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23/02/2017 - 07:29

RDO Diagnósticos Médicos alerta para crescimento da sífilis em gestantes

Diretor de Medicina Fetal do RDO esclarece sobre importância do teste durante o pré-natal para detectar a doença e prevenir que a bactéria seja transmitida ao bebê; Segundo Ministério da Saúde, contaminação em grávidas cresceu 120% nos últimos 5 anos.

O número de casos de sífilis em gestantes aumentou 120% em cinco anos no Brasil. De 5 casos por 1.000 nascidos vivos em 2011 passou para 11,2 em 2015, segundo o Ministério da Saúde. Uma das principais causas é a falta de proteção durante as relações sexuais. Entre as complicações da doença estão aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e morte ao nascer. Diante de cenário alarmante, o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal passou a ser fundamental.

“O acompanhamento pré-natal adequado é a chance de quebrar todo o ciclo da doença. A sorologia para sua detecção deve ser feita de rotina já na primeira consulta”, afirma o médico David Pares, diretor de Medicina Fetal do RDO Diagnósticos Médicos e chefe do Departamento de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina (Unifesp).

O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue. Caso o resultado seja positivo, a gestante deve fazer tratamento indicado pelo médico o mais rápido possível para evitar complicações e que a bactéria seja transmitida para o bebê. “Feito o diagnóstico, deve ser instituído de imediato o tratamento com antibióticos ou anti-infecciosos, o que irá proteger o feto da transmissão placentária. Se a contaminação fetal já estiver ocorrido, o tratamento por via materna diminui a chance de tais acometimentos”, explica o Dr. Pares.

Muitas vezes, segundo o médico, o diagnóstico é dificultado pelo desaparecimento da lesão inicial depois de quatro semanas, o que faz a paciente pensar que está curada espontaneamente. Como as outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), a prevenção da sífilis deve ser inicialmente no ato sexual com o uso de preservativos.

O que é a doença —A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, causada pela bactéria Treponema pallidum, apresenta várias manifestações clínicas e diferentes estágios. As complicações para as gestantes, a princípio, são as mesmas que acometem qualquer pessoa. Dependendo do estágio, a paciente apresenta lesão genital com bordas endurecidas, que desaparece em quatro semanas. Depois de quatro a oito semanas, surgem lesões eritematosas na pele e a sífilis terciária, que pode ser no sistema nervoso central, pulmões etc.

Para o feto, explica o Dr. Pares, a contaminação via sanguínea pode causar óbito fetal, restrição do crescimento com baixo peso, e sífilis congênita com alterações como hepatomegalia (fígado grande), surdez, fissuras próximo à boca, dificuldades de desenvolvimento cerebral, más-formações ósseas e dentárias.

Outros exames —O RDO Diagnósticos Médicos oferece um painel de exames para a pesquisa de agentes infecciosos. Esses testes identificam o contato da gestante com micro-organismos causadores de doenças, que podem interferir no desenvolvimento saudável da gestação. Veja as doenças que podem ser detectadas, além da sífilis: . HIV quando é conduzida adequadamente na gestação e parto, reduz-se muito as chances de ocorrer a transmissão para o feto.

. Hepatite B e C, no caso da B se a pesquisa na mãe for positiva, pode-se medicar o recém-nascido, reduzindo o risco de contaminação e as consequentes complicações como o risco de desenvolver cirrose hepática e câncer.

. Toxoplasmose (toxoplasma gondii) pode passar pela placenta e gerar consequências para o feto. Para minimizar os efeitos da infecção, medica-se a gestante. No caso de o exame ser negativo, aconselha-se a repetição a cada três meses, além dos cuidados de dieta e higiene, já que a contaminação pode acontecer por via oral.

. Rubéola pode causar más-formações cardíacas, oculares e cerebrais no feto, assim como pode provocar o abortamento e parto prematuro.

. Citomegalovírus que pode passar para o feto e ocasionar baixo peso, microcefalia, icterícia, além de ser a principal causa de surdez congênita.

Sobre Dr. David Pares, diretor médico de Medicina Fetal do RDO, chefe do Departamento de Obstetrícia da Escola Pauista de Medicina (Unifesp), professor-adjunto de Medicina Fetal da Unifesp-EPM, mestrado e doutorado pela Unifesp-EPM, chefe do Serviço de Atendimento à Gestante e do Setor de Rastreamento de Aneuploidias (Unifesp-EPM).

RDO Diagnósticos Médicos —Trata-se de um moderno centro de diagnósticos, que oferece atendimento totalmente personalizado e individualizado. Entre suas especialidades, o RDO realiza exames nas áreas de medicina laboratorial, incluindo imunologia, genética, medicina fetal, endoscopia digestiva, histeroscopia e medicina ultrassonográfica.

O diferencial do RDO Diagnósticos Médicos é a Imunização da Reprodução Humana, nova especialidade médica que contribui com a área, e que busca auxiliar casais com perdas gestacionais repetidas, abortos recorrentes, falhas em ciclos de fertilização in vitro (FIV) ou infertilidade sem causa aparente (ISCA).

Ricardo de Oliveira, diretor médico e fundador do RDO Diagnósticos Médicos, uniu sua experiência de mais de 40 anos em Medicina Laboratorial a uma equipe seleta de profissionais titulados em altos níveis de suas especialidades, para oferecer o que há de melhor e mais moderno em Medicina Diagnóstica. Publicou mais de 100 trabalhos científicos e 500 Abstracts.

Foi fundador, diretor e vice-presidente executivo da R&D Hemagen Diagnostics, nos Estados Unidos, entre 1985 e 2000. Atuou como diretor nos laboratórios da Boston University (EUA) (1984-1985), Hospital A. C. Camargo (1990-2000), Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1996-2000).

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