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18/02/2017 - 08:14

Exame minimamente invasivo pode evitar mortes por doença arterial coronária

Segundo radiologista, pacientes com risco baixo e moderado são os que mais se beneficiam.

A doença arterial coronária (DAC) é a forma mais prevalente das doenças cardiovasculares — principal causa de morte no mundo todo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, morreram quase 350 mil brasileiros no ano passado por problemas cardíacos. Somente neste começo de ano, esse número já está quase em 44 mil –—podendo ser conferido em tempo real no site www.cardiometro.com.br.. Vale dizer que a DAC compromete a qualidade de vida dos pacientes e ainda representa um alto custo para o sistema de saúde. Por isso, prevenção é palavra-chave para viver mais e melhor.

De acordo com Leonardo Iquizli, médico radiologista do CDB Medicina Diagnóstica, em São Paulo, a angiotomografia coronariana revolucionou a abordagem diagnóstica dos pacientes com suspeita de doença arterial coronária. O exame é minimamente invasivo, sendo realizado entre dez e quinze minutos. O uso de contraste iodado é importante para obter imagens do coração e suas artérias com grande resolução. A acurácia dos resultados é superior a 90%.

“Além de ser minimamente invasivo, a principal qualidade desse exame é descartar a possibilidade de lesões obstrutivas das artérias coronárias. Isso faz da angiotomografia uma ferramenta poderosa para os médicos clínicos e cardiologistas, com potencial de uso tanto no rastreamento, como no pronto-socorro – além de evitar procedimentos desnecessários e de maior risco”, diz Iquizli.

Como metade dos infartos acontece subitamente, sem que os pacientes tenham apresentado qualquer sintoma, é importante investir em exames preventivos. De acordo com o radiologista, quando o paciente apresenta baixo risco, é mais comum eleger o teste ergométrico para dar início à investigação, por se tratar de um exame menos invasivo, capaz de fornecer sinais indiretos de obstrução das artérias. Já se o paciente apresentar alto risco, o cateterismo costuma ser indicado diretamente – permitindo o diagnóstico e o tratamento da obstrução.

Por outro lado, a angiotomografia tem se provado uma excelente opção em pacientes com risco entre baixo e moderado. Afinal, é muito menos invasiva do que um cateterismo e oferece informações que outros exames não oferecem, como imagens da parede da artéria, das placas de ateroma e do coração, além de permitir reconstruções em 3D e sugerir diagnósticos alternativos.

Leonardo Iquizli diz que a angiotomografia costuma ser indicada para: . Detectar anomalias congênitas nas artérias coronárias |. Pacientes com risco baixo a moderado, com sintomas atípicos para doença cardíaca |.Pacientes com risco moderado, com sintomas cardíacos suspeitos |.Pacientes com estudos funcionais duvidosos ou inconclusivos |.Avaliação pós-cirúrgica de stents e enxertos (pontes).| www.cdb.com.br

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