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15/03/2008 - 12:25

Grupo Agrenco inaugura primeiro complexo industrial com equipamentos Dedini

A planta com tecnologia flex está localizada no Alto Araguaia (MT).

Piracicaba – O Grupo Agrenco inaugura hoje o seu complexo industrial no Alto Araguaia (MT) com equipamentos fornecidos pela Dedini S/A Indústrias de Base – uma das unidades apresenta tecnologia flexível para produção de 180 mil toneladas/ano de óleo vegetal refinado e/ou biodiesel, e a outra trata-se de uma caldeira para co-geração de energia elétrica, com capacidade para produzir 150 toneladas/hora de vapor. Além disso, o complexo também é composto pelas unidades de esmagamento de soja e de prensagem de oleaginosas como caroço de algodão, semente de girassol e crambe.

Essa é a primeira vez que a Dedini fornece as caldeiras integradas às unidades de produção de óleo e/ou biodiesel, gerando energia elétrica e térmica para o funcionamento das indústrias e para a venda do excedente de eletricidade às concessionárias da região. As caldeiras serão movidas a partir da queima do capim brachiaria por meio da tecnologia desenvolvida pela Dedini.

A Dedini vai fornecer mais duas plantas para o grupo que estão sendo implantadas em Caarapó (MS) e em Marialva (PR) com capacidade de 100 mil toneladas/ano de óleo refinado e/ou biodiesel cada. Em Caarapó também será instalada uma caldeira que vai produzir 100 toneladas de vapor/hora.

Além do projeto das unidades e dos equipamentos, a Dedini também será responsável pela confecção, montagem em campo e início de operação das três plantas.

O fornecimento das plantas ficou a cargo de um consórcio entre as empresas Alloco (responsável pela preparação da soja), De Smet Ballestra (responsável pela extração do óleo) e Dedini (responsável pela produção do óleo e/ou biodiesel e caldeiras).

A Dedini vem trabalhando fortemente na liderança do mercado de instalações de biodiesel. Com esta planta, já forneceu cinco usinas de biodiesel para o mercado interno: Bertin (100 mil toneladas/ano), Granol (100 mil toneladas/ano), Caramuru (100 mil toneladas/ano), Barralcool (50 mil toneladas ano) e está fabricando mais duas – para o grupo Agrenco (100 mil toneladas/ano cada) e para Bionasa (200 mil toneladas/ano).

Grupo Agrenco - O novo complexo, em Alto Araguaia, será o único do Brasil com produção integrada e tecnologia que permite flexibilidade para a produção de diversos tipos de farelos, óleos vegetais, biodiesel, além de energia elétrica, de acordo com a demanda. A planta está dividida em quatro unidades distintas: esmagamento de soja; prensagem de caroço de algodão, girassol e crambe; produção de óleo vegetal refinado e/ou biodiesel e co-geração de energia elétrica. Destaca-se por ser moderno, com baixo custo de processamento e consumo de energia e flexibilidade para utilizar diversas fontes alternativas de matéria-prima, além de preservar o meio ambiente. Apresenta ainda tecnologia flexível para a produção de óleo vegetal refinado para consumo humano ou biodiesel, além de glicerina.

A unidade de co-geração de energia elétrica conta com caldeiras flexíveis, projetadas para queimar qualquer tipo de biomassa. Inicialmente o grupo investe na queima do capim brachiaria e já conta com mais de 13 mil hectares arrendados para a plantação deste insumo agrícola. De toda a energia gerada pela fábrica, 30% será consumida pelo próprio complexo, e 70% será vendida para a rede de energia.

A Companhia irá inaugurar mais duas plantas com tecnologia semelhante em abril (Caarapó – MS) e maio (Marialva – PR). O investimento total dos três projetos é de cerca de US$ 190 milhões.

Sustentabilidade - O Complexo Industrial de Alto Araguaia foi projetado para produzir energia totalmente limpa e renovável e se enquadra nos padrões de exigência mundial em termos de poluição ambiental. O complexo tem condições de gerar CER (créditos de carbono). As metodologias já foram apresentadas e estão aguardando aprovação do corpo técnico da ONU em Bonn, Alemanha. Em virtude disso, a Companhia poderá trabalhar futuramente com a promoção de produção de segunda safra tanto para girassol e crambe quanto para o plantio de capim em terras desgastadas, antes improdutivas. As próprias cinzas produzidas com a queima do capim brachiaria serão reutilizadas como adubo. A usina também conta com sistema especial de reuso da água, no qual toda água já utilizada na caldeira retornará ao lago artificial que a companhia construiu especialmente para o processo.

Dedini - A Dedini S/A Indústrias de Base fornece plantas e unidades completas, peças, componentes, equipamentos e serviços para diversos segmentos de mercado. Com sede em Piracicaba (SP) e unidades em Sertãozinho (SP), Maceió (AL) e Recife (PE), o grupo foi fundado há 88 anos e é líder mundial no fornecimento de equipamentos e plantas completas para o setor sucroalcooleiro. Atualmente, as destilarias projetadas e montadas pela Dedini são responsáveis por 80% da produção nacional de álcool e cerca de 25% da produção mundial. Na área de plantas de biodiesel tem participado fortemente, apresentando atualmente 80% do market-share dos fornecimentos de plantas com capacidade de 50 mil toneladas/ano.

A equipe de profissionais da empresa está capacitada a oferecer serviços variados, como estudos de viabilidade, avaliações iniciais de processo, projetos de engenharia, fabricação de equipamentos, supervisão de montagens, montagem e instalação de indústrias em diversas áreas: açúcar e etanol; alimentos, sucos e bebidas; biodiesel; celulose e papel; cervejarias; cimento; energia e co-geração; fertilizantes; hidroelétricas; mineração e metalurgia; petróleo, gás e petroquímica; química; siderurgia e tratamento de efluentes. A Dedini emprega hoje cerca de cinco mil funcionários.

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