Morte de Zavascki não deve afetar percepção de investidores estrangeiros, afirma Control Risks

Para consultoria internacional especializada em investigação e avaliação de risco, rapidez na resposta do governo de Michel Temer é chave para dar desfecho ao episódio.

São Paulo — A morte do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, tende a desacelerar as investigações da Operação Lava Jato num primeiro momento. Mas, pelos fatos coletados até agora, a tendência é de que o episódio não impacte na percepção que investidores estrangeiros têm em relação ao risco político atribuído ao Brasil. A avaliação é do diretor associado da Control Risks para o Brasil e Cone Sul, Thomaz Favaro.

À frente da área de análise política da consultoria, Favaro aponta que o governo do presidente Michel Temer seguirá sob pressão para responder rapidamente ao episódio que resultou na morte do relator da Lava Jato no STF. A transparência no processo de escolha do substituto, diz ele, será chave para dar um desfecho ao caso.

“A morte do ministro Zavascki tende a provocar uma desaceleração nos processos em andamento na Operação Lava Jato. Mas, considerados os fatos colocados até agora, a morte do ministro por si só não tem impacto sobre a percepção de investidores estrangeiros em relação ao Brasil”, aponta Favaro.

Perfil —A Control Risks é uma empresa global de consultoria de riscos especializada em riscos políticos, de segurança e de integridade. A empresa permite que seus clientes entendam e gerenciem os riscos inerentes às operações em ambientes complexos ou hostis. Por meio de uma combinação exclusiva de serviços, grande alcance geográfico e uma parceria estreita com os clientes, a Control Risks ajuda as organizações a resolverem seus problemas de maneira eficaz e a aproveitarem novas oportunidades no mundo todo.