Grupo Iguatemi encerra 2016 com receita líquida de R$ 668 milhões, crescimento de 5% ante o ano anterior

Companhia atingiu o guidance pelo oitavo ano consecutivo; Vendas também superaram expectativa e cresceram 7,3%

São Paulo — Em um ano desafiador para a economia brasileira, a Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. (Iguatemi) [Bovespa: IGTA3], apresentou bom desempenho financeiro e operacional com a receita líquida atingindo R$ 668 milhões em 2016, crescimento de 5,0% em relação a 2015, no piso do guidance. As vendas totais bateram R$ 12,7 bilhões em 2016, 7,3% acima do registrado no ano anterior.

A revisão de processos internos e o forte controle de custos possibilitou à Iguatemi atingir uma margem Ebitda de 78%, acima do guidance estabelecido para o ano. Como resultado, a companhia apresentou em 2016 um Ebitda de R$ 521 milhões. “Em um ano com tantas turbulências no país, nossos resultados mostram muita consistência e resiliência”, afirma Cristina Betts, vice-presidente de finanças e relações com investidores.

Em 2016, as vendas mesmas áreas (SAS) cresceram 2% e o desempenho das vendas mesmas lojas (SSS) apresentou aumento de 1,1% em comparação com o ano anterior. Os aluguéis mesmas áreas (SAR) e os aluguéis mesmas lojas (SSR) cresceram 6,4% e 6,9%, respectivamente, no ano contra ano.

Balanço 4T16 — A Iguatemi encerrou o quarto trimestre de 2016 com resultados resilientes: a receita líquida foi de R$ 183,8 milhões, crescimento de 6,9% em relação ao mesmo período de 2015 e as vendas cresceram 2,7% no trimestre em comparação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 3,9 bilhões. Tal resultado foi também impulsionado pela maturação dos greenfields e expansões inauguradas nos últimos anos; compra de participação no Pátio Higienópolis; adensamento do entorno imediato dos shoppings e pela atualização no mix de diversos dos empreendimentos da Iguatemi.

O lucro líquido no 4T16 foi de R$ 49,8 milhões, 18% acima do apresentado no 4T15, com margem líquida de 27,1%. O FFO atingiu R$ 76,3 milhões, crescimento de 9,8% comparado ao mesmo período do ano anterior, com margem FFO de 41,5%.

A Iguatemi reduziu ainda mais seus custos e despesas no quarto trimestre do ano passado, para R$ 41,3 milhões (excluindo depreciação e amortização), o que representa uma queda de 23,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

“Com relação ao desempenho dos shoppings em que temos 100% de participação, tivemos um crescimento de 9,4% na receita de aluguel total do trimestre, atingindo R$ 298,2 milhões. A receita de estacionamento cresceu 7% no quarto trimestre, totalizando R$ 63,2 milhões”, observa Betts.

Marcos do ano — Em 2016 foram inaugurados dois empreendimentos. No final de abril, a expansão do Iguatemi Porto Alegre foi entregue com 90% da ABL (Área Bruta Locável) comercializada, adicionando 20,4 mil m² ao empreendimento que passa a ter 59,3 mil m² de ABL. O shopping apresentou um crescimento de 29,9% de receita bruta e 44,5% de receita de estacionamento no acumulado dos últimos três trimestres de 2016 em comparação ao mesmo período de 2015, demonstrando bom desempenho no processo de maturação da expansão.

Em junho foi entregue a Torre Iguatemi Porto Alegre, um edifício comercial com 10,7 mil m² de ABL, cuja comercialização encontra-se em andamento. A nova torre faz parte da estratégia de adensamento do entorno dos shoppings e desempenhará um papel importante no caso Iguatemi Porto Alegre. “Esta inauguração marcou o final do nosso mais recente ciclo de crescimento com expansões, iniciado em 2010. De lá para cá inauguramos cinco novos empreendimentos (Iguatemi Brasília, Iguatemi Alphaville, JK Iguatemi, Iguatemi Ribeirão Preto e Iguatemi Rio Preto) e realizamos expansões em sete (Galleria, Praia de Belas, Iguatemi Esplanada, Iguatemi São Carlos, Iguatemi Campinas, Iguatemi São Paulo e Iguatemi Porto Alegre)”, explica Cristina Betts.