta ao brasileiro planejamento de recolocação. É muito comum para executivos estarem sendo abordados por empresas de assessoria de carreira com o intuito de lhes oferecer um serviço, mas é totalmente incomum um executivo, espontaneamente, visitar uma empresa de assessoria de carreira ou planejamento e acompanhamento profissional, e é justamente neste público executivo que está a maior porcentagem de desempregados do Brasil. O IBGE diz que a taxa de desemprego no país é de 9%, mas pesquisa realizada pela Ricci Assessoria de Carreira e Cursos Gerenciais com diversos executivos de áreas e formações diferentes, podemos afirmar que o número de altos executivos hoje desempregados no Brasil já supera 20%, ou seja, um em cada cinco executivos atualmente está desocupado. E para os que ainda conseguem estar recolocados a falta de planejamento de carreira os obriga a diminuir os salários a título de sobrevivência. Como se não bastasse, esse executivo que pouco se planeja ainda precisa se preocupar com os profissionais mais jovens que entram no mercado com boa formação e com os salários bem inferiores, tornando-se assim mais interessantes aos contratantes.

. Por: Cláudio Riccioppo, gerente de carreiras da Ricci (www.riccirh.com.br) e um especialista em apoio à recolocação profissional.

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