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03/03/2017 - 07:29

Vendas de material de construção ficam estáveis no primeiro bimestre do ano, aponta Anamaco

Expectativa da Anamaco é que o setor cresça 3% no primeiro semestre de 2017.

As vendas no varejo de material de construção no primeiro bimestre de 2017 tiveram desempenho similar ao registrado pelo setor no mesmo período do ano passado. “Na média, estamos 1% acima do mesmo período de 2016”, explica o presidente da Anamaco, Cláudio Conz.

De agosto de 2016 a fevereiro de 2017, o varejo de material de construção apresenta desempenho positivo de 4%, comparado ao mesmo período do ano anterior. No mês de fevereiro, no entanto, o setor registrou queda de 3% sobre fevereiro de 2016. Já na relação fevereiro de 2017 sobre janeiro de 2017, a retração foi de 7%.

“Início do ano é um período tradicionalmente fraco para o nosso setor. O ano realmente só começa depois do Carnaval, até porque as pessoas têm outros gastos extras para se preocuparem nos primeiros meses do ano: IPVA, IPTU, matrículas escolares. Por conta disso, as pessoas acabam adiando as obras e reformas, porque elas exigem um planejamento maior no controle de gastos”, completa Conz.

Segundo ele, o setor deve ter um desempenho positivo de 3% no primeiro semestre de 2017. “Diversas medidas foram anunciadas até agora e devem influenciar nosso setor mais cedo mais tarde. O Cartão Reforma é uma delas. Os bancos também estão trabalhando para oferecer juros menores aos clientes interessados em programas de financiamento para reforma e construção e o saque das contas inativas do FGTS também deve ajudar as famílias a transformarem aquela reforma que estava apenas nos planos em realidade”, analisa o presidente da Anamaco.

Pesquisa Tracking Anamaco — Realizada pelo Instituto de Pesquisas da Anamaco, com o apoio da Abrafati, Instituto Crisotila Brasil e Anfacer, a Pesquisa Tracking ouviu 530 lojistas de todo o país entre os dias 22 e 27 de fevereiro.

De acordo com o levantamento, praticamente todas as regiões tiveram retração nas vendas em fevereiro, com exceção do Norte, que registrou aumento de 5% em relação a janeiro. As demais regiões tiveram desempenho de -11% (Nordeste), - 14% (Centro-Oeste), - 8% (Sul) e -5% (Sudeste).

Ainda segundo o estudo, 54% dos lojistas estão otimistas com relação às ações do Governo nos próximos meses. Já 37% dos entrevistados afirmou que pretende fazer novos investimentos em 2017 e 16% deles pretende contratar novos funcionários já no mês de março.

Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção(Anamaco) — é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que funciona como interface entre os órgãos governamentais e as Acomacs e Fecomacs, demais entidades, fabricantes e comerciantes de material de construção. Em 2016, a entidade comemora 52 anos de fundação de seu sistema associativista.

O nosso papel é desenvolver ações junto ao poder público apresentando sugestões e projetos que têm por objetivo aumentar as vendas de material de construção, promovendo o desenvolvimento do setor e do país como um todo. A Anamaco também promove discussões em torno de assuntos que podem interferir diretamente na cadeia produtiva da Construção, como questões ligadas à tributação, projetos de lei etc.

O nosso presidente, Cláudio Elias Conz, é membro do Conselho Curador do FGTS e coordenador da Câmara Brasileira de Material de Construção da CNC.

Com cerca de 148 mil lojas em todo o país (incluindo 136.868 lojas varejistas e mais de 12 mil lojas atacadistas), o setor de material de construção é parte integrante do complexo denominado de ConstruBusiness, que representa 9,1% do PIB brasileiro. Cada R$1 produzido na construção gera R$ 1,88 na produção do país. As atividades da cadeia ocuparam 11,3 milhões de pessoas em todo o país em 2014, sendo que comércio e serviços correspondem a 16,2% desse total.

A cadeia da construção é o 4º maior gerador de empregos do país e remunera seus trabalhadores 11,7% mais do que os outros setores da economia. Em termos reais, o valor adicionado pelo comércio de material de construção cresceu a uma taxa de 8,5% ao ano entre 2007 e 2014, e o emprego expandiu-se a um ritmo de 6,5% ao ano.

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