Furnas recebe 5ª edição do Café com Empreendedoras

Evento reuniu cerca de 170 mulheres para networking, dicas, ideias e inspirações sobre empreendimentos.

Cerca de 170 mulheres participaram do 5º Café com Empreendedoras, realizado no auditório de Furnas , na sede da empresa em Botafogo. Organizado pela Rede Mulher Empreendedora (RME), o encontro reuniu o público feminino para troca de informações, ideias e inspirações, além de promover networking. O apoio de Furnas ao evento faz parte das atividades do Comitê Pró-Equidade de Gênero da empresa, que visa criar mecanismos que assegurem a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres na empresa e nas comunidades onde atua.

“Faz parte do nosso compromisso apoiar atividades que contribuam para o desenvolvimento profissional e econômico das mulheres”, explicou Marcos Machado, gerente de Responsabilidade Social da empresa.

Mulheres que se reinventaram diante da atual crise econômica do país compartilharam experiências, casos de sucesso e dicas para potencializar os negócios. Serviços de delivery, aluguel de malas para viagem, técnicas de auto-ajuda, auxílio contábil e jurídico, papelaria, artesanato, alimentação. As atividades são as mais variadas, mas o objetivo é um só: independência financeira.

“Estamos vivendo um momento em que as pessoas estão se reinventando para conseguir entrar no novo modelo de mercado. E o que nós queremos é justamente incentivar e colaborar com essas as mulheres. Queremos dar a oportunidade de todas se reunirem e trocar experiências para desenvolverem o seu negócio e alcançarem o sucesso”, comentou Andrea Carvalho, embaixadora da RME.

Após perder o emprego, Giselle Jobim, de 30 anos, decidiu investir no conceito de compartilhamento de espaços de trabalho, o coworking. No Brasil, a atividade ainda engatinha, mas a empresa da engenheira mecânica já apresenta um crescimento de 20% ao mês.

“Quando fui desligada da empresa de engenharia nuclear, minha vida ficou de pernas pro ar. A minha primeira reação foi procurar emprego, mas o mercado de engenharia está muito ruim. Foi preciso recomeçar, me reinventar. Numa viagem ao Vale do Silício, nos Estados Unidos, conheci o coworking, e procurei saber mais sobre o negócio. Corri atrás de informação, fiz pesquisa de mercado, e, em novembro de 2016, abri as portas do Coworking Town. Temos 40 clientes atualmente, com 65% de ocupação dos espaços, e já apresentando crescimento de 20% ao mês”.