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05/01/2017 - 06:39

Principais apostas para mercados emergentes em 2017

Existem alguns claros favoritos entre as apostas de investidores para 2017. Rússia e Índia estão entre as opções mais procuradas, assim como bônus corporativos brasileiros e o barato peso mexicano. As principais recomendações neste ano estão focadas em mercados onde o clima político está melhorando e os ativos são menos vulneráveis aos choques externos resultantes do aumento da taxa de juro nos Estados Unidos e às políticas anunciadas pelo presidente eleito Donald Trump.

Rússia — Para investidores que tomam empréstimos em moedas com baixas taxas de juro e compram onde os retornos são altos, o rublo da Rússia é uma aposta forte. O UBS Group diz que as operações de carry trade com o rublo podem oferecer um retorno de 26 por cento nos próximos 12 meses, o mais alto entre os mercados emergentes do grupo EMEA (Europa, Oriente Médio e África). Além da alta taxa de juro, a Rússia está se beneficiando da recuperação dos preços do petróleo. Isso faz com que o mercado acionário russo seja um “óbvio candidato” para a NN Investment Partners.

África do Sul — Alguns investidores acreditam que o poder do presidente Jacob Zuma está diminuindo, o que aumentaria a atratividade de ações e bônus da África do Sul, especialmente diante da expectativa de alguns analistas de que o país conseguirá evitar um rebaixamento da dívida.

México — A moeda é a mais atraente entre os países em desenvolvimento da América Latina. O peso não só está barato, como também se beneficia da política de juros altos do Banxico, além de uma abordagem menos protecionista do que a esperada com o novo presidente dos EUA, diz Enrique Díaz-Alvarez, diretor de risco da Ebury Partners.

Brasil — Os bônus da Petrobras “ainda estão baratos”, os CoCo bonds do Banco do Brasil estão em alta e a Samarco é uma grande aposta diante da perspectiva de retomada das operações neste ano e da renegociação de seus títulos, diz Carlos Gribel, chefe de renda fixa da Andbanc Brokerage, em Miami.

Chile — As ações do país irão se beneficiar da valorização dos preços do cobre e da perspectiva de políticas mais favoráveis às empresas depois da eleição presidencial em 2017, segundo estimativas do Morgan Stanley, JPMorgan Chase & Co. e BTG Pactual Group.

Índia — Devido à possibilidade de uma onda de protecionismo nos EUA sob o comando de Donald Trump neste ano, os ativos da nação do Sul da Ásia estão cada vez mais atraentes. A decisão do primeiro-ministro Narendra Modi de retirar de circulação notas de alto valor pode desacelerar a economia e incentivar mais cortes de juros, o que seria positivo para os bônus.

Indonésia — Muitas das grandes empresas que fazem parte do índice acionário de referência são focadas no consumo doméstico ou em mineradoras, que devem se beneficiar se os preços do carvão e do níquel continuarem subindo em 2017. Os bônus de alto retorno da Indonésia são uma constante entre os ativos favoritos dos investidores, especialmente depois que o déficit em conta-corrente encolheu significativamente nos últimos anos, tornando o país menos vulnerável ao aumento dos juros nos EUA do que durante o programa de estímulos do Fed em 2013. | Bloomberg.

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