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30/03/2017 - 06:51

É hora de pensar na alimentação

O Dia Nacional da Saúde e Nutrição é comemorado em 31 de março. A data é importante para fazermos uma reflexão sobre a alimentação do brasileiro. Dados do Vigitel 2015 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) divulgado pelo Ministério da Saúde mostram que doces e sobremesas são consumidos quase todos os dias por 20,1% da população e que 19% dos brasileiros bebem refrigerantes ou sucos artificiais quase todos os dias1.

É justamente este tipo de alimentação, com baixo ou nenhum valor nutricional, que contribui para que as pessoas não consigam levar uma vida plena. Segundo a pesquisa “O que é para o brasileiro viver ao máximo?”, idealizada pela Abbott e feita com 5 mil homens e mulheres de todas as regiões do país, aspectos como alimentação desregulada (38%) e sobrepeso (43%), uma condição que já atinge 53,9% da população nacional1, foram citados como impeditivos para se viver plenamente.

Neste sentido, a nutrição tem um papel fundamental para reverter este quadro. Além de ajudar a eliminar os quilinhos a mais na balança, uma dieta equilibrada ajuda em muitas outras coisas, do controle do estresse e preservação da memória até a prevenção e tratamento de diversas doenças, sobretudo as doenças crônicas não transmissíveis.

Confira aqui cinco dicas sobre como adotar hábitos alimentares mais saudáveis e cuidar da saúde listadas por Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil:

1. Procure realizar suas refeições em casa, quando possível — Comer em casa geralmente aumenta as chances de se ter uma dieta saudável, já que permite controlar os ingredientes das refeições. Uma forma de manter uma dieta saudável é ter sempre alimentos frescos e nutritivos à mão. Muitos deles podem ser congelados ou desidratados, como castanhas, frutas e cereais ricos em fibras.

2. Alimentos para o cérebro: o que você come importa — A alimentação tem um papel importante para a saúde cerebral e pode ajudar a prevenir a perda de memória e o declínio cognitivo. Por exemplo, a ingestão de gordura pode afetar a saúde do cérebro, já que dietas ricas em gordura saturada aumentam o risco de declínio cognitivo2, enquanto aquelas ricas em gordura monoinsaturada podem promover a saúde cognitiva.

. Gordura monoinsaturada: Encontrada em uma série de alimentos como abacate, amêndoas, nozes e peixes como a sardinha, atum e salmão, azeite de oliva, semente de girassol, linhaça e chia.

. Gordura poli-insaturada: Encontrada principalmente em alimentos de origem vegetal como óleos vegetais de girassol, canola, azeite de oliva e frutas secas como castanha-do-pará e amendoim cru.

. Gordura saturada: Encontrada em alimentos de origem animal, como carnes vermelhas e laticínios ricos em gordura.

. Gordura trans: Criada por meio do processamento industrial de óleos.

3. Controle mais o peso com alimentação do que com exercícios — Exercícios são fundamentais para a saúde geral, mas se você acha que é um objetivo difícil demais, inicie primeiro pela alimentação. De acordo com um estudo3, ao comparar a dieta com exercícios, a alimentação saudável leva a uma perda de peso maior do que apenas os exercícios, bem como a uma maior perda de massa gorda. Contudo, o estudo também analisou a união da dieta com exercícios e, neste caso, os resultados foram melhores do que os dos grupos que só fizeram dieta ou só realizaram exercícios.

4. Mantenha-se hidratado — Beber água é importante para a nossa saúde geral e bem-estar, mas novas pesquisas4 mostram que a bebida também pode ajudar com as calorias que consumimos. Além disso, a escolha da água pode ser útil para limitar outras bebidas açucaradas.

5. Controle o estresse com dieta — Comer por causa do estresse pode ser bom desde que você o faça da maneira certa. Nutrientes como ômega 3, vitamina E e polifenóis, um composto encontrado em mirtilos (blueberry) e, adivinhou, o chocolate amargo, podem reduzir os efeitos negativos do estresse no corpo.

Nutrientes de alimentos saudáveis podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo, o que combate os efeitos do estresse. Uma dieta saudável tem um efeito cascata, pois na medida em que melhora o fluxo sanguíneo, ajuda a levar ingredientes essenciais ao cérebro e a construir uma base sólida para o corpo, reduzindo a oxidação e a inflamação. E isso pode ajudar a diminuir o ganho de peso associado ao estresse.

Referências: 1-Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Ministério da Saúde. 2015.

2- Frontiers in Aging Neuroscience, Nutrition, frailty, and Alzheimer's disease, 2014. Acessado em 22 de julho de 2016. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4143595/

3- Schwingshackl L, Dias S, Hoffmann G. Impact of long-term lifestyle programs on weight loss and cardiovascular risk factors in overweight/obese participants: a systematic review and network meta-analysis. [acesso em 23 de novembro de 2016]. 2014. Disponível em: [www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4227972].

4- Plain water consumption in relation to energy intake and diet quality among US adults, 2005–2012. Site. [Acessado em novembro. 2016]. Disponível em [http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jhn.12368/abstract].

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