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19/03/2008 - 13:47

Páscoa 2008: ovos têm o menor reajuste da indústria em três anos

De acordo com os dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados - ABICAB – a Páscoa deste ano registrou uma queda no índice de realinhamento de preços dos ovos pelas indústrias, que ficou em torno dos 4,7%, o menor em três anos. No ano passado, a média foi de 5,5% e em 2006 ficou em torno de 7% em 2006. Essa projeção é feita com base nos níveis dos índices da inflação registrada no período e nos aumentos verificados nos insumos (cacau, leite e açúcar), embalagem e mão-de-obra.

“Essa estimativa resulta da experiência que temos de mercado e de nossa análise dos indicadores que mais afetam os produtos. De qualquer maneira os preços podem variar dependendo do tipo de produto e de outros fatores como as margens de comercialização definidas pelos varejistas, de acordo com suas políticas comercias", explica Maurício Weiand, Vice-Presidente da Área de Chocolates da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados – ABICAB.

Outro balanço positivo registrado pela ABICAB é de que o faturamento desta Páscoa atinja os R$ 767 milhões, em preços ao consumidor, 12% acima de 2007. Neste ano, como foi em 2007, foi mantida a tendência de produção de ovos médios, de 201 a 500 gramas, que representaram 56% do total produzido.

Os ovos de chocolate ainda são o grande presente por excelência, embora os fabricantes também lancem figuras como coelhos, colombas e bolos. Segundo a ABICAB a produção industrial de ovos de Páscoa em 2008 deverá crescer em torno de 7% em relação ao ano de 2007, atingindo 22,9 mil toneladas, que correspondem a mais de 100 milhões de ovos.

Juntam-se a este total mais cerca de 3,5 mil toneladas da chamada cobertura de chocolate, utilizadas pelo mercado de fabricantes artesanais. São, portanto 26,4 mil toneladas de produtos de Páscoa. Esse volume de ovos de Páscoa representa cerca de 7,5% da produção anual de produtos de chocolate de consumo continuado (tabletes, candy bars e bombons) no Brasil.

A região formada pelo estado de São Paulo (Capital e Interior), representa 46% do consumo de Páscoa. Em seguida vêm o Sul, com 21%; Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, com 17%; Centro Oeste e Distrito Federal, com 9% e Norte e Nordeste, com 7%.

Os principais canais de distribuição são os supermercados. Algumas indústrias associadas à ABICAB também possuem lojas próprias, num total de 530, distribuídas em 170 cidades de 20 estados brasileiros. Somente o estado de São Paulo concentra mais de 310 dessas lojas.

Mercado brasileiro de chocolate - Em 2007 os chocolates de uso continuado (bombons, tabletes e candy bars) atingiram as 304 mil toneladas e com isso o Brasil passou de quinto para quarto maior mercado mundial, depois dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido, e passando a frente da França. O consumo médio per capita de chocolate no Brasil é de cerca de 2,4 quilos por habitante, com variações regionais. São Paulo, por exemplo, tem um consumo anual de 3,8 quilos, o mesmo que o de um italiano médio.

Páscoa 2008 – Estimativas.: Toneladas: 22,9 mil | Estimativa de valor das vendas de Páscoa, ao nível do consumidor: R$ 767 milhões | Geração de empregos temporários: 25 mil | Percentual do faturamento anual de chocolates: 20,7%.

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