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03/01/2017 - 07:54

Vendas no varejo de material de construção crescem 2% em dezembro, aponta Anamco

Setor, no entanto, fechou o ano com queda de 6% sobre 2015.Anamaco prevê crescimento de 5% em 2017.

As vendas no varejo de material de construção cresceram 2% no mês de dezembro, na comparação com novembro. O desempenho no mês foi 4% superior ao registrado em dezembro do ano passado. Os dados são da pesquisa mensal da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção(Anamaco), realizada pelo instituto de pesquisas da entidade com o apoio da Abrafati, Instituto Crisotila Brasil e Anfacer. O estudo ouviu 530 lojistas de todas as regiões do país entre os dias 21 a 27 de dezembro.

Segundo a pesquisa, as vendas no varejo de material de construção no segundo semestre de 2016 foram 4% superiores ao mesmo período de 2015. O resultado, no entanto, não foi suficiente para reverter o desempenho do setor no ano. “Fechamos 2016 com queda de 6% sobre 2015, quando tivemos um faturamento de R$ 115 bilhões. Tivemos um primeiro semestre muito complicado e isso dificultou uma reação maior do setor”, explica Cláudio Conz, presidente da Anamaco.

Ele também ressalta que, desde que a associação passou a acompanhar anualmente a série histórica do varejo, em 1994, esta é a primeira vez que o varejo de material de construção registra retração em dois anos seguidos. “Apesar disso, esperamos que o setor continue reagindo em 2017. A nossa expectativa é de crescermos 3% no primeiro semestre e 6% no segundo, fechado o ano com 5% de crescimento sobre 2016. A tarefa não é fácil, mas os impactos do lançamento do Cartão Reforma e da retomada do Construcard devem começar a serem sentidos já no início do ano. Além disso, estamos trabalhando com os bancos no sentido de aumentar a oferta de crédito e diminuir os juros, o que deve influenciar positivamente as nossas vendas”, completa.

Ainda segundo o estudo, os resultados apresentados pelo setor em dezembro também variam de acordo com a região. Enquanto Nordeste e Centro-Oeste apresentaram, respectivamente, crescimento de 6% e 5%, as vendas no Sudeste se mantiveram estáveis. Já Sul e Norte apresentaram queda de -15% e -7%, respectivamente.

Cerca de 40% dos entrevistados pretendem fazer novos investimentos no próximo ano e 16% têm a intenção de contratar novos funcionários em janeiro. Já o otimismo com relação às ações do Governo nos próximos meses retraiu de 50% para 45%.

Perfil —A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção(Anamaco), é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que funciona como interface entre os órgãos governamentais e as Acomacs e Fecomacs, demais entidades, fabricantes e comerciantes de material de construção. Em 2016, a entidade comemora 52 anos de fundação de seu sistema associativista.

O nosso papel é desenvolver ações junto ao poder público apresentando sugestões e projetos que têm por objetivo aumentar as vendas de material de construção, promovendo o desenvolvimento do setor e do país como um todo. A Anamaco também promove discussões em torno de assuntos que podem interferir diretamente na cadeia produtiva da Construção, como questões ligadas à tributação, projetos de lei etc.

O nosso presidente, Cláudio Elias Conz, é membro do Conselho Curador do FGTS e coordenador da Câmara Brasileira de Material de Construção da CNC.

Com cerca de 148 mil lojas em todo o país (incluindo 136.868 lojas varejistas e mais de 12 mil lojas atacadistas), o setor de material de construção é parte integrante do complexo denominado de ConstruBusiness, que representa 9,1% do PIB brasileiro. Cada R$1 produzido na construção gera R$ 1,88 na produção do país. As atividades da cadeia ocuparam 11,3 milhões de pessoas em todo o país em 2014, sendo que comércio e serviços correspondem a 16,2% desse total.

A cadeia da construção é o 4º maior gerador de empregos do país e remunera seus trabalhadores 11,7% mais do que os outros setores da economia. Em termos reais, o valor adicionado pelo comércio de material de construção cresceu a uma taxa de 8,5% ao ano entre 2007 e 2014, e o emprego expandiu-se a um ritmo de 6,5% ao ano.

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