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12/01/2017 - 06:38

Chile projeta Brasil como segundo maior importador de salmão fresco chileno


Segundo Igal Neiman, presidente do Comitê de Produtores que fomenta a campanha “Salmón de Chile”, o aumento do consumo do salmão entre os brasileiros está relacionado a fatores que vão além do crescimento econômico do país .

Segundo dados levantados pela InfoTrade, em 2010 o Chile enviou ao Brasil uma quantidade de salmão equivalente a US$ 247 milhões. Deste total, 74% dos envios (equivalente a US$ 184 milhões) foram de salmão fresco. Avançando para 2015, os rendimentos do “gigante” latino-americano seguiram em crescimento, alcançando US$ 407 milhões, dos quais 85% equivaleram à venda do produto fresco. Diante dos números positivos, a pergunta inevitável é: O que teria ocasionado o posicionamento do mercado brasileiro como o terceiro maior importador deste produto aquícola chileno (13,6% em 2015) e o segundo na categoria de importação do pescado fresco (30% em 2015)?

Algumas das razões para que o Brasil tenha conquistado um lugar de destaque entre os grandes consumidores do salmão no mundo se relacionam aos bons resultados da economia brasileira, até o ano de 2014, quando o PIB do país chegou a US$ 2,07 trilhões, equivalente a US$ 10.238 por pessoa, refletindo uma redução significativa nas taxas de pobreza, que chegaram a 39% em 1999 e, 10 anos depois, caíram para 23%.

“O aumento do consumo de salmão chileno, no entanto, não pode ser relacionado exclusivamente ao crescimento econômico”, aponta Igal Neiman, gerente de Planejamento, Marketing e TI da companhia pesqueira Camanchaca. Há um ano, o executivo assumiu o cargo da presidência do Comitê de Produtores responsável pela campanha “Salmón de Chile”, iniciativa criada em 2011 e cujo principal objetivo era promover o consumo do salmão chileno e difundir as qualidades do produto em cidades do Brasil: São Paulo e Rio de Janeiro, primordialmente.

"Se compararmos o Brasil aos principais consumidores de salmão do mundo, este país é, de longe, o que cresce mais rápido. Em 2010, o Brasil ocupava o 12º lugar entre os maiores consumidores do produto fresco, com 26 mil toneladas ao ano, de acordo com as estatísticas WFE. Em cinco anos, ele se tornou o quarto maior consumidor mundial de salmão fresco, com 91 mil toneladas (WFE) e crescimento médio anual de 28% entre 2010 e 2015. O mais exponencial aumento registrado entre os doze maiores consumidores do mundo. Estes resultados estão diretamente relacionados aos esforços desta campanha", afirma Neuman.

Ainda de acordo com o presidente, os números favoráveis só têm sido possíveis porque a estratégia promocional desenvolvida trouxe novo fôlego ao setor e possibilitou colher frutos admiráveis, refletidos no índice de 30% de reconhecimento da marca pelo consumidor brasileiro."Temos notado uma mudança gradual no hábito do consumo de salmão nos lares brasileiros, graças às degustações que realizamos regularmente em várias cadeias de supermercados. Esta ação nos permitiu aumentar nossa presença e promover o consumo do produto entre os consumidores finais. Atualmente, é muito comum encontrar salmão em todos os tipos de restaurantes, sendo que há alguns anos o pescado só era encontrado em restaurantes japoneses", comenta o porta-voz da campanha.

Ele ainda acrescenta que este ano estão sendo promovidas diversas apresentações a meios de comunicação e formadores de opinião no Brasil, em que são abordados, entre outros temas, os dez mitos sobre a produção do salmão chileno, para esclarecer, por exemplo, que a indústria investe em parcerias com comunidades locais e que o uso dos antibióticos acontece apenas com a devida prescrição médica e muito antes do período da colheita, assegurando que o produto final chegue ao consumidor saudável e seguro. “Percebemos que o retorno nestas atividades é muito positivo, porque abordamos assuntos pouco discutidos e conseguimos esclarecer dúvidas recorrentes destes jornalistas de veículos de alta credibilidade”, conclui Neiman, que também destaca o trabalho realizado nestes eventos pela gerente da Salmón de Chile, Melanie Whatmore, e pelo gerente da Associação da Indústria do Salmão do Chile A.G (SalmonChile), Felipe Manterola.

Próximos passos — Além de reforçar a importância destas estratégias de aproximação com o público final e com a imprensa especializada, que, dentre outros resultados, ajudaram a alavancar para mais de 500 mil o número de seguidores da página da Salmón de Chile no Facebook, o representante da Camanchaca também explicou que a curto e médio prazo as ações seguirão tendo como foco São Paulo e Rio de Janeiro, com a incorporação de novas cadeias de supermercados destas regiões à campanha e a participação em diferentes eventos que permitam à Salmón de Chile continuar este movimento de expansão e consolidação como uma das mais importantes associações da indústria de salmonicultura, principalmente, por suas vantagens competitivas exclusivas, como a oferta de salmão fresco terrestre e baixos custos de logística.

Salmón de Chile —De uma parceria entre ProChile — Direção de Promoção de Exportações, órgão vinculado ao Ministério de Relações Exteriores do Chile – e a indústria de salmão chilena, nasce, em 2012, a associação Salmón de Chile, idealizada para promover e potencializar o consumo do salmão no mundo. O Brasil foi o país escolhido para o início de suas ações por ser o mercado com melhores projeções para a venda do produto sendo, atualmente, o terceiro mais importante para a indústria. A associação tem como principal objetivo tornar o consumo de salmão um verdadeiro estilo de vida para seus consumidores. | www.salmondechile.com/pt

Selo de Origem Salmón de Chile — O salmão chileno é internacionalmente reconhecido por suas altas qualidades nutricionais. Seu cultivo está concentrado ao sul do Chile, país privilegiado por suas excelentes condições de clima e solo e referência em segurança alimentar e no desenvolvimento de novas tecnologias na indústria mundial de alimentos.

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