Hotel Nacional é revitalizado em tempo recorde

Apesar da assinatura de ninguém menos que Oscar Niemeyer e Roberto Burle Marx, quis o destino que o emblemático Hotel Nacional, em São Conrado, ficasse 21 anos entregue às traças. Para que esse patrimônio carioca voltasse a abrigar vida a partir do dia 15 de dezembro (quinta-feira), rebatizado de Gran Meliá Nacional Rio, a Lafem Engenharia foi uma das empresas que participaram do complexo processo de restauração do imóvel tombado.

Se por fora a obra modernista de Niemeyer continua preservada, por dentro, todas as partes do prédio precisaram ser modernizadas, num processo de retrofit projetado pela Voa Arquitetos. Já o lobby, uma das partes sob responsabilidade da Lafem, foi todo redesenhado pela arquiteta Débora Aguiar.

A Lafem tem em seu portfólio retrofits de construções icônicas do Rio de Janeiro, como a Casa Daros, o Edifício Serrador, a Vila Aymoré, o Edifício Sul América, entre outros. No tradicional Copacabana Palace, a construtora já realizou obras de reforma e ampliação, nos apartamentos e no restaurante.

O espaço entre o 5º e 15º andares também ficaram a cargo da Lafem. Essa área inclui os apartamentos e o núcleo, em que foram usados porcelanatos e mármores com texturas especiais. Para que a implementação desses materiais saísse correta, foram contratados profissionais especializados em acabamentos finos.

No ápice da obra, a Lafem chegou manter 200 funcionários trabalhando. Esse time trabalhou intensamente para que o prazo apertado fosse respeitado. Atividades de acabamento — como colocação de porcelanatos, execução de forros em gesso e dry wall e assentamento de mármores e pintura — foram feitas por subcontratados trabalhando simultaneamente nos andares, inclusive nos fins de semana e feriados.