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06/12/2016 - 07:30

ABEEólica vai participar do “24 Horas de Realidade”, evento realizado pelo Instituto do Al Gore

Evento terá transmissão online, com a participação de 24 países e o Brasil foi convidado para discutir os avanços em energias renováveis, com destaque para a energia eólica.

Nos dias 5 e 6 de dezembro (segunda e terça-feira), o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, e o Projeto “The Climate Reality” realizarão a sexta edição do evento “24 Horas de Realidade”, para discutir mudanças climáticas, soluções e desafios. O evento será transmitido para milhões de telespectadores ao redor do mundo e terá duração de 24 horas, começando às 21h do dia 5 de dezembro, no horário brasileiro. Cada hora da programação será dedicada às discussões de um País com um convidado especial. No caso do Brasil, uma das discussões será a evolução do País em termos de energias renováveis, com foco para o desempenho e lições da energia eólica, com participação da ABEEólica.

“É, sem dúvida nenhuma, um momento importante para a energia eólica brasileira porque já acumulamos muito conhecimento no assunto e o Brasil tem se destacado nos últimos anos com investimentos em eólica que já passam dos R$ 60 milhões. Além disso, temos um potencial real de nos transformarmos numa grande potência eólica num futuro bem próximo. Há desafios, claro, mas a energia eólica que desenvolvemos no Brasil, com uma cadeia produtiva montada em pouquíssimo tempo e 80% nacionalizada tem se tornado não apenas motivo de orgulho para nós, brasileiros, mas também um caso que muitos Países querem conhecer”, explica Rosana Santos, Conselheira da Associação Brasileira de Energia Eólica - ABEEólica que vai participar do evento “24 Horas de Realidade”.

"O Acordo de Paris alterou fundamental e permanentemente o que o mundo pensava ser possível em termos de enfrentar a crise climática. A conversa não é mais se podemos fazer algo para lidar com a mudança climática. Em vez disso, líderes mundiais, ativistas ambientais e cidadãos comuns estão perguntando o que podemos fazer para resolver esta crise e como podemos trabalhar juntos para fazê-lo. As “24 Horas de Realidade” deste ano ajudarão a comunidade global a imaginar o Acordo de Paris ganhando vida, ao olhar para os governantes, líderes empresariais e ativistas que estão fazendo a ação climática uma realidade em países ao redor do mundo”, explica Al Gore.

Participam do evento Austrália, Japão, Coreia do Sul, China, Arábia Saudita, Rússia, Turquia, África do Sul, Itália, França, Inglaterra, entre outros. No total, são 24 países, cada um com uma hora na programação. O Brasil será a “hora 23” da programação, antes dos Estados Unidos, que encerram o evento. A participação brasileira começará às 19h do dia 6 de dezembro.

Assim como nos programas dos anos anteriores que reuniram milhões de pessoas para exigir ação sobre o clima, a transmissão deste ano contará com participações especiais e entrevistas com celebridades, músicos, líderes e especialistas ambientais. A transmissão também marca a estreia mundial de uma performance exclusiva e inédita do Cirque du Soleil, que fará parte da 5ª edição de “One Night for One Drop”, um espetáculo filantrópico a ser realizado em 3 de março de 2017 em Las Vegas em apoio a One Drop, uma organização internacional sem fins lucrativos dedicada a fornecer acesso à água potável. O tema deste novo trabalho é "One Drop for Humankind".

Todas as informações do evento, demais convidados e programação completa estão no www.24hoursofreality.org. O evento será transmitido pelo site, redes sociais e canais de tv a cabo (para alguns países) que o evento será transmitido.

Energia eólica brasileira — Em termos mundiais, o Brasil tem se destacado. De acordo com o GWEC – Global World Energy Council, o Brasil foi o quarto país em crescimento de energia eólica no mundo em 2015, considerando os números de capacidade instalada, atrás da China, Estados Unidos e Alemanha e representando 4,3% do total de nova capacidade instalada no ano passado no mundo todo. Em percentual, foi o País que mais cresceu no mundo. De acordo com o “Boletim de Energia Eólica Brasil e Mundo – Base 2015”, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia em agosto de 2016, o Brasil subiu sete posições, nos últimos dois anos, ocupando hoje o oitavo lugar em geração, representando cerca de 3% de toda produção eólica mundial.

“Já temos no Brasil mais de 10 GW de capacidade instalados e hoje a energia eólica representa 7% da matriz elétrica brasileira, sendo que, no nordeste, chega a ser responsável por mais de 50% da eletricidade consumida em dias de pico de geração. Considerando o que já temos de contratos assinados, vamos chegar a 2020 com mais de 18 GW e temos potencial para crescer ainda muito mais. Para um País como o Brasil, com tantos recursos naturais abundantes e que tem um dos melhores ventos do mundo, considero ser um caminho não apenas natural, mas também estratégico, investir para ampliar a energia eólica”, explica Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica.

A situação favorável da indústria eólica pode ser explicada pela ótima qualidade dos ventos brasileiros e também pelo forte investimento das empresas que, nos últimos cinco anos, construíram uma cadeia produtiva nacional para sustentar os compromissos assumidos e o enorme potencial de crescimento desta fonte de energia, que acreditamos ser o futuro. Os grandes fabricantes de aerogeradores, pás, torres e grandes componentes estão instalados no Brasil, produzindo e contratando aqui. Além disso, dezenas de empresas brasileiras foram criadas ou passaram a se dedicar para oferecer componentes para a cadeia produtiva.

“Em dezembro, teremos um momento muito importante para o setor neste ano: o Leilão de Reserva. A contratação de energia eólica neste leilão será vital para dar um sinal de investimento para toda a cadeia de energia eólica, formada recentemente e num investimento que já passa dos R$ 60 bilhões. Os contratos que temos assinados sustentam a cadeia até 2020, mas é necessário fazer novas contratações para manter a cadeia ativa e o setor crescendo de forma sustentável”, explica Elbia.

Dados importantes do setor: . 10,3 GW de potência instalada.

. 414 parques: mais de 5.200 aerogeradores

. 15 empregos gerados a cada mw. No ano passado, foram 41 mil empregos gerados. Devemos fechar 2016 com número semelhante. No acumulado, são 150 mil postos de trabalho desde o primeiro parque eólico.

. Cerca de R$ 60 bilhões investidos de 1998 até hoje.

. Em 2015, a energia eólica abasteceu 11 milhões de residências no País, uma população equivalente ao sul do Brasil.

. A energia eólica é responsável por 7% da matriz elétrica brasileira.

A ABEEólica congrega mais de 100 empresas de toda a cadeia produtiva do setor eólico e tem como principal objetivo trabalhar pelo crescimento, consolidação e sustentabilidade dessa indústria no Brasil. | www.abeeolica.org.br.

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