Banco Daycoval atinge lucro líquido recorrente de R$ 422,8 milhões em 2016

Montante é 17,3% maior que a soma dos 12 meses de 2015. Alinhamento da carteira de crédito à captação, conclusão da Oferta Pública de Ações (OPA), compra de parte da carteira de PME’s do Citi Brasil e emissão de letras financeira foram os destaques do período.

O Banco Daycoval — especializado em crédito para empresas, crédito consignado, financiamento e refinanciamento de veículos, produtos de câmbio (comércio exterior e turismo), leasing e investimentos — registrou lucro líquido recorrente de R$ 422,8 milhões em 2016. O montante é 17,3% superior que o acumulado dos 12 meses de 2015 e reflete que, mesmo em um cenário macroeconômico bastante desafiador, o Daycoval conseguiu manter seus resultados sólidos e com rentabilidade em expansão.

“O aumento gradual das margens, a redução da despesa de provisão para crédito de liquidação duvidosa (PDD) e crescimento da carteira resultaram no melhor lucro líquido recorrente da nossa história”, afirmou o diretor executivo do Banco, Morris Dayan.

A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 14,3 bilhões no fim do ano, apontando aumento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2015, originado pela maior procura das empresas de pequeno, médio e grande portes, que representam 60% dos negócios do Banco. Parte desse desempenho deve-se ao sucesso na aquisição de parte da carteira de pequenas e médias empresas do Citi Brasil. Do restante da carteira do Daycoval, 35% do total são relativos ao crédito consignado. O restante está dividido entre crédito para veículos (4%) e demais produtos (1%), como o CDC Lojista.

“Conseguimos visualizar oportunidades de crescimento da carteira de crédito para empresas. No entanto, preferimos manter um crescimento mais leve, mantendo perfil conservador, operando com bastante cautela e rigidez na oferta de crédito sempre com sólidas garantias e ampliando a diversificação”, acrescentou Morris.

A captação, por sua vez, finalizou o ano com R$ 14,1 bilhões, alinhada em valores, moedas e prazos de vencimento. Outro ponto importante nesse sentido foi a 5ª emissão pública de Letras Financeiras no valor de R$ 400 milhões, com ampla pulverização de investidores e redução do custo de captação. Com isso, o Banco alongou ainda mais o prazo médio das operações de captação.

“As instabilidades na nossa economia e no cenário político continuam gerando incerteza no país. Os indicadores do Banco vêm demonstrando melhora a cada trimestre, porém ainda vamos manter a cautela em dizer que há uma melhora no cenário. Continuamos com a nossa estratégia conservadora no crédito, mantendo sempre a diversificação, visando margens elevadas e solidez nas garantias”, complementou o diretor Institucional e de Relações com Investidores do Banco, Ricardo Gelbaum, que reforçou ao longo do ano passado o trabalho do Daycoval na busca por ampliar seus comitês operacionais e de gestão, seu relacionamento com o mercado, órgãos reguladores e comunidade e a transparência em todas as operações. “Isso, para nós, resume a Busca pela Excelência”.

Solidez e atendimento — Comprovando a solidez da companhia, o Patrimônio Líquido do Daycoval ficou em R$ 2,6 bilhões, os Ativos Totais atingiram R$ 21,7 bilhões. O Índice de Basileia III encerrou em 15,9%, acima do mínimo exigido pelo Banco Central que é de 9,8%. Vale lembrar que todo o capital do Daycoval é de Nível 1 (Tier I).

Com relação aos pontos de atendimento o Daycoval encerrou o ano com 39 agências especializadas em crédito para empresas, 38 lojas Daycred para operação de crédito consignado, 32 postos próprios de câmbio turismo e 37 postos Daypag no Estado de São Paulo para operações de despachantes.

Adicionalmente, para ampliar o relacionamento com seus clientes investidores, o Banco conta com Daycoval Asset Management, área especializada na gestão de fundos de investimentos, que possui um portfólio com 41 fundos desenhados para todos os tipos de perfis e a plataforma on-line de investimentos Daycoval Investe (www.daycovalinveste.com.br), que disponibiliza LCI, LCA, Letras Financeiras, CDB e Fundos de Investimento à Pessoas Físicas.