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12/11/2016 - 08:56

CPFL Energia atinge lucro líquido de R$235 milhões no 3T16

Comparado aos R$ 312 milhões no 3T15, uma redução de 24,8% (R$ 77 milhões), mas o Ebitda gerencial somou R$ 985 milhões,crescimento de 2% em relação ao mesmo período em 2015.

Destaques para os investimentos no terceiro trimestre de 2016, com a conclusão da compra da RGE Sul (ex-AES Sul),cujo controle iniciou-se no dia 1º de novembro (terça-feira), o Grupo CPFL revisou para cima a sua expectativa de investimentos até 2020. Ao incorporar os aportes previstos na nova concessionária, a companhia pretende investir 14,3% a mais, passando de R$ 9,666 bilhões para R$ 11,053 bilhões. Com isso, os aportes do Grupo no segmento de distribuição devem crescer 20% neste período, passando de R$ 7,033 bilhões para R$ 8,42 bilhões.

Neste período os investimentos do Grupo somaram R$ 649 milhões no padrão IFRS, um aumento de 191,3% frente aos R$ 223 milhões apurados em igual intervalo de 2015. Deste valor total, R$ 280 milhões foram destinados aos projetos do segmento de distribuição. Os recursos foram aplicados na ampliação, reforço, melhoria e manutenção do sistema elétrico, na infraestrutura operacional, na modernização dos sistemas de suporte à gestão e operação, em serviços para o atendimento ao cliente e em projetos de P&D.

No segmento de geração, os investimentos do Grupo somaram R$ 323 milhões no terceiro trimestre de 2016, contra os R$ 13 milhões de igual período de 2015. Desse valor, R$ 315 milhões foram investidos em geração renovável, por meio da CPFL Renováveis. A empresa aplicou os recursos na construção do Complexo Eólico Pedra Cheirosa, na conclusão da PCH Mata Velha e nos parques eólicos dos Complexos Campos do Ventos e São Benedito.

Nos primeiros nove meses de 2016, o Grupo investiu R$ 1,615 bilhão, crescimento de 67,9% em relação aos R$ 962 milhões aportados em igual período de 2015. Do valor total, a CPFL Energia destinou R$ 709 milhões no segmento de distribuição, R$ 814 milhões em geração e R$ 36 milhões em comercialização e serviços.

O Grupo projeta investir R$ 2,853 bilhões na expansão e manutenção dos seus negócios. Deste total, R$ 1,516 bilhão deverão ser aplicados no segmento de geração, notadamente na implantação de usinas eólicas e PCH ainda este ano. Outros R$ 1,218 bilhão deverão ser destinados aos projetos na área de distribuição. Os negócios de comercialização e serviços devem receber R$ 119 milhões.

Para Andre Dorf, presidente da CPFL Energia em mensagem disse: "Os resultados do 3T16 refletiram as condições macroeconômicas do País, bem como a estratégia de crescimento do Grupo CPFL. O segmento de distribuição continua impactado pelos efeitos da retração econômica, apresentando redução de 2,3% da carga medida na área de concessão. O destaque positivo na distribuição é a leve alta na demanda contratada dos clientes de alta tensão (0,6% fora de ponta e 1,3% na ponta), o que garante a remuneração da distribuidora por parte desses clientes.

Por outro lado, os resultados foram impulsionados pelo segmento de energias renováveis, que concentra a maior parte de sua geração de caixa na segunda metade do ano, além de refletir a entrada em operação da PCH Mata Velha em maio de 2016 e a entrada gradual dos Complexos eólicos Campo dos Ventos e São Benedito ao longo do ano. O Ebitda gerencial do grupo atingiu R$ 985 milhões (+2,0%) no trimestre e a alavancagem se manteve em patamar adequado, atingindo 3,07x dívida líquida/Ebitda ao final do trimestre.

Em 31 de outubro, concluímos a aquisição da AES Sul, que agora passa a se chamar RGE Sul. Com esse movimento, a CPFL Energia amplia sua escala e presença no estado do Rio Grande do Sul, atendendo 382 municípios e alcançando um market share de 65% no estado. Como parte desse processo, a dívida da AES Sul foi integralmente amortizada e foram emitidas novas debêntures no valor de R$ 1,1 bilhão a um custo de 114,5% do CDI. A administração da CPFL na companhia se iniciou no dia 1º de novembro e a os planos contemplam investimentos da ordem de R$ 1 bilhão nos próximos três anos, visando a melhora na qualidade dos serviços e o cumprimento do plano de melhoria estabelecido pela ANEEL.

Em relação ao processo de venda do controle da CPFL Energia, o contrato definitivo de compra e venda de ações (SPA) entre State Grid e Camargo Corrêa foi assinado no dia 2 de setembro. Como prevê o Acordo de Acionistas da Companhia, a proposta foi estendida aos demais acionistas controladores que, ao longo do mês de setembro, decidiram alienar suas participações em conjunto com a Camargo Corrêa. A transação foi aprovada pelo CADE em 15 de setembro e está agora pendente de aprovação da ANEEL, condição precedente para a conclusão da operação.

No contexto setorial, a MP 735, que foi aprovada no Senado e aguarda sanção presidencial, propõe mudanças importantes para o setor elétrico brasileiro, com impactos e oportunidades para os diferentes segmentos de negócios. A segurança de um marco regulatório sólido é fundamental para que o setor elétrico siga com a retomada de investimentos e crescimento sustentável no longo prazo.

Nesse momento de transição da Companhia e do setor, a CPFL Energia segue a sua estratégia de crescimento — os investimentos somaram R$ 649 milhões no 3T16 (+191%), além da aquisição da AES Sul. Nossos planos são pautados pelas oportunidades de ganho de eficiência e escala, com especial atenção à liquidez e disciplina financeira na tomada de decisões", conclui o execuitvo.

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