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03/02/2017 - 08:12

Estatísticas da cadeia farmacêutica brasileira em 2016, segundo a Abiquifi

De acordo com as estatítiticas da Associação Brasileira da Indústria Farmoquímica e de Insumos Farmacêuticos(Abiquifi), há algum tempo, a balança comercial brasileira vem acumulando resultados positivos. — Infelizmente, esses resultados não se constituem de crescimento das exportações superiores ao das importações. Eles espelham o quadro recessivo da nossa economia, registrando reduções tanto nas exportações quanto nas importações. Sendo as importações impactadas em maior proporção—analisa a entidade.

Exportações X importações de insumos farmacêuticos — Em relação às exportações e importações brasileiras de insumos farmacêuticos — que é historicamente deficitária, em função da grande demanda das indústrias farmacêuticas por produtos importados inexistentes em nosso mercado ou fornecidos por menores valores no mercado externo —, a redução do déficit torna-se o alvo a ser perseguido. Fato que ocorre desde 2015, quando as exportações caíram de US$ 674 milhões, em 2014, para US$ 621 milhões (-7,9%) e as importações caíram de US$ 2.822 milhões para US$ 2.502 milhões (-11,4%), reduzindo o déficit de US$ 2.208 milhões para US$ 1.881 milhões (-14.8%), representando uma economia de US$ 327 milhões.

—O ano de 2016 trouxe nova redução desse déficit, em menor proporção. Mas vale destacar que essa redução, em grande parte, foi garantida por uma representativa alta nos valores acumulados pelas exportações. Os números do ano passado foram: alta nas exportações de US$ 621 milhões, em 2015, para US$ 667 milhões (+7,4%) e queda nas importações de US$ 2.502 milhões para US$ 2.462 milhões (- 2,6%), reduzindo o déficit de US$ 1.881 milhões para US$ 1.795 milhões (-4,6%), representando uma economia de US$ 86 milhões—informou a Abiquifi.

Exportações X importações de medicamentos: em relação às exportações e importações brasileiras de medicamentos — também historicamente dependente de importações —, após queda no déficit registrada em 2015, em 2016 esse número voltou a subir.

—Em 2015, registramos grande queda nas exportações, que passaram de US$ 1.308 milhões, em 2014, para US$ 1.078 milhões (-17,6%), e também nas importações, que passaram de US$ 6.840 milhões para US$ 5.913 milhões (-13,6%), com déficit passando de US$ 5.532 milhões para US$ 4.835 milhões (-12,6%), representando uma economia no desembolso de US$ 697 milhões”, destacou em estatística.

—Já em 2016, registramos queda nas exportações de US$ 1.078 milhões, em 2015, para US$ 952 milhões (-11,7%) e manutenção nas importações de US$ 5.913 milhões para US$ 5.956 milhões (+0,7%), elevando o déficit de US$ 4.835 para US$ 5.004 milhões (+3,5), representando um acréscimo no desembolso, em relação ao ano passado, de US$ 169 milhões—completa.

Resultados da cadeia farmacêutica brasileira: os gráficos a seguir mostram os resultados das exportações e das importações da cadeia produtiva farmacêutica brasileira vistas isoladamente.

Ainda segundo a demonstração da Abiqifi, as exportações de insumos farmacêuticos e medicamentos somaram US$ 1.620 milhões em 2016, contra US$ 1.699 milhões em 2015, registrando queda de 4,6%. Esse resultado é composto da seguinte forma: os insumos farmacêuticos registraram alta de 7,4%, acumulando US$ 667 milhões em 2016, contra US$ 621 milhões em 2015; já os medicamentos recuaram 11,7%, acumulando US$ 952 milhões em 2016, contra US$ 1.078 em 2015.

Já as importações da cadeia somaram US$ 8.418 milhões em 2016, contra US$ 8.415 milhões em 2015, mantendo-se praticamente estáveis (+0,04%). Esse resultado é composto por: redução de 1,6% nas importações de insumos em relação ao ano anterior — US$ 2.462 milhões em 2016 contra US$ 2.502 milhões em 2015 — e ampliação de 0,7% nas importações de medicamentos — US$ 5.956 em 2016 contra US$ 5.913 em 2015.

Reflexões: — O lhando os gráficos, ao longo dos anos, observamos que a dependência do setor farmoquímico-farmacêutico brasileiro por produtos importados — acabados ou não — vem recuando de suas máximas históricas, registradas em 2013 e 2014, mas é ainda muito grande.

Outra observação a ser feita sobre as quedas dos totais registrados por exportações e importações é que as exportações retornam a um patamar próximo ao registrado em 2010, enquanto as importações retomam 2011.[www.abiquifi.org.br].

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