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19/11/2016 - 08:09

Anfavea prevê crescimento de um dígito na produção de 2017

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, traçou um cenário otimista para a indústria automobilística brasileira no próximo ano, embora o setor deva fechar 2016 com uma queda de 19% na produção de veículos, em comparação a 2015. Segundo Megale, a Anfavea projeta crescimento de pelo menos um dígito. “Ainda não temos os números fechados, mas acreditamos que será um bom crescimento, dada a crise pela qual o país passa e que acreditamos estar chegando ao fim, pelo menos para o setor”, afirmou. A declaração foi feita no Fórum Salão do Automóvel 2016, evento paralelo que reuniu profissionais e demais dirigentes do setor automotivo.

Quando se trata do segmento de veículos pesados, como o de máquinas agrícolas, Megale é ainda mais otimista, em virtude da projeção do crescimento da safra agrícola brasileira em 2017, que deverá ultrapassar 200 milhões de toneladas de grãos. “Obviamente isso requer a aquisição de novas máquinas para o setor, o que nos deixa com uma expectativa positiva”, destacou o presidente da Anfavea.

Como o Fórum tratou das perspectivas da indústria automotiva para as próximas décadas, o presidente da Anfavea fez questão de afirmar que o automóvel ainda terá um longo futuro, no Brasil e no mundo. A afirmação foi feita em meio a previsões pessimistas quanto ao consumo de carros pelas novas gerações, dada a tendência verificada em determinadas pesquisas no que se refere à falta de interesse dos jovens, que preferem dispor de outros meios de transportes para a própria locomoção. “A Organização Internacional de Construtores de Automóveis(OICA) divulgou dados de uma pesquisa indicando que 67% dos entrevistados entendem que o primeiro carro é uma das principais conquistas da vida”, ressaltou Megale.

Ainda de acordo com Megale, a indústria não pode deixar de estar voltada para as novas soluções em mobilidade, como a integração de novos modais no transporte de passageiros, o compartilhamento de veículos e os futuros automóveis autônomos, por exemplo. “Mas o automóvel vai continuar a fazer parte da família, para as viagens aos finais de semana e para aqueles que gostam de dirigir seu próprio carro”.

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