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19/03/2008 - 13:52

FEI conquista 3º lugar em competição de bajas

Estudantes também ganharam troféus de melhor Apresentação de Projeto, Manobrabilidade e Conforto durante a 14ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, que terminou no dia 16 (domingo), em Piracicaba (SP)

São Bernardo do Campo – A equipe Baja do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), formada por 18 estudantes dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica, esteve mais uma vez no pódio da Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, que aconteceu entre os dias 13 e 16 de março, em Piracicaba, interior de SP. O carro nº 02, apelidado de Crocoloco, ficou em terceiro lugar na classificação geral, com 828,11 pontos. Ao todo, 59 equipes de várias regiões do País participaram da disputa.

A equipe da FEI também conquistou prêmios por ter alcançado a melhor pontuação em três quesitos. Na prova de Conforto, realizada na quinta-feira (13), na qual um juiz especializado em testes de veículos dirige o baja para avaliar se é confortável ao piloto, o carro nº 01 da FEI, o Dipton, conquistou 19 pontos, dos 20 possíveis. Já em Manobrabilidade, também conhecida como ‘Slalon’, realizada no sábado, o mesmo carro foi o melhor com 70 pontos. A melhor Apresentação de Projeto foi conduzida pela equipe do Crocoloco, coordenada pelo capitão Fernando Alves Trujilo, estudante do 9º ciclo de Engenharia Mecânica Automobilística.

O baja Dipton, vice-campeão em 2007, liderava a competição até o sábado, quando já havia enfrentado as avaliações estáticas (segurança e apresentação de projeto) e dinâmicas (Aceleração, Velocidade, Manobrabilidade e Tração). No domingo, durante o enduro, prova de resistência com duração de quatro horas e que tem maior pontuação (400 pontos), o Dipton enfrentou problemas nas primeiras voltas, quando a caixa de transmissão quebrou, devido à sua redução de peso em relação ao projeto anterior. “Faz parte da experiência de competição, tudo é aprendizado”, afirmou Pedro Luiz de Souza Pinto Filho, capitão e piloto da equipe.

Já o baja Crocoloco, campeão brasileiro e mundial no ano passado, que estava em 4º lugar na classificação geral até sábado, iniciou bem o enduro e liderou a prova durante duas horas, sob direção do piloto e estudante Rafael Tomizawa, mas um problema na barra estabilizadora da suspensão traseira atrapalhou o bom desempenho do carro, que parou três vezes na pista. Quando faltavam somente 10 minutos para o final da prova, a equipe não desistiu e o carro foi para o box, voltou para a prova e concluiu o enduro com 335,14 pontos, o que garantiu o 3º lugar na classificação geral. “Os pequenos detalhes de um projeto fazem a diferença na prova, e é esta lição que levaremos para o próximo desafio”, disse o capitão Fernando Trujilo.

Para o professor Roberto Bortolussi, orientador da equipe e coordenador do curso de Engenharia Mecânica da FEI, os dois bajas sofreram diversas modificações para disputar a competição nacional. “Acertamos em algumas coisas, erramos em outras, mas esta experiência é muito rica para o crescimento da equipe”, concluiu.

Próximo desafio – Por ter conquistado o primeiro lugar na competição mundial do ano passado - a SAE Baja RIT (EUA), contra mais de 120 equipes de diversos países -, a equipe da FEI já está com vaga garantida para buscar o tri na disputa internacional deste ano, que acontece de 11 a 14 de junho, em Quebec, no Canadá. O Brasil tem três títulos no mundial, o primeiro com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em 1998, e dois deles com a FEI (2004 e 2007).

Baja de dois lugares – Com a experiência de mais de 13 anos na construção de bajas, a equipe da FEI também levou para Piracicaba, para exposição, o primeiro Baja de dois lugares do País, desenvolvido também pelos estudantes do Centro Universitário. A iniciativa faz parte do projeto ‘FEI JOVEM’ (Jornadas para Valorização das Engenharias no Ensino Médio na FEI), apoiado pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia), que tem o objetivo de despertar o interesse entre os alunos do ensino médio pela engenharia.

Em termos comparativos, os engenheiros no Brasil representam 10% dos profissionais graduados, enquanto nos Estados Unidos eles são mais de 25% do total. No ano passado, mais de 400 estudantes de quatro escolas da Grande SP tiveram a oportunidade de conhecer o ‘Bajão’ e dar uma volta no carro na pista de terra da própria FEI. “É uma maneira de mostrar aos jovens que a engenharia vai muito além dos cálculos”, explica o professor Roberto Bortolussi.

A FEI (www.fei.edu.br ) - Mantido pela Fundação Educacional Inaciana "Pe. Sabóia de Medeiros", o Centro Universitário da FEI agrega as antigas marcas históricas de ensino superior de São Paulo: Faculdade de Engenharia Industrial, Escola Superior de Administração de Negócios e a Faculdade de Informática. Com campi em São Bernardo e São Paulo, o Centro Universitário da FEI oferece os cursos de graduação em Administração, Ciência da Computação e Engenharia nas áreas Civil, Elétrica com ênfase em Eletrônica, Computadores e Telecomunicações, Mecânica, Mecânica com ênfase em Automobilística, Materiais, Química, Produção e Têxtil, além de cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão, ministrados pelo Iecat (Instituto de Especialização em Ciências Administrativas e Tecnológicas). Além destes cursos, a FEI oferece pós-graduação stricto sensu (mestrado) em Administração, Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica. Há também o IPEI (Instituto de Pesquisas e Estudos Industriais), responsável pela interação da FEI com o setor produtivo. A FEI é filiada à ABRUC (Associação Brasileira das Universidades Comunitárias).

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