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27/12/2016 - 06:39

2016: um ano de recordes para o pré-sal


Depois de Lapa, Lula e Sapinhoá, em 2017, teremos mais um dos promissores campos do pré-sal da Bacia de Santos operando. Ano que vem, será a vez de darmos início aos testes de longa duração em Libra. A região já é considera uma das fronteiras mundiais mais importantes de petróleo e gás.

O ano de 2016 consolidou o pré-sal como maior polo produtor de petróleo do país. Em novembro, a região atingiu a marca de um bilhão de barris petróleo produzidos no acumulado. Ainda este ano, no dia 8 de maio, a produção nos reservatórios do pré-sal superou o patamar de um milhão de barris dia. Dados diulgados pela Petrobras, no dia 26 de dezembro (segunda-feira).

De acorco com a companhia, o registro importante para a região aconteceu no gasoduto Rota 2, que alcançou, no dia 15 de novembro, a marca de dois bilhões de metros cúbicos de gás exportado. Tudo isso apenas seis anos após a entrada em operação do primeiro sistema de produção na Bacia de Santos, no campo de Lula. Esses números ratificam a nossa capacidade técnica para superar desafios.

O pré-sal e o Gondwana — O pré-sal começou a se formar há mais de 100 milhões de anos. Depois da separação do antigo continente de Gondwana, que deu origem à formação dos continentes da América do Sul e da África como conhecemos hoje, além do oceano Atlântico. À medida que os dois blocos gigantes de terra se separavam, surgiam, incialmente, os grandes lagos, que foram acumulando matéria orgânica. Ao longo dos anos, esse material deu origem as rochas geradoras do pré-sal, que, por fim, foram cobertas por espessas camadas de sal, com até dois mil metros.

Hoje, o pré-sal é uma sequência de rochas sedimentares. No atual contexto exploratório brasileiro, a possibilidade de encontrarmos o conjunto de rochas com potencial para gerar e acumular petróleo na camada pré-sal encontra-se na chamada província pré-sal. Um polígono de aproximadamente 800 quilômetros de extensão por 200 quilômetros de largura, no litoral entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo.

Eficiência na perfuração garante maior rentabilidade aos poços do pré-sal — Nos últimos seis anos conseguimos reduzir significativamente o tempo para perfuração de poços no pré-sal, sem abrir mão das melhores práticas mundiais de segurança operacional.

O tempo médio para construção de um poço marítimo no pré-sal da Bacia de Santos era, até 2010, de aproximadamente 310 dias. Com o avanço no conhecimento da geologia, a introdução de tecnologias de ponta e o aumento da eficiência dos projetos, em 2015, esse tempo baixou para 128 dias; e nos primeiros cinco meses de 2016, para 89 dias. Uma redução de 71%.

—Por conta do conhecimento acumulado em nossas operações e da inovação tecnológica, o custo médio de extração do petróleo do pré-sal vem sendo reduzido gradativamente ao longo dos últimos anos. Passou de US$ 9,1 por barril de óleo equivalente (óleo + gás) em 2014, para US$ 8,3 em 2015, e atingiu um valor inferior a US$ 8 por barril no primeiro trimestre de 2016— destaca a Petrobras.

Saibam quem são os parceiros no pré-sal da Bacia de Santos e Campos — As parcerias têm sido fundamentais para alcançarmos nossas metas e desenvolvermos tecnologias que garantam os recordes que alcançamos este ano na região do pré-sal. Ao todo, temos oito parceiros. Na Bacia de Santos estamos juntos com as sócias anglo-holandesa BG e Shell, a espanhola Repsol Sinopec Brasil, a portuguesa Petrogal, a francesa Total, além da estatal chinesa CNOOC.

Já na Bacia de Campos, a parceria se dá com a estatal norueguesa Statoil e com as mais duas petrolíferas já citadas acima: a Repsol Sinopec Brasil e a BP.

Para explorar as reservas do pré-sal, operando com eficiência em águas ultraprofundas, tivemos que desenvolver tecnologia própria e atuar em parceria com fornecedores, universidades e centros de pesquisa. Contratamos sondas de perfuração, plataformas de produção, navios, submarinos, com recursos que movimentam toda a cadeia da indústria de energia.

Pré-sal fruto de mais de 50 anos de conhecimento acumulado — As descobertas no pré-sal estão entre as mais importantes em todo o mundo na última década. A província pré-sal é composta por grandes acumulações de óleo leve, de excelente qualidade e com alto valor comercial. Uma realidade que nos coloca em uma posição estratégica frente à grande demanda de energia mundial.

—Porém, desafio da nova fronteira exploratória no pré-sal foi tão grande quanto sua importância. As parcerias e o conhecimento que acumulamos ao longo de décadas nos permitiu inaugurar um novo modelo de exploração para reservatórios abaixo da camada de sal nas Bacias de Santos e Campos— frisa a companhia.

O mapeamento do pré-sal em 3D — Os resultados alcançados ao longo de 2016 na região do pré-sal dependeram de soluções tecnológicas multidisciplinares. Hoje temos uma radiografia do subsolo do pré-sal, todo mapeado em modelos numéricos em 3D. Para conseguir reunir essas informações, juntamos conhecimentos de geofísica, geologia e dinâmica de fluidos. Esforço que nos garantiu uma compreensão dos modelos geológicos e o entendimento da natureza da região.

Testes de longa duração em Libra começam em 2017 — Depois de Lapa, Lula e Sapinhoá, em 2017, teremos mais um dos promissores campos do pré-sal da Bacia de Santos operando. Ano que vem, será a vez de darmos início aos testes de longa duração em Libra. A região já é considera uma das fronteiras mundiais mais importantes de petróleo e gás.

O Consórcio de Libra é formado pela Petrobras (operadora com 40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%), tendo como gestora do contrato de partilha da produção a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA)—conclui.

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