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17/02/2017 - 07:49

O papel do fisioterapeuta em casas de repouso

Muitas, se não a maioria, das Instituições de Longa Permanência de Idosos (abrigos, asilos, casas de repouso) não contratam especialistas como, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e profissionais da Educação Física, com registro em carteira de trabalho. O fato de não estarem contemplados como obrigatoriedade nas legislações vigentes sobre o assunto, pode ser considerada uma barreira para que essa formalização aconteça.

Com base em minha experiência como funcionário em uma Instituição de Longa Permanência de Idosos (ILPI), no Rio de Janeiro, é extremamente importante a atuação profissional do Fisioterapeuta, como integrante de uma equipe de saúde própria da instituição, atendendo não apenas aqueles idosos que contratam particularmente o serviço para o atendimento individual, mas sim, tornar mais clara a importância de tê-lo nessa equipe para benefício na coletividade dos idosos institucionalizados.

O fisioterapeuta necessitará fundamentalmente de conhecimentos no campo da Gerontologia, sendo um profissional que pode atuar em todos os níveis de atenção à saúde (primária, secundária e terciária), como, por exemplo, a observação constante e comprometimento pela preservação da autonomia e independência dos idosos, conversando com a equipe sobre a melhor abordagem a ser adotada em prol da saúde dos mesmos, como também respeitando sempre o seu direito de liberdade.

Com o acompanhamento do fisioterapeuta, os idosos podem realizar exercícios individuais direcionados às situações específicas, como prejuízos físico-funcionais, distúrbios no equilíbrio e marcha, fraqueza muscular, dentre outros. Além disso, o profissional possibilita a rápida intervenção nos quadros agudos respiratórios, como também no manejo das dores músculos esqueléticas e articulares, potencializando a melhora para todo idoso institucionalizado que necessitar.

Infelizmente, hoje temos uma precariedade nos serviços ofertados nas Instituições de Longa Permanência de Idosos, principalmente na rede pública, que a cada dia estão reduzindo o seu quadro de funcionários. É importante ressaltar as inúmeras possibilidades de atuação na área, e que seja um incentivo para a abertura de mercado de trabalho e formalização do Fisioterapeuta, para benefícios, não somente nos atendimentos individuais, mas também favorecendo na saúde coletiva dos idosos institucionalizados.

. Por: Rubens Guimarães, Membro do Corpo Diretivo do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Estado do Rio de Janeiro.| Sinfito-rJ-O Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Estado do Rio de Janeiro foi criado em 10 de agosto de 1988, constituído para fins de proteção e representação legal da categoria. O Sinfito-RJ mantém serviços de orientação jurídicas e trabalhistas para seus filiados, além de disponibilizar benefícios nas áreas de saúde, educação e profissional. | www.sinfitorj.com.br

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