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15/03/2008 - 11:40

Quem ouve bem vive melhor

Numa obra clara e compreensível ao público leigo, o médico Pedro Luiz Mangabeira Albernaz discorre sobre diversos temas ligados à audição. Além de instruir pacientes prejudicados com o problema, ele orienta familiares e ensina como preservar esse sentido.

A audição é um dos sentidos mais vitais do homem. Por meio dela, entramos em contato com o ambiente e com outras pessoas. Pela identificação de sons é possível perceber a distância da fonte sonora, o que garante segurança física e participação vital. Não é difícil, para quem escuta com perfeição, imaginar quão isoladora é a surdez. Ao longo das páginas do livro Quem ouve bem vive melhor (160 pp., R$ 33,40, MG Editores) o médico Pedro Luiz Mangabeira Albernaz, otorrinolaringologista do Hospital Israelita Albert Einstein, leva conhecimentos ao público leigo sobre o tema. Ele se propõe a orientar os prejudicados pela surdez nos mais distintos graus, bem como seus familiares, e ensinar os que ouvem bem a preservar os ouvidos.

O silêncio, segundo o autor, produz um efeito devastador na vida das pessoas, principalmente no processo de comunicação. Em geral, o portador de surdez tem dificuldades de desempenhar seu papel na sociedade de maneira plena. De acordo com Ieda Chaves Pacheco Russo, presidente da International Society of Audiology, que assina o prefácio do livro, a surdez acarreta sérias implicações psicossociais para a qualidade de vida do portador e das pessoas que convivem com ele no dia-a-dia.

Em depoimento utilizado no livro, Helen Keller, escritora e advogada nascida em 1880, surda e cega desde tenra idade, afirma que os problemas da surdez são mais profundos, mais complexos e mais importantes que os da cegueira. “A surdez é o maior dos infortúnios, a perda do mais vital dos estímulos: o som da voz, que nos traz a linguagem, desencadeia nossos pensamentos e nos mantém na companhia intelectual dos homens.”

Na obra, Mangabeira aborda também a condição de isolamento a que estão submetidas as pessoas surdas e, com base nessa idéia, explica os problemas da audição, destacando: o funcionamento do ouvido, os tipos de surdez, a manifestação da doença na infância e as controvérsias na área da educação de surdos.

“Para mim, a surdez neurossensorial é a mais incapacitante das doenças humanas. Além de muito mais freqüente que as perturbações visuais e afecções cardiovasculares. Isso é um fato, já reconhecido pela Organização Mundial de Saúde”, afirma o autor.

Segundo o médico, cuidar dos ouvidos, conservar a audição e estabelecer condições para a aquisição da linguagem são, portanto, tarefas da mais alta importância. “Tarefas certamente multidisciplinares, em virtude de sua própria complexidade, que exigem uma atitude de reverência a esse extraordinário órgão de sentidos de que somos possuidores”, diz.

O autor - Pedro Luiz Mangabeira Albernaz nasceu em Campinas e é otorrinolaringologista do Hospital Israelita Albert Einstein, professor titular de Otorrinolaringologia da Unifesp – Escola Paulista de Medicina, presidente da Associação William House de Otologia e membro do Collegium Oto-rhino-laryngologicum Amicitiae Sacrum.

Em 1999, foi coordenador científico da campanha “Quem ouve bem aprende melhor”, promovida pela Sociedade Brasileira de Otologia com o patrocínio dos Ministérios da Educação e da Saúde, em que avaliou a audição de crianças das escolas públicas.

É organizador do livro Durma bem, viva melhor, também da MG Editores, 160 páginas, preço de R$ 33,40 | ISBN: 978-85-7255-057-4 | Atendimento ao consumidor: (11) 3865-9890 | Site: www.mgeditores.com.br

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