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18/03/2008 - 11:33

Pabellón Cuba

Uma exposição de Lisa Schmidt-Colinet, Alex Schmoeger e Florian Zeyfang, convidados: Niklas Goldbach, Judith Hopf / Natascha Sadr-Haghighian, de 19 de março a 26 de abril de 2008, de terça a sexta-feira das 12h às 19h e sábados das 12h às 17h, Rua Gonçalves Ledo, 17- Sobrado- Centro - Rio de Janeiro, RJ – Brasil. | Telefone: (55 21) 2222-1651| E-mail: [email protected]

Em Cuba, nos anos 1960 e 1970, um estranho encontro aconteceu: A Revolução encontrou-se com a Arquitetura Moderna. As dinâmicas dos eventos políticos – os únicos do último século cujos resultados ainda não foram revogados – encontraram-se com uma arquitetura única, uma mistura de elementos locais caribenhos, a técnica de pré-fabricação e uma concepção moderna de espaços fluidos e abertos. A exposição Pabellón Cuba acontece ao redor desse estranho encontro.

A base para a exposição na A Gentil Carioca, desenvolvida por Lisa Schmidt-Colinet, Alex Schmoeger e Florian Zeyfang, é uma representação espacial, um modelo em diferentes escalas do pavilhão Cubano na Exposição Mundial em Montreal em 1967. O prédio – construído para abrigar uma exposição com o lema da Expo 67, "O Homem e seu mundo” – foi criada por Vittorio Garatti, Sergio Baroni e Hugo D´Acosta. Com suas múltiplas superfícies brancas arranjadas em diferentes ângulos e “um empilhamento reluzente de passagens retangulares em cores brilhantes” (Nicholas Taylor em Design, 1967), o prédio temporário permaneceu fiel aos ideais modernos: flexibilidade, viagens, a nova vida nômade.

A flexibilidade desse pavilhão tinha por objetivo transformar o espaço de apresentação em um objeto transportável para ser reutilizado mais tarde como um pavilhão de exibição em Cuba. De fato, o pavilhão foi desmontado em Montreal e transportado, mas desde então, nunca foi montado em lugar algum. Ninguém parecia saber onde foram parar os materiais, possivelmente foram usados para outros propósitos nos anos seguintes à Expo.

A exposição "Pavilion" apresentava Cuba em dois caminhos contrastantes: de um lado a exposição anti-imperialista, mostrando Cuba em três diferentes períodos, antes da Revolução, em 1959 e em seu estado contemporâneo (1967), por outro lado uma área divertida onde eram servidos comida cubana, drinks e música. Como mencionou certa vez o arquiteto Roberto Gottardi, o Pavilhão Cubano em Montreal foi um dos raros eventos de notável trabalho interdisciplinar, aproximando artistas performáticos, designers de moda e designers gráficos, cineastas, arquitetos e também cozinheiros.

Na exposição Pabellón Cuba, o pavilhão serve como um ícone das idéias de arquitetura dos anos 1960 e – e nessa nova versão de modelo nômade – como um pano de fundo para diferentes projeções visuais que tematizam questões políticas e de utopia, de arquitetura e apresentação e propaganda política.

As projeções são usadas para “jogar” com o pavilhão, e os convidados são chamados a propor vídeos eu formulem visões sobre essas questões, incluindo Niklas Goldbach e Judith Hopf / Natascha Sadr-Haghighian.

Como parte do coletivo RAIN, Lisa Schmidt-Colinet, Alex Schmoeger e Florian Zeyfang desenvolveram um projeto de exposição extensiva durante a VIII Bienal de Havana, sediada em Vedado. Durante a exposição e como um lançamento mundial, eles irão apresentar juntamente com o co-curador Eugenio Valdés Figueroa o livro “PABELLÓN CUBA – 4D 4Dimensions, 4 Decades” (b_books: Berlin 2008). Entre os artistas estão Ernesto Neto, José Patrício, Daniel Lima, o grupo de artistas Bijari e muitos outros.

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