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19/03/2008 - 11:56

Microsseguros pode fazer mercado dobrar até 2012

O Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro realizouno, dia 18 de março (terça-feira), tradicional almoço com palestra, tendo como convidado o consultor José Luiz Valente da Motta. O tema de sua preleção foi “Microsseguro – Desafios e Oportunidades”. Para o especialista, “o microsseguro é um tema novo, não qual não há ainda verdades definidas e soluções prontas”. O que se sabe, disse ele, “é que o microsseguro é um negocio de inserção social, é o mercado do futuro, da qual não podemos ficar fora. Com a viabilização do microsseguro, o mercado de seguros pode dobrar”.

Motta afirmou que no Brasil há 130 milhões de pessoas que não possuem seguro e pertencem às classes C-, D e E e seriam o público alvo dos novos produtos em pauta. No mundo inteiro, revelou o consultor, esse número chega a 4 bilhões de pessoas. “Microsseguro não é filantropia, é um negócio que envolve a inserção social. Não há nenhum país no mundo tão engajado em promover este novo nicho do que o Brasil. Nossos desafios são quebrar paradigmas, simplificar os contratos de seguro, regulamentar o novo produto da forma mais simples possível e discutir qual é o modelo ideal a seguir”, pontuou Motta, ressaltando que é necessário definir ainda quem são os canais de distribuição deste novo seguro. Otimista, o consultou impulsionou os convidados: “Será que até 2012 não somos capazes de dobrar o nosso mercado?”

O superintendente da Susep, Armando Vergílio, afirmou que “microsseguro é uma ferramenta de inclusão social, fundamental para se promover uma política justa de assistência social às classes mais necessitadas. O objetivo do microsseguro é incluir as pessoas das classes C-, D e E no mundo securitário, onde eles possam obter os benefícios das coberturas de seguro e previdência. O microseguro vai aculturar as pessoas, fazendo as sair das classes mais baixas e subindo na pirâmide, aumentando a base de consumo. O microseguro não existe ainda, não é um seguro barato, nem com meia cobertura, nem com meio preço. Temos uma missão dada pelo Ministro Guido Mantega, de, ainda este ano, estabelecer as condições necessárias para a implementaço deste modelo aqui no Brasil.”

Anúncios - Na ocasião, o presidente do CVG-RJ, Octávio Colbert Perissé afirmou que “é uma honra para o CVG-RJ promover esses fóruns para debater assuntos de extrema relevância para o nosso mercado de seguros e ainda poder contar com a presença de tantas personalidades em mais um evento”. Aproveitando o ensejo, Perissé anunciou a programaçao da entidade nos meses de abril e maio. No mês de abril, a entidade promoverá duas palestras, uma com José Luiz Florippes sobre Motivação, e a outra sobre Sistemas de Seguros, com o vice-presidente da entidade, Danilo de Souza Sobreira, e ainda um curso com o professor José Luiz Varandas. A Biblioteca do CVG-RJ também será inaugurada no mês de abril. O mês de maio reserva uma palestra com o jornalista Sidney Rezende, sobre “O seguro na visão do jornalista”. A mesa diretora do evento contou com a presença de Armando Vergilio dos Santos Junior, superintendente da SUSEP, Henrique Brandão, presidente do Sincor-RJ, Maria Helena Bidino, diretora de Assuntos Institucionais e de Resseguro da Fenaseg, Oswaldo Mario de Azevedo, vice-presidente da Sul América, Anselmo Abrantes Fortuna, presidente do Conselho Consultivo do CVG-RJ e Paulo Roberto Sousa Thomaz, representando o presidente da Fenacor, Roberto Barbosa.

Em meio aos anúncios, Maria Helena Bidino, diretora de Assuntos Institucionais e de Resseguro da Fenaseg, aproveitou para anunciar e convidar os presentes para o Seminário sobre Microsseguro, que especialistas do Banco Mundial irão promover na Fenaseg, no dia 31 de março.

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