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25/11/2016 - 06:50

ENAEX 2016: especialistas definem sustentabilidade como fator importante de competitividade

“Certificar é custoso, mas é a única forma de se tirar competidores do mercado. As questões relacionadas a sustentabilidade vão invadir os acordos comerciais, e o Brasil tem que estar preparado e se adequar a esses novos tempos”. A afirmação é da presidente executiva da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), Elizabeth Carvalhaes, que junto com Sérgio Besserman Vianna, economista e presidente do Instituto Jardim Botânico-RJ, e Luan Santos, do Centro Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), participaram do painel “Sustentabilidade: imprescindível para exportar e crescer” durante o ENAEX 2016, promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). A moderação foi realizada pelo presidente do Instituto Aço Brasil e diretor da AEB, Marco Pólo de Mello Lopes.

A IBÁ é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria junto a seus principais públicos de interesse. Seu objetivo é valorizar os produtos originários dos cultivos de pinus e eucalipto e demais espécies plantadas para fins industriais e tem como missão incrementar a competitividade do setor e alinhar as empresas associadas no mais elevado patamar de ciência, tecnologia, e responsabilidade socioambiental ao longo de toda a cadeia produtiva , na busca por soluções inovadoras para o mercado brasileiro e global.

Sérgio Besserman em sua apresentação traçou uma perspectiva histórica sobre a questão ambiental e afirmou que “ultrapassamos em larga escala os limites da capacidade do planeta, neste sentido o quanto de gases do efeito estufa uma empresa emite para o planeta não está precificado, mas vai estar brevemente”. Acrescentou ainda que como vivemos numa economia de mercado e as empresas terão que mudar sua estratégia para o uso de energia de baixo carbono. A competitividade da economia brasileira no mercado internacional dependerá da adequação das empresas esse novo modelo”, destacou.

O representante do CEBDS destacou o trabalho da organização, que promove o desenvolvimento sustentável nas empresas que atuam no Brasil, por meio da articulação junto a governos e a sociedade civil além de divulgar os conceitos e práticas mais atuais do tema. Composta por 70 dos maiores grupos empresariais do país, ele tem a expectativa de que esse número possa crescer a partir da conscientização de um número cada vez maior de empresas.

“Mudar para uma infraestrutura de baixo carbono é fundamental para expandir a competitividade. Uma das opções pode ser a utilização dos green bonds que são títulos da dívida de uma empresa emitidos com objetivo de financiar ativos de baixo carbono”, sugeriu. | www.enaex.com.br/enaex2016

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) é uma entidade privada, sem fins lucrativos e de âmbito nacional, que representa o segmento empresarial de exportação e importação de mercadorias e serviços, bem como as atividades correlatas e afins. Fundada em 20 de agosto de 1970, a AEB tem como principal objetivo atuar junto aos órgãos públicos e privados pela adoção de medidas que favoreçam a expansão competitiva e sustentável do comércio exterior. Também busca promover a aproximação de todos os elos da cadeia de negócios com fins de estudos técnicos, cooperação e defesa dos interesses e objetivos comuns, visando ao desenvolvimento econômico e social do país.

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