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18/02/2017 - 08:39

Aprendizado de um novo idioma e os benefícios para o cérebro


Já é de conhecimento nas pesquisas, que a aprendizagem de um novo idioma é sempre um ótimo exercício para o cérebro, aumentando a capacidade de reconhecer, negociar significados e essa atividade já faz com que o cérebro desenvolva habilidades cognitivas, vários avanços, aumentando sua capacidade de interpretar significados e solucionar problemas.

Com o avanço da idade nosso cérebro tende a envelhecer e a perder capacidade cognitivas , a aprendizagem de um ou dois idiomas, pode contribuir para desacelerar esse envelhecimento e desenvolver mais atenção. Isso faz com que a pessoa estimule novas áreas de conexão o que aumenta a capacidade de memorização do cérebro.

Vale a pena entender que o nosso cérebro está dividido em dois hemisférios distintos: o esquerdo e direito. O esquerdo é caracterizado por ter áreas responsáveis pelo raciocínio lógico, fala, matemática, etc., chamado "cérebro acadêmico". Já o direito, possui áreas responsáveis pelo gosto pela música, arte, dança, criatividade, etc.. Esse é o cérebro "artístico". Quanto maior a sintonia entre os hemisférios, mais forte se torna a conexão e a pessoa raciocina com mais rapidez. Aprender um novo idioma estimula o aumento da massa cinzenta, ou córtex, a fina camada que recobre o cérebro. É nela que ficam os corpos celulares dos neurônios, que processam as informações.

Não existe um método adequado para se aprender um idioma. Na verdade, isso depende de cada estudante. O melhor método é aquele que satisfaz a necessidade de cada um, qual o perfil que se identificar mais. O mais indicado é iniciar na infância pois fica mais fácil aumentar as conexões e a ativação de novas regiões do cérebro. É interessante que se busque um idioma que chame a atenção da pessoa, ative a sua curiosidade e a cultura desse País, busque a motivação em aprender, isso vai facilitar muito. Treino, dedicação e exercício diário, vai ajudar o crescimento na aprendizagem e exercitar mais ainda a memória.

. Por: André Gustavo Lima, Neurologista. Membro da Academia Brasileira de Neurologia , Membro da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral , Membro da Europe Stroke Organisation e Diretor da Clínica Neurovida.

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