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28/12/2016 - 06:27

O balanço de um ano que ainda não acabou


2016 chega ao fim. Hora de refletir.

O ano acabou e o momento é propício para fazer o balanço, ponderações e correções para o próximo ano. Quais foram as nossas realizações? O que a crise nos ensinou?

Seguramente, 2016 foi um ano muito difícil em todos os aspectos, o Brasil não foi apenas afetado pela crise econômica como também houve uma ampla revisão dos valores da nossa sociedade, lutamos bravamente contra a corrupção, aliás, historicamente não há relatos anteriores de movimentos como esse. Além do mais, não passamos ilesos por tudo isso. Esse difícil e triste cenário nos atingiu de tal maneira que os sentimentos de tristeza e felicidade, diante de cada notícia, oscilavam diariamente. O Cenário em si e essas oscilações exigiram demais de cada um de nós, sentimos na pele, na alma, fomos a exaustão. Muitos paralisaram-se diante de tudo isso e outros tantos se movimentaram, se desenvolveram, aproveitaram o cenário para se reinventar e sair fortalecido para quando o crescimento retomasse. Em outras palavras, uma crise destrói uma herança, mas não uma profissão.

Refletindo sobre a minha jornada, posso afirmar que foi intensa. Por onde passei, a palavra reinventar-se virou suplemento diário. Ao mesmo tempo em que eu tinha de me reinventar eu também tinha de auxiliar outras pessoas a se reinventarem, a pensar diferente. Era preciso mudar a forma de prestar os serviços, customizar vendas, gerenciar projetos, dar suporte, otimizar os custos, ou seja, extrair o melhor rendimento possível, no que diz respeito a qualquer área de atividade. Tudo precisaria ser revisto e ajustado.

Precisávamos ser mais ágeis, mais produtivos, inovadores e, acima de tudo, resilientes. Fazer mais com menos, entregar diagnósticos sem burocracia focado na solução e apresentando resultados extraordinários em todas as áreas. Como disse anteriormente, muitos profissionais paralisaram-se diante da crise, eram muitas desculpas e pouco resultado, muitas vezes o ambiente era desanimador. Eu tive que escolher, ou eu seria vítima da crise, ou protagonista da minha história. Como protagonista, eu adquiri a competência da curiosidade, eu acumulei novos conhecimentos, obtive vantagens competitivas, aprendi a me adaptar as mudanças sem dificuldades. Portanto, hoje posso afirmar que eu ultrapassei as fases da crise e principalmente, fortaleci competências essenciais para o próximo ano. Afinal, 2017 também será difícil. Buscarei fazer a diferença na minha vida, mesmo que o entorno não me ajude muito.

Na contramão da crise, decidi investir tempo em conhecimento e autogestão. Aprendi que saber muito é importante, mas as pessoas precisam saber que você sabe; o segredo é construir competência atualizada e reconhecida, por isso, identificar nossas fraquezas e oportunidades é fundamental para o nosso sucesso. Possuir capacidade de concentrar esforços é uma característica que está ligada ao autoconhecimento, empoderamento e autonomia. Agir com autonomia exige visão de interdependência entre as pessoas; respeito ao próximo; reconhecimento de seus limites; lealdade na competição. Arque com as consequências de suas ações, positivas ou não. Embora seja comum ouvir as pessoas solicitarem “mais autonomia”, é preciso entender que a autonomia não é dada e nem é um estado a que se chega, é um padrão de relacionamento construído de forma singular.

Autonomia deve ser desenvolvida. Ter uma postura de autonomia com os outros e com o seu próprio trabalho é um indício de maturidade, condição essencial para lidar bem com a realidade, que facilita a conquista de bons resultados e a melhoria da qualidade dos vínculos. Investir nesse processo proporciona ganhos como: assumir o próprio desenvolvimento, ser o sujeito da sua própria história (não ser refém do acaso e dos outros), consolidar a capacidade de auto realização.

Ser independente e saber articular relacionamentos dentro e fora da empresa é essencial, tendo em mente que articular significa ajudar as pessoas a obter retorno e não o inverso. Seu crescimento será diretamente proporcional ao volume de pessoas que você ajuda a crescer. Além disso, esforce-se para compreender o contexto do País, dos negócios, de sua profissão, seja proativo e não se deixe levar pelo lado obscuro das questões. Lembre-se: suas decisões devem se harmonizar com seus valores e metas.

. Por: Isabel Alves Maeda, HR Director, Globalweb Data Services Corp

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