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24/02/2017 - 09:26

Reputation Institute divulga resultados do “Brasil Reputation Pulse”

No início de cada ano, o Reputation Institute pesquisa a reputação de milhares de empresas em todo o mundo, gerando um banco de dados inigualável e viabilizando diagnósticos setoriais que fazem parte da estratégia de centenas de clientes e parceiros. No Brasil, 330 empresas tiveram seu diagnóstico realizado em janeiro de 2017, com resultados que são por um lado surpreendentes e que, ao mesmo tempo, reforçam a importância da boa gestão da reputação para influenciar a percepção dos públicos sobre as organizações.

As grandes empresas brasileiras são avaliadas por escolha aleatória e de forma online, por mais de 10.000 pessoas – podem ser clientes ou não, ter frequentado ou não o site de uma empresa, conhecerem ou não algum funcionário, mas precisam demonstrar familiaridade e ser capazes de responder as questões sobre seus produtos e serviços, a forma como essas empresas atuam em cidadania ou como se comportam de forma ética ou justa, por exemplo. Esse é o chamado “público geral” nas pesquisas junto à população.

O resultado de 2017 trouxe novidades: pertencente ao chamado “novo mercado” e pesquisada pelo Reputation Institute pela primeira vez, a PayPal foi a empresa de melhor reputação dentre todas as que operam no Brasil – conquistando 78,7 pontos no indicador Pulse e classificando-se como “forte” na escala de valores adotada pelo RI em todo o mundo. Também faz parte desse grupo de novas empresas pesquisadas a Netflix, que estreia já figurando como uma das Top 10, com 77,6 pontos. Dentre as demais empresas, há ainda dois destaques para as brasileiras: Tigre e Tramontina – ambas com histórico de pesquisas mais recentes e sempre bem avaliadas. É importante observar, ainda, que empresas de reputação forte têm se mantido ao longo dos anos nas melhores posições: BMW, Mercedes Benz, Google, Nintendo e Dell permanecem entre as melhores no Brasil desde 2013.

Alguns movimentos sobre a percepção da sociedade são também interessantes de ser analisados. Historicamente, as empresas de alguns setores são sempre mais bem percebidas, como é o caso de cosméticos, produtos de consumo em geral, moda e as que produzem veículos, além das de tecnologia. Fica claro que é mais fácil para uma empresa ser bem avaliada quando ela atua em produção de bens e não na prestação de serviços, que é mais suscetível a erros humanos, problemas em processos ou atendimento de má qualidade. É por esses motivos que as empresas de telecomunicações, campeãs em registros de reclamações de consumidores, têm estado sempre em último lugar no ranking setorial. O setor de construção e engenharia, certamente pela associação imediata com empresas envolvidas em escândalos mundiais de corrupção, obteve a pior média de avaliação durante toda a história do estudo do Reputation – no entanto, já em 2017 a média do setor de telecom volta a assumir sua desconfortável posição no ranking, mostrando de que forma a dimensão de produtos e serviços pesa na avaliação da sociedade.

Esse é outro aspecto que merece aprofundamento. Dentre as sete dimensões pesquisadas – que explicam a reputação das empresas – produtos e serviços se mantém como a mais relevante. De fato, uma empresa precisa cumprir o que se espera dela, garantindo uma entrega que atenda às expectativas dos usuários. Mas a maneira como a relevância das dimensões evolui desde 2007 merece atenção: enquanto cidadania perde espaço – tornando-se terreno para uma ação necessária, porém não diferenciadora – a dimensão de governança ganha relevância, revelando o quanto se clama por empresas que sejam éticas e transparentes, que respeitem seus públicos, divulgando dados e relatórios, agindo de forma clara e se antecipando às demandas de órgãos reguladores, da imprensa e da própria sociedade.

No ranking completo das 100 empresas de melhor reputação no Brasil, é possível anotar outros destaques, como a grande presença de grupos no setor de cosméticos, a Nivea (11a posição), Boticário (18o), Natura (22o), além de Johnson&Johnson e Unilever também entre as 25 primeiras. Relevante ainda a participação da indústria farmacêutica, embora em outro patamar: MSD, Bayer, Roche, Pfizer e Abbott estão concentradas do 36o ao 48O lugar.

O estudo: o Reputation Institute Brasil é referência global em análise e consultoria na gestão da reputação. Faz a mensuração e a compreensão da reputação para estabelecer processos e ações a fim de gerar um ambiente favorável para as estratégias das empresas.

Também reconhecido por seu grande expertise em pesquisas sobre reputação corporativa, o Reputation Institute conduz o Global Pulse, o mais importante e abrangente estudo de avaliação de percepção corporativa. São mais de sete mil empresas avaliadas em 50 países.

Presente no Brasil desde 2005, o Reputation Insitute tem como presidente Ana Luisa Almeida, que também é professora do Programa de Mestrado em Comunicação Social da PUC-Minas e da Fundação Dom Cabral.| www.reputationinstitute.com/Home

Ana Luisa Almeida é presidente do Reputation Institute Brasil, com ampla experiência em consultoria para empresas nacionais e multinacionais nas áreas de Comunicação Organizacional, Gestão da Reputação, Marca e Riscos Reputacionais. Nos últimos anos tem atuado junto a empresas como Vale, Braskem, ArcelorMittal, Fiat Automóveis, Itaú Unibanco, Votorantim, Ajinomoto dentre outras.

É doutora em administração pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e Erasmus University (Holanda) e Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Também é professora do Programa de Mestrado em Comunicação Social da PUC-Minas e da Fundação Dom Cabral e Membro do Conselho Editorial das publicações Corporate Reputation Review e Think&Love.

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