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03/12/2016 - 07:14

78% dos brasileiros cortaram produtos gourmet de suas cestas

Café é a categoria mais imune à crise. Brasileiro não abre mão do item e nem de sua marca preferida.

Pesquisa realizada pela Dunnhumby com 946 consumidores brasileiros aponta que alguns setores da economia ganharam mais espaço durante a crise, principalmente em função das trocas feitas pelos brasileiros para conseguir unir qualidade e preço em suas escolhas.

No geral, a percepção do consumidor brasileiro sobre a crise no Brasil (confiança na economia) está mais positiva quando comparado ao ano passado. Em Novembro de 2015, 45% diziam estar muito pessimistas e 36% um pouco pessimistas; esse ano esses números foram de 11% e 23% respectivamente.

Dentre as categorias analisadas no varejo alimentício, produtos importados ou gourmet foi a que mais perdeu mercado: 78% das pessoas pararam de comprar esses itens ou reduziram o seu consumo; Produtos sem glúten, sem lactose, zero açúcar e zero gordura também perdem: 39% afirmam ter reduzido o consumo desses produtos, assim como Orgânicos e saudáveis, que viram seu consumo ser reduzido em 38% das cestas;

Café é a categoria mais imune à crise: 63% mantiveram o mesmo padrão de consumo; Além disso, 30% dos brasileiros afirmam não abrir mão de sua marca favorita, independentemente do preço; Já 56% dos entrevistados elegem um grupo de marcas favoritas e faz trocas de acordo com o melhor valor.

Já em relação ao consumo geral do brasileiro, Internet Banda Larga é o segmento que mais se destaca: 67% mantiveram o consumo e apenas 22% disseram ter feito alguma redução. Em contrapartida, restaurantes, lazer/entretenimento e turismo são os que mais sofreram no último semestre: 71% dos entrevistados declararam ter reduzido gastos com viagens; 70% cortaram gastos com alimentação fora de casa e 65% afirmam ter diminuído gastos com lazer e entretenimento.

Supermercados — A pesquisa aponta ainda mais transformações na cesta do brasileiro. De acordo com os dados, nos últimos seis meses, os alimentos em que o brasileiro manteve o mesmo padrão de consumo, sem trocar marcas ou preços, foram: básicos (arroz, feijão e açúcar); higiene e perfumaria; café, além de frutas, legumes e verduras.

Entre os achados, estão: . Produtos importados ou gourmet perderam bastante mercado: 78% das pessoas pararam de comprar esses itens ou reduziram o seu consumo;

. Chocolates também registra queda considerável: 57% das pessoas dizem ter diminuído o consumo em função da crise;

. Produtos sem glúten, sem lactose, zero açúcar e zero gordura também perdem espaço: 39% afirmam ter reduzido o consumo desses produtos

. Orgânicos e saudáveis também perdem: 38% diminuíram o seu consumo e não estão dispostos a pagar mais por esses itens;

. Café é a categoria mais imune à crise: 63% mantiveram o mesmo padrão de consumo; Além disso, 30% dos brasileiros afirmam não abrir mão de sua marca favorita, independentemente do preço; Já 56% dos entrevistados elegem um grupo de marcas favoritas e faz trocas de acordo com o melhor valor.

. Arroz, feijão e açúcar também sofrem menos: 69% dos entrevistados mantiverem o mesmo padrão de consumo;

. O mesmo acontece com Higiene e Perfumaria: 66% mantiveram o mesmo padrão de consumo nessa categoria.

. 53% diminuíram o consumo de salgadinhos e 23% pararam de comprar esse tipo de produto;

. 48% das pessoas reduziram o consumo de bebidas alcoólicas (destilados e vinhos); 23% excluíram alcoólicos da sua cesta;

. 66% dos entrevistados diminuiu o consumo de cerveja;

. 51% diminuiu o consumo de congelados como hambúrguer e pratos prontos; 16% parou de comprar essa categoria;

. 39% reduziram o consumo de produtos sem glúten, sem lactose, zero açúcar e zero gordura;

. 51% mantiveram o mesmo padrão de consumo de carnes, aves e peixes, contra 39% que diminuíram o consumo nessa categoria.

O estudo identificou ainda que, na hora de decidir suas compras, o brasileiro elege um grupo de marcas preferidas e, dentre elas, escolhe a mais barata:

. Café: 56% dos entrevistados elegem um grupo de marcas favoritas e faz trocas de acordo com o melhor valor. Apenas 15% admitem comprar as opções mais baratas;

. A categoria Cervejas também apresenta maior fidelidade dos brasileiros às suas marcas preferidas: 27% não abrem mão de sua marca favorita; 60% escolhem o melhor preço entre um grupo de marcas preferidas;

. 25% dizem não abrir mão das suas marcas preferidas na categoria Higiene e Perfumaria;

Além disso:. Os consumidores estão mais exigentes e pesquisando mais: 70% dos entrevistados disseram que, com a crise, passaram a pesquisar preços pela internet;

. 42% começaram a buscar na internet dicas e sugestões para ajudar nas despesas;

. 49% passaram a procurar dicas de como substituir produtos e serviços por outros mais baratos;

. 35% começaram a ler avaliações de produtos feitas por outros usuários antes de efetuar a compra;

. Os principais fatores que os consumidores buscam na hora da compra, por ordem de importância, são: satisfação pessoal, praticidade/conveniência, familiaridade, inovação e status;

. Isso demonstra que as pessoas priorizam a sua satisfação, mas consideram a conveniência como algo essencial. As marcas precisam oferecer soluções que ajudem o consumidor no dia-a-dia, além de diversas opções de pagamento;

. O consumidor valoriza muito promoções com parcerias (ex: Uber + Diletto ou Easy Taxi + Johnny Walker).

A pesquisa quantitativa foi realizada pela dunnhumby, no Brasil, em setembro de 2016 e é referente ao comportamento do consumidor nos últimos seis meses. Foram entrevistados 946 homens e mulheres das classes A, B e C, responsáveis ou co-responsáveis pelas compras no domicílio.

A dunnhumby é uma multinacional inglesa, líder mundial em ciência do consumidor. Há 25 anos no mercado, analisa dados de transações de mais de 700 milhões de shoppers globalmente (11% da população mundial), e cria experiências de compra personalizadas em plataformas digitais, mobile e canais de varejo em geral. O processo estratégico da empresa, aliado à sua propriedade intelectual em inteligência de dados e sua capacidade multicanal, possibilita aos seus clientes construírem campanhas de fidelização que resultam em vantagem competitiva e crescimento sustentável. No Brasil desde 2010 e com atuação em 30 países, a dunnhumby emprega quase 3.000 especialistas em escritórios pela Europa, Ásia, África e Américas. Entre seus clientes estão algumas das maiores empresas de varejo nacionais e internacionais, como Kroger, Tesco, Raia Drogasil, Pão de Açúcar e Macy’s.

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