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17/11/2016 - 08:27

Finanças: entenda quando o barato sai caro

Com a proximidade da Black Friday, podemos falar sobre quanto o brasileiro gosta de liquidação. Em 2015, a famosa campanha de vendas faturou R$ 1,6 bilhão somente via e-commerce no país, montante que revela que muitas pessoas aguardam o ano todo para adquirir produtos no mês de novembro, quando os valores são mais baixos por conta da megapromoção.

Independentemente do período do ano, é importante saber que nem todo produto ou serviço com preço mais atrativo vale a pena, pois, muitas vezes, a qualidade pode ser menor, o risco pode ser maior e a probabilidade de ter que repetir a compra em um curto período de tempo é muito grande, gerando então gastos inesperados que prejudicam o orçamento e o planejamento financeiro.

Para esclarecer, separei quatro situações em que o barato pode sair caro. Confira: Utilizar rastreador em vez de seguro de carro — Muitas pessoas optam pelo rastreador quando o assunto é proteger o carro. A opção é bem mais barata que o seguro convencional, no entanto, pode custar muito mais caro caso o veículo seja roubado e não recuperado. Além disso, o rastreador não tem a finalidade de cobrir acidentes, por isso é uma alternativa incompleta no quesito proteção.

Não ter plano de saúde —Alguns problemas de saúde podem ser evitados, mas outros apenas surgem quando menos se espera. Por isso, é tão importante investir em um plano de saúde, afinal custos com internação e remédios são muito altos e podem causar um rombo no orçamento caso não exista uma reserva destinada a emergências.

Comprar roupas e sapatos em promoção —Ainda que os olhos brilhem quando uma roupa ou um sapato está em promoção, não é indicado adquirir um produto somente motivado pelo preço. Geralmente, esse é o tipo de compra que fica “encostada” e sem uso. Ou seja, é apenas perda de dinheiro.

Importar produtos —Existem vários sites internacionais que vendem desde roupas até eletrônicos com um preço muito acessível. Não à toa, a quantidade de compradores brasileiros nesse tipo de comércio passou de 38% em 2014 para 54% no ano seguinte.

Apesar de valer a pena em alguns casos, é preciso atenção ao comprar no e-commerce estrangeiro, pois, se o produto for taxado na alfândega, o custo total pode até ultrapassar o valor que pagaria no Brasil. Outro risco, no caso de roupas e sapatos, é de não servir ou chegar com pequenos defeitos.

. Por: Dora Ramos, educadora financeira e diretora responsável pela Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial (www.fharos.com.br).

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