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13/03/2008 - 08:56

8ª Rio Wireless International Conference

TV no celular: um desafio para as operadoras

Para Newton Scartezini, a regulamentação do setor para o uso da tecnologia 3G já está formatada e em vigor. Mas quando o assunto é a transmissão de TV por celular, ainda há muito que falar. A discussão gira em torno de quem assume o custo dos terminais de celulares para a transmissão do conteúdo: as emissoras de TV ou as operadoras de telefonia móvel.

De acordo com Scartezini, no modelo de TV digital japonês, que foi o escolhido para ser utilizado no mercado nacional, a transmissão é realizada em parte através do canal de transmissão da TV aberta, o que significa dizer que a rede de telefonia celular não é usada. Nesse formato, uma das vantagens para os consumidores é que o usuário, ao assistir TV pelo celular, não paga pela conexão. O aparelho funciona na verdade como um receptor de TV comum, só que portátil. Com isso, está formado o impasse. “As operadoras de telefonia móvel não têm interesse em investir ou subsidiar os custos dos receptores de celulares com capacidade para receber sinal de TV, se o serviço não vai lhe gerar receita. E se de um lado as operadoras não querem assumir esse custo, por outro as emissoras de TV também não querem depender das operadoras para transmitir seus conteúdos”, afirma.

O fato é que ainda não se sabe o que vai acontecer, e é difícil estimar o prazo para se resolver esse impasse, que é de cunho meramente comercial. Mas para Scartezini, depois que a TV digital chegar em grande parte das capitais brasileiras, alguém vai dar o primeiro passo. “E como se fala no setor, depois que a primeira operadora começar a oferecer o serviço, as outras seguirão atrás”.

Para o futuro, o consultor acredita que o acesso individual sem fio, via rede de celular, já é uma tendência também no mercado nacional. Na Europa hoje, os terminais 3G mais vendidos são os para uso em laptops, mais do que os terminais integrados. E quando questionado sobre qual serviço 3G de maior procura pelo consumidor brasileiro, ele foi enfático: “Os brasileiros são amantes da TV. Seja através de video on demand ou transmissão de TV aberta, as operadoras terão que achar uma forma de viabilizar a transmissão, porque vai ser uma exigência dos usuários”.

Sobre o 4G, Scartezini esclarece: o fato da tecnologia já estar sendo aguardada, ainda vai levar um tempo para chegar até mesmo na Europa, pois ainda está em fase de especificação, e não vai atrapalhar o desenvolvimento do 3G no Brasil. “Nessa área de Telecom e de TI, se você for esperar pela próxima geração nunca vai fazer nada, porque sempre tem uma nova geração a caminho . A geração definitiva nunca vai acontecer e o dinamismo das tecnologias é natural. Nesse setor, a única certeza é a mudança”, declara.

8ª Rio Wireless International Conference, dias 15 e 16 de abril de 2008, no Windsor Barra Hotel – Avenida Sernambetiba, 2.630 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ).Público alvo: Grandes corporações, bancos, provedores de serviços de redes de comunicação, operadoras fixas e móveis, provedores de serviços móveis, fornecedores de equipamentos e sistemas, consultorias, universidades, empresas de informática estaduais, órgãos do governo federal, estadual e municipal, prefeituras e ministérios.

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