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23/02/2017 - 07:51

Ajuste orçamentário das famílias acelera confiança do Consumidor

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas subiu 2,5 pontos em fevereiro, alcançando 81,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014 (86,4).

“A segunda alta consecutiva da neste ano parece estar relacionada à aceleração do ajuste orçamentário das famílias propiciado pela desaceleração da inflação e aceleração no ritmo de queda dos juros básicos da economia. A velocidade dessa melhora tem sido heterogênea entre as diferentes classes de renda: consumidores com maior poder aquisitivo são os que se mostram efetivamente mais satisfeitos com a situação financeira no momento e otimistas em relação aos próximos meses. Uma recuperação mais espalhada e sustentável continuará dependendo de notícias favoráveis sobre o mercado de trabalho, que ainda não vieram.” afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor.

Em fevereiro, todos os quesitos que compõem o ICC apresentaram resultados positivos na comparação com o mês anterior. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 2,2 pontos, para 70,3 pontos, o maior nível desde agosto de 2015 (71,8), enquanto o Índice de Expectativas (IE) alcançou o maior patamar desde outubro de 2014 (93,4), ao subir de 88,1 para 90,6 pontos.

O indicador de satisfação do consumidor em relação à situação financeira familiar atual subiu 4,0 pontos em relação a janeiro, atingindo o mesmo nível registrado em fevereiro do ano passado (65,6 pontos). Dentre os quesitos integrantes do ICC, aquele que mede o ímpeto para compras de bens duráveis nos próximos meses foi o que mais contribuiu para o aumento da confiança no mês. O indicador de intenção de compras passou de 69,4 para 73,3 pontos, o maior nível desde maio de 2015 (73,9).

Os resultados não são homogêneos por classes de renda. A classe de renda mais baixa devolveu em fevereiro uma parcela não desprezível dos ganhos de janeiro, enquanto a confiança das classes de renda mais altas continuaram evoluindo favoravelmente. Esta dispersão de resultados pode estar sendo influenciada pela incerteza em relação à situação financeira futura em um cenário em que o mercado de trabalho continua se deteriorando.

A confiança dos consumidores com renda familiar mensal entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 cuja variação no mês anterior tinha uma influencia no resultado do ICC, em fevereiro se manteve estável variando apenas 0,2 pontos. Enquanto os consumidores com maior poder aquisitivo (acima de R$ 9.600,00) atingiu 87,1 pontos, o maior nível desde outubro de 2014 (92,1 pontos).

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