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22/03/2017 - 07:03

Petrobras atinge lucro líquido de R$ 2,51 bilhões no 4T16


Ante prejuízo de R$36,938 bilhões no mesmo período em 2016. Já no ano, a companhia registrou prejuízo líquido de R$14,824 bilhões, ante prejuízo de R$34,836 bilhões em 2015.

O resultado da Petrobras em 2016 foi marcado por uma melhora significativa no desempenho operacional da empresa ao longo do ano, que se refletiu numa reversão do prejuízo apurado no terceiro trimestre de 2016 para um lucro líquido de R$ 2,51 bilhões no quarto trimestre de 2016 e redução no endividamento, disse a direção da petrobras em entrevista coletiva à jornalistas, no dia 21 de março (terça-feira), na sede da empresa, no Centro do Rio de Janeiro.

A explicação do presidente Pedro Parente e sua diretoria executiva é de que apesar do preço de petróleo mais baixo em 2016, da retração do mercado nacional de derivados, com queda de 8% no volume de vendas no mercado interno e da menor geração de energia elétrica, a companhia operou com maiores margens de diesel e gasolina, se comparado ao ano anterior, e reduziu seus gastos com importações, participações governamentais e suas despesas de vendas, gerais e administrativas, bem como despesas financeiras líquidas. E no último trimestre do ano passado, reduziu endividamento, despesas e prejuízos.

Exportações — As exportações aumentaram 12% no quarto trimestre de 2016, totalizando 634 mil bpd de petróleo e derivados, com destaque para as exportações de petróleo, que subiram 14%, levando a empresa a assumir a posição de exportadora líquida em 2016.

Em termos operacionais, a companhia também cumpriu, pelo segundo ano consecutivo, sua meta de produção, atingindo 2.144 mil de barris por dia (bpd) de petróleo no Brasil e registrou recordes como a produção de 2,9 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), considerando petróleo e gás, no Brasil e no exterior, em dezembro.

—Com a maior geração operacional e a redução de investimentos em 32%, a empresa alcançou um fluxo de caixa livre de R$ 41,57 bilhões. O quarto trimestre de 2016 foi o sétimo trimestre consecutivo de fluxo de caixa livre positivo, demonstrando a maior disciplina de capital que a empresa vem perseguindo — observou o diretor executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Ivan Monteiro .

— O endividamento líquido foi reduzido em 20%, passando para R$ 314 bilhões ou US$ 96,4 bilhões, em decorrência da amortização e pré-pagamento de dívidas, utilizando recursos de desinvestimentos e do caixa, bem como da apreciação do real. A gestão da dívida também possibilitou o aumento do prazo médio de 7,14 para 7,46 anos— continua.

O Ebitda, referência bastante utilizada pelo mercado financeiro como uma aproximação da geração de caixa, foi de R$ 24,8 bilhões no quarto trimestre de 2016 e de R$ 88,7 bilhões em 2016, 16% superior ao ano anterior.

Com isso, a métrica financeira dívida líquida/Ebitda traçada pela Petrobras no seu Plano de Negócios e Gestão foi reduzida de 5,11, ao final de 2015, para 3,54, ao final de 2016. A meta é que esse indicador chegue a 2,5 vezes o Ebitda no fim de 2018.

Em 2016 houve vários destaques nos resultados da Exploração e Produção da companhia, e mais três sistemas definitivos entrarão em operação em 2017, tais como: Lula Sul(P-56)— com previsão do primeiro óleo ainda no primeiro trimestre de 2017. Tartaruga Verde e Mestiça (FPSO Cidade Campos do Goytacazes), mais Lula Norte (FPSO P-57. Com marcos importantes na área de Libra, com previsão do primeiro óleo para julho de 2017. —A trajetória mostra curva de crescimento na produção de petróleo e gás, fato que já aconteceu com o forte desempenho no quarto trimestre de 2016 quando foram superados todos os recordes de produção no Brasil, enquanto foi reduzidos os custosde produção de óleo e gás—disse a diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes.

— O aumento da produtividade garantiu redução sustentável nos custos, como por exemplo redução de 21% na frota dos helicópteros, 26% na frota de navios de transporte de cargas, e redução de 24% na frota de sondas flutuantes — emendou a executiva.

Petrobras torna-se exportadora líquida de petróleo e derivados em 2016: — Hoje estamos com a melhor integração na cadeia E&P —Refino — Mercado: produção de óleos mais leves , oriundos do Pré-sal, aumento da participação do óleo nacional na carga processada pelas refinarias, e o rendimento de diesel, gasolina e QAV em 3% no ano de 2016 ante o período de 2015—destaca o diretor executivo de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino.

A redução do volume de vendas decorre da menor demanda por derivados e de importação por terceiros, com demanda impactada pela desaceleração da economia doméstica. — E a produção nas refinarias está em linha com a redução do volume de vendas— completa Celestino.

— Exportamos 634 mil bpd de óleo e derivados no 4T16, com saldo de líquidos de 329 mil bpd, assumindo a posição de exportadora líquidaantes do planejado— ressaltou o diretor.

Os principais destaques do resultado anual e do quarto trimestre de 2016:

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