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14/02/2017 - 07:49

Navio Vicente Pinzon da Aliança chega a Salvador com o maior volume de cargas desde 2014


São Paulo — A Aliança Navegação e Logística, líder em cabotagem no Brasil, tem um motivo especial para comemorar. O navio Vicente Pinzon, que começou a atuar na cabotagem em 2014, chegou ao Porto de Salvador (BA) neste sábado com seu maior volume de cargas desde o início de sua operação: pouco mais de 50.000 toneladas e cerca de 3050 TEUs.

O navio partiu do Porto de Rio Grande (RS), passando por Imbituba e Itapoá, em Santa Catarina, Santos (SP) e Sepetiba (RJ) para embarque e desembarque de cargas, e subiu para o Porto de Salvador (BA). Entre as principais cargas transportadas pelo Vicente Pinzon estão gêneros alimentícios, produtos de higiene e limpeza, madeira e compensados, papel e celulose, resinas, estruturas e chapas de aço, entre outros. Após a escala em Salvador, o navio segue em direção a Manaus, com paradas em Suape (PE), Pecem (CE) e Vila do Conde (PA), dando continuidade ao ciclo de descarga de mercadorias do Sul e Sudeste e novos embarques do Nordeste para a Região Norte do Brasil.

Segundo o gerente de vendas da Aliança, Jaime Batista, o principal motivo para o navio estar tão carregado é a conversão de carga do rodoviário para o modal marítimo. “Houve um aumento da percepção das empresas de que a cabotagem é mais competitiva, com reduções de preços que chegam a 20% para longas distâncias, em relação ao rodoviário”, destaca o executivo.

Outro fator que tem impulsionado a cabotagem é o serviço porta a porta (full container ou carga fracionada), que une rapidez e economia por meio de um planejamento de operações multimodais, utilizando o melhor de cada um dos modais - marítimo, rodoviário e ferroviário. Praticamente todos os produtos podem ser transportados dessa forma, permitindo que as cargas cheguem seguras e dentro do prazo aos seus variados destinos.

Para quem utiliza o transporte marítimo, outras vantagens são a rastreabilidade em qualquer ponto e menor índice de avarias. Por ano, a cabotagem elimina cerca de 300 mil viagens de longa distância das estradas brasileiras, mantendo, no entanto, curtas viagens nas pontas — entre o embarcador e o porto, na origem, e entre o porto e o cliente final, no destino. “Atualmente, o nível de pontualidade nas entregas varia de 95% a 98%, despertando o interesse de empresas que buscam alternativas mais sustentáveis e preços competitivos”, complementa Marcus Voloch, gerente geral de Mercosul e Cabotagem da Aliança. Marcus ressalta a importância do serviço da Aliança na integração das cadeias logísticas de diversas empresas, de norte a sul do país, que podem contar com um serviço econômico, sustentável e, principalmente, extremamente confiável sob o aspecto de pontualidade e segurança da carga.

Perfil — A Aliança Navegação e Logística foi fundada em 1950 por Carl Fisher. Em 1998, a empresa foi adquirida pelo Grupo Oetker, também proprietário da Hamburg Süd. Em 1999, a Aliança retoma o transporte de cabotagem no Brasil, que até então era subutilizado.

Entre 2013 e 2014, a Aliança reestruturou sua frota de cabotagem com um investimento de R$ 700 milhões na compra de 6 navios porta-contêineres com capacidades que variam de 3.800 TEUs a 4.800 TEUs. Atualmente, a empresa conta com 11 navios em operação no serviço, com amplo atendimento em 15 portos de Buenos Aires até Manaus, e um total de 104 escalas mensais.

A Aliança é market leader na cabotagem e possui uma carteira de clientes que vai do arroz ao zinco, com grandes, pequenas e médias empresas e em praticamente todos os segmentos do mercado, com destaque cada vez maior para os segmentos de bens de consumo duráveis. No ano passado, obteve um faturamento de R$ 3,3 bilhões e movimentou 673 mil contêineres.

A empresa tem forte atuação no mercado externo, com 25 navios porta-contêineres que fazem a rota internacional, distribuídos em nove serviços. Além disso, oferece o transporte de granéis (fertilizantes, grãos e minérios), onde são utilizados 8 navios com capacidade que vão de 38 mil toneladas a 45 mil toneladas.

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