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15/03/2008 - 12:49

Agrenco inaugura complexo industrial no Mato Grosso

A planta apresenta tecnologia flex e tem sistema integrado para esmagamento de soja, prensagem de oleaginosas, produção de óleos, farelos, biodiesel e de co-geração de energia elétrica

A Agrenco, grupo especializado em fornecer soluções integradas e personalizadas em toda a cadeia do agronegócio, inaugurou no dia 14 (sexta-feira), o seu primeiro complexo industrial localizado no Alto Araguaia, Mato Grosso. Este será o único complexo brasileiro com produção integrada e tecnologia que permite flexibilidade para produção de diversos tipos de farelos, óleos, biodiesel e energia elétrica simultaneamente, de acordo com a demanda. A planta está dividida em quatro unidades: (i) esmagamento de soja, (ii) prensagem de caroço de algodão, semente de girassol e de crambe, (iii) produção de óleo vegetal refinado e/ou biodiesel e (iv) co-geração de energia elétrica.

O novo complexo destaca-se por ser moderno, de baixo custo, poupador de energia, conta com fontes alternativas de matéria-prima, alem de preservar o meio ambiente. Esta também será a primeira planta no Brasil a produzir o farelo super hipro (SHP), com mais de 50% de proteína. A unidade de prensagem está preparada para a produção dos farelos de girassol, caroço de algodão e outras oleaginosas de alta qualidade. “Seremos a maior fábrica da América Latina em termos de processamento de sementes alternativas à soja, somos a única no mundo a produzir, nesta escala e com esta tecnologia, proteínas livres de salmonela. Através das melhores características do farelo de soja produzido nesta nova unidade, nossos clientes obterão uma melhor conversão de proteína vegetal em animal nos animais alimentados com este novo produto”, afirma o CEO da Agrenco, Antônio Iafelice.

O complexo também apresenta tecnologia flexível para a produção de óleo vegetal refinado para consumo humano ou biodiesel, além da glicerina. “Se o mercado pedir, também estamos equipados para processar biodiesel padrão europeu e norte americano (BD 100) a partir de qualquer matéria prima gordurosa, resíduos gordurosos e de recuperação pós uso de óleos e gorduras vegetais, e tudo isso simultaneamente”, completa o executivo.

A unidade de co-geração de energia elétrica conta com caldeiras flexíveis, projetadas para queimar qualquer tipo de biomassa. Inicialmente o grupo investe na queima do capim brachiaria e já conta com mais de 13 mil hectares arrendados para a plantação deste insumo agrícola. O processo da queima ferve a água dentro da caldeira que gera como resultado o vapor, que será utilizado tanto no impulso do funcionamento da esmagadora de soja quanto para a produção de energia elétrica. De toda a energia gerada pela fábrica, 30% será consumida pelo próprio complexo, e 70% será vendida para rede de energia. “O cultivo do campo capim é feito em terras de baixa qualidade, inutilizáveis para plantio de grãos. Com isso, diminuiremos a queima de lenha dos cerrados e a poluição nas cidades a custos competitivos. Geraremos mais emprego e renda no campo”, destaca Iafelice. Com a chegada da nova fábrica, 180 novos empregos diretos foram gerados, além do beneficio a mais de quatro mil famílias de pequenos produtores da região.

O complexo tem capacidade anual para esmagar 900 mil toneladas de soja e produzir 630 mil toneladas de farelo de soja com alto teor de proteína, além de 176 mil toneladas de óleo de soja vegetal. “Temos acesso a um grande volume de sementes oleaginosas na América do Sul, em particular no Brasil, e já firmamos contratos de compra de soja com grandes produtores e cooperativas, de forma a garantir o fornecimento confiável e eficaz da matéria-prima no longo prazo”, afirma Iafelice.

A unidade de Alto Araguaia está diretamente interligada a linha férrea, e a maior parte da produção será escoada pelos trens diretamente ao Porto de Santos, em São Paulo. O objetivo é exportar 100% do farelo. A Agrenco já tem planos para distribuição com parceiras na Europa, além do relacionamento já existente com a multinacional japonesa Marubeni, considerada parceira na joint venture de biocombustíveis e uma das investidoras da companhia. O Grupo pretende inaugurar mais duas plantas com tecnologia semelhante em Caarapó, Mato Grosso do Sul e Marialva, Paraná, ainda no primeiro semestre desse ano. O investimento nestes três projetos é cerca de US$ 190 milhões.

Sustentabilidade - O complexo de Alto Araguaia foi arquitetado para produzir energia totalmente limpa e renovável e se enquadra nos padrões de exigência mundial em termos de poluição ambiental. O complexo terá condições de gerar CER (créditos de carbono). As metodologias já foram apresentadas e estão aguardando aprovação do corpo técnico da ONU em Bonn, Alemanha. Em virtude disso, pode trabalhar com a promoção de produção de segunda safra tanto para girassol e crambe quanto para plantio de capim em terras desgastadas e que antes eram improdutivas.

Além disso, as cinzas produzidas com a queima do capim brachiaria serão utilizadas como adubo para o próximo plantio deste insumo agrícola. A usina também tem o sistema especial de reuso da água. Toda a água já utilizada na caldeira retornará ao lago artificial que a companhia construiu especialmente para este processo.

Valores de Recebimento: . 400 mil toneladas/ano de soja geneticamente não modificada (non GMO) | . 500 mil toneladas/ano de soja geneticamente modificada (GMO) | . 180 mil toneladas/ano de caroço de algodão | . 120 mil toneladas/ano de semente de girassol | . 180 mil toneladas/ano de gordura animal | . 270 mil toneladas/ano de biomassa, principalmente capim brachiaria.

Valores de Produção: . 630 mil toneladas/ano de farelo de soja super hipro (SHP) | . 42 mil toneladas/ano de farelo de semente de girassol | . 88 mil toneladas/ano de farelo de semente de caroço de algodão | . 80 mil toneladas/ano de óleo de soja | . 180 mil toneladas/ano de óleo refinado e/ou biodiesel | . 26 mil toneladas/ano de óleo de caroço de algodão | . 48 mil toneladas/ano de óleo de girassol | . 200 mil MWh/ano (energia elétrica).

Grupo Agrenco - A Agrenco é um grupo de prestação de serviços integrados que atua nos setores de agronegócio, em âmbito mundial. A companhia está presente em toda a cadeia do agronegócio: compra da produção e prestação de assistência técnica e financeira a produtores (originação), armazenamento e transporte de produtos agrícolas (logística) e venda e distribuição destes produtos a consumidores finais em todo o mundo (distribuição). O modelo de negócios da Agrenco agrega valor devido à natureza rastreável dos produtos e aos serviços diferenciados oferecidos a clientes e fornecedores.

Em seu portfólio, o Grupo se destaca por trabalhar diretamente com soja, farelo de soja, óleo de soja, milho, trigo, sorgo e fertilizantes. Com sede na Suíça, sua atuação se estende em países como Argentina, Brasil, Cingapura, França, Holanda, Itália, Ilha da Madeira, Malta, Noruega, Paraguai, Polônia e Reino Unido.|| Site: www.agrencogroup.com

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