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14/12/2016 - 07:23

Odontologia adesiva: novos recursos para um sorriso lindo

A ‘odontologia adesiva’ vem se desenvolvendo mundialmente de forma tão acelerada, que é comum ouvir de especialistas que há novidades nessa área praticamente todo mês. “Em meio a essa profusão de novos materiais e, consequentemente, de novos protocolos clínicos que exigem pequenas alterações de conduta, o cirurgião-dentista é constantemente desafiado. Mas o principal é dominar alguns conceitos e princípios básicos que se aplicam a todos os sistemas adesivos. Ainda mais importante é adquirir experiência e habilidade técnica, a fim de desenvolver um olhar crítico sobre as novidades”, diz Marcelo Kyrillos – que vai dar aula sobre esse tema no dia 4 de fevereiro de 2017 durante o 35º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), no Expo Center Norte.

A rigor, a odontologia adesiva trabalha com fragmentos e facetas ultrafinas, preservando muito mais a estrutura do dente quando bem indicada e bem executada. Como resultado, o paciente adquire um sorriso harmônico e perfeito sem precisar de tantas intervenções. “Hoje em dia conseguimos preservar ao máximo até mesmo o esmalte do dente, desde que o paciente apresente condições para isso. Pessoas com dentes muito espaçados, mal posicionados ou irregulares, mas que tenham oclusão estável e nenhum problema severo na articulação temporomandibular (ATM), são as melhores candidatas da odontologia adesiva, que revoluciona o sorriso com mínima intervenção”, diz Kyrillos.

O especialista afirma que essa técnica não é indicada para crianças, pacientes com um ou mais dentes anteriores muito escurecidos por tratamentos de canal, ou ainda pessoas que já têm prótese. Confeccionadas em cerâmica ou porcelana (o que diferencia uma da outra é a composição do material e a marca comercial), as facetas ultrafinas – também conhecidas como ‘lentes de contato’ – têm grande capacidade de adesão ao dente, sendo coladas ao esmalte. O especialista diz que, depois de colada, a faceta adquire resistência semelhante ao esmalte dental – em termos de resistência ao desgaste – e tem grande durabilidade. “Nossa experiência mostra que, após 15 anos em boca, o índice de sucesso desse tipo de material é de 93%. Obviamente, sua preservação pode ser maior ou menor dependendo dos cuidados do paciente durante a manutenção ou mesmo da qualidade da execução clínica. Por isso é tão importante recorrer a profissionais com bastante experiência”.

Quem fuma ou tem por hábito ingerir muito café, vinho ou chá ao longo do dia deve saber de antemão que todo corante pode alterar a cor natural dos dentes – bem como a cor desses fragmentos e facetas. “Apesar de a ‘lente’ não mudar de cor, tanto o dente quanto o cimento resinoso usado na fixação podem sofrer alteração de cor com o tempo. Por isso, o paciente deve seguir à risca a correta manutenção das peças a fim de evitar ou minimizar esses inconvenientes”, diz Kyrillos. “O sistema ideal de odontologia adesiva implica em restaurações sem folga, adesão de alta resistência, biocompatibilidade, resistência a umidade e, principalmente, tratar dentina e esmalte simultaneamente”.

. Dr. Marcelo Kyrillos, especialista em Odontologia Adesiva, palestrante do 35º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), que acontece entre 1º e 4 de fevereiro de 2017,no Expo Center Norte, São Paulo (SP). |www.blogdociosp.com | www.ciosp.com.br

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