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25/02/2017 - 08:13

Confiança da Indústria recua em fevereiro, aponta FGV/IBRE

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas recuou 1,2 ponto em fevereiro, para 87,8 pontos, após avançar 4,3 pontos no mês anterior. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice subiu 0,5 ponto, para 87,2 pontos, a segunda alta consecutiva.

“A queda do ICI em fevereiro segue-se a uma alta expressiva do índice, retratando um movimento de acomodação. Após avançar além do que os fundamentos da economia sugeriam entre abril e setembro do ano passado, o índice encontra-se agora em patamar mais realista. O cenário econômico, que enfim inclui notícias favoráveis à atividade como a queda de juros e injeção de recursos das contas inativas do FGTS, pode levar a novos ganhos de confiança, caso o ambiente político não se deteriore nos próximos meses”, afirma Aloisio Campelo Junior, Superintendente de Estatísticas Públicas da FGV/IBRE.

A queda da confiança foi concentrada em 5 dos 19 segmentos industriais pesquisados, reforçando a leitura de que este seria um movimento de acomodação. Após subir 4,7 pontos em janeiro, o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,7 ponto em fevereiro, para 89,3 pontos. No mesmo sentido, mas em menor intensidade, o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 0,6 ponto, para 86,4 pontos, depois de subir 3,8 pontos no mês anterior.

Dentre os quesitos que integram o IE, a maior contribuição para a piora das expectativas no mês foi dada pelo quesito que capta as previsões para a produção nos três meses seguintes. O indicador caiu 2,0 pontos em fevereiro, atingindo 88,7 pontos, o menor nível desde maio de 2016 (80,8 pontos). Houve redução do percentual de empresas que projetam aumento da produção, de 32,6% para 27,6% do total, e, em menor magnitude, da parcela das que preveem produção menor, de 20,6% para 19,3%.

A percepção sobre o nível de demanda atual exerceu a maior contribuição para a diminuição do ISA no mês. O indicador caiu 2,3 pontos em fevereiro, para 82,9 pontos. O percentual de empresas que avaliam o nível de demanda como forte passou de 6,3% para 5,9% do total; o das que o consideram fraco aumentou de 31,3% para 38,7%. O resultado combinou a acomodação das avaliações sobre o mercado externo, ainda em patamar elevado, com melhora da percepção do mercado interno, ainda em baixo patamar.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) diminuiu 0,3 ponto percentual (p.p.) em fevereiro, para 74,3%. Na métrica de médias móveis trimestrais, o NUCI subiu 0,2 p.p., para 73,9%, mantendo-se no terreno positivo pelo segundo mês consecutivo.

A edição de fevereiro de 2017 coletou informações de 1.084 empresas entre os dias 01 e 22 deste mês.

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