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25/11/2016 - 06:43

thyssenkrupp fluxo de caixa livre de €198 milhões no 3T16

Resultados da thyssenkrupp estáveis apesar da queda de preços no negócio de materiais/ metas revisadas do ciclo 2015/16 atingidas/ fluxo de caixa significativamente mais alto do que o esperado. EBIT ajustado: próximo de €1,5 bilhão, lucro líquido de €261 milhões, redução de custos muito acima da meta, atingindo €1 bilhão e lucro e fluxo de caixa no quarto trimestre maiores, comparados ao mesmo período do ano anterior.

Apesar das difíceis condições de mercado, a thyssenkrupp alcançou e, em alguns casos, superou suas metas revisadas para o ano fiscal 2015/2016. O lucro líquido ficou estável em €261 milhões (ano anterior €268 milhões) e o lucro líquido atribuído aos acionistas da thyssenkrupp AG chegou a €296 milhões (ano anterior €309 milhões). A meta de fluxo de caixa foi significativamente superada. O fluxo de caixa livre antes de fusões e aquisições alcançou €198 milhões (ano anterior €115 milhões). Era previsto um valor negativo ou nulo.

No geral, o ano fiscal foi marcado por alta pressão de importações e nível de preços nos negócios de materiais. Especialmente na Europa, a recuperação dos preços veio mais tarde do que o esperado e partindo de nível mais baixo. Esses efeitos impactaram o progresso nos negócios de bens de capital e também motivaram a revisão da projeção do meio do ano. “A volatilidade nos mercados de materiais prova que temos que continuar com a transformação da thyssenkrupp em um grupo industrial forte. O Direcionamento Estratégico (Strategic Way Forward) é o nosso plano para transformar a thyssenkrupp e a resposta apropriada para um mundo cada vez mais volátil”, disse Dr. Heinrich Hiesinger, CEO da thyssenkrupp. “Queremos aumentar nossa participação nos negócios de bens de capital e de serviços, e alcançar um crescimento lucrativo. Nossa meta de longo prazo de pelo menos €2,0 bilhões de EBIT ajustado permanece inalterada.” Hiesinger salientou que programas para aumentar a lucratividade estão em curso em todas as Áreas de Negócios. “Não estamos simplesmente esperando, estamos concentrados nas coisas que estão ao nosso alcance", acrescentou o CEO. Em paralelo a isso, a thyssenkrupp continua a investir sistematicamente em pesquisa e desenvolvimento e na construção de novas fábricas. Hiesinger: “As inovações são a chave para o futuro da nossa empresa. É por isso que temos aumentado nossos investimentos nessa área por cinco anos seguidos".

Desde o ano fiscal de 2011/2012, mais de €3,5 bilhões foram investidos em pesquisa e desenvolvimento, €778 milhões somente no último ano fiscal. Esses investimentos são cada vez mais bem-sucedidos, disse Hiesinger. Como exemplo, ele apontou a mudança na tecnologia dos sistemas de direção automotiva. Essa tecnologia é a base para sistemas de assistência ao condutor e direção autônoma. Após anos de intensivo trabalho de desenvolvimento, a thyssenkrupp está agora construindo fábricas ao redor do mundo para a produção em escala desses sistemas. A indústria automotiva já fez pedidos que superam €7 bilhões.

No ano fiscal passado, a entrada de pedidos e as vendas do Grupo foram menores em relação ao ano anterior em 9% e 8%, respectivamente. Em uma base de comparação, excluindo os efeitos de conversão de moeda e de portfólio, os números caíram 8% e 7%, respectivamente. A razão principal foi a alta pressão exercida por importações e pelo nível de preços nos negócios de materiais, ocorrida na primeira metade do ano fiscal. A diminuição dos preços, por si só, resultou em uma queda de 5%. A Área de Negócios Industrial Solutions também registrou um enfraquecimento dos mercados de plantas de produtos químicos e de equipamentos de mineração, bem como uma ausência de grandes projetos de construção naval. Um efeito estabilizador veio da Components Technology e da Elevator Technology, com pedidos e vendas iguais ou superiores ao ano anterior.

Apesar do difícil ambiente de mercado, a thyssenkrupp aumentou sua capacidade de geração de lucro operacional trimestre a trimestre no ano fiscal passado. No último trimestre, lucro e fluxo de caixa foram maiores do que no ano anterior. No entanto, o EBIT ajustado do ano foi inferior, chegando a €1,5 bilhão (ano anterior €1,7bilhão). Mais uma vez, os negócios de elevadores e de componentes automotivos desempenharam um papel particularmente positivo. A Elevator Technology aumentou o seu EBIT ajustado em 8% para €860 milhões (ano anterior €794 milhões). Sua margem subiu para 11,5% (ano anterior 11%). Components Technology melhorou o seu EBIT ajustado em 7% para €335 milhões (ano anterior €313 milhões) e sua margem para 4,9% (ano anterior 4,6%). A Steel Americas também alcançou uma forte melhoria operacional. No entanto, as contribuições de lucro das Áreas de Negócio Industrial Solutions, Materials Services e Steel Europe foram inferiores em relação ao ano anterior.

O programa de eficiência “impact”, mais uma vez, desempenhou um papel significativo na estabilização da empresa no último ano fiscal. Com efeitos de EBIT de quase €1 bilhão, a redução de custos voltou a ser muito superior à meta do Grupo de €850 milhões.

O Comitê Executivo e o Conselho de Supervisão vão propor o pagamento de um dividendo inalterado de €0,15 por ação na Assembleia dos Acionistas. A proposta de dividendos leva em conta o mercado de materiais excepcionalmente fraco no primeiro semestre, o desempenho significativamente mais forte no segundo semestre, as expectativas de uma clara melhoria nos lucros no ano fiscal atual e a estrutura de balanço da empresa.

Em 30 de setembro de 2016, a dívida financeira líquida do Grupo era de €3,5 bilhões (ano anterior €3,4 bilhões). Considerando a liquidez disponível ao Grupo de €8 bilhões e o perfil de maturidade da dívida equilibrado, a thyssenkrupp conta com uma base de financiamento sólida.

O capital próprio diminuiu de €3,3 bilhões para €2,6 bilhões. Isso se deve, sobretudo, ao fato de as taxas de juros continuarem baixas, o que exigiu a revalorização das provisões para pensões. Isso é um efeito puramente contábil e não constitui uma saída de caixa. Consequentemente, a alavancagem teve um aumento aproximado de 31% para 134%. Sem o efeito da taxa de juros, a alavancagem seria de 100% na data de reporte.

Para o ano fiscal de 2016/2017, a thyssenkrupp está cautelosamente otimista. O Comitê Executivo espera avanços adicionais no Direcionamento Estratégico (Strategic Way Forward). A previsão é de que o EBIT ajustado aumente para cerca de €1,7 bilhão. A empresa espera uma clara melhora no lucro líquido. Estima-se ainda um fluxo de caixa livre antes de fusões e aquisições ligeiramente positivo. Com efeitos positivos do EBIT de €850 milhões, o programa de eficiência “impact” continuará a ser fundamental para atingir os objetivos. | www.thyssenkrupp.com.

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