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31/03/2017 - 07:32

Invepar obtém lucro de R$ 409,1 milhões em 2016

Venda de rodovia no Peru mostrou a capacidade da Invepar em gerar valor e contribuiu para um Ebitda ajustado de R$ 4,2 bilhões.

A Invepar divulgou hoje os resultados financeiros e operacionais referentes ao exercício de 2016, ano em que 100% de suas concessões tornaram-se operacionais, com o início da geração de receita do VLT, ViaRio e Linha 4 do Metrô. A companhia obteve lucro de R$ 409,1 milhões e Ebitda de R$ 4,2 bilhões, impactados principalmente pelo ganho na venda da LAMSAC, finalizada em dezembro de 2016. A empresa encerrou o ano de 2016 com redução da dívida líquida de 29,4% em relação ao ano anterior, no valor de R$ 7.665 bilhões. Já a Receita Líquida Ajustada atingiu R$ 3,5 bilhões no ano de 2016, um crescimento de 11,1%.

O plano de crescimento, DNA da Invepar, teve continuidade em 2016, com investimentos que totalizaram R$ 710,5 milhões, dos quais R$ 343,7 milhões em Rodovias, R$ 226,4 milhões em Mobilidade Urbana, R$ 139,7 milhões em Aeroportos e R$ 0,7 milhão na Holding. E, apesar do cenário macroeconômico desfavorável, a Invepar demonstrou sua capacidade de resiliência e realizou importantes entregas, como o primeiro trecho do VLT Carioca, a operação da Linha 4 do metrô e a ViaRio.

A companhia reduziu a dívida bruta consolidada em R$ 3 bilhões devido à alienação da totalidade das ações de emissão da LAMSAC para a francesa Vinci Highways S.A.S.. Na operação, foi gerado um ganho de R$ 2.903,3 bilhões. Este resultado expressivo ratifica a capacidade de geração de valor do Grupo, dado que o total obtido pela venda representa, principalmente, a antecipação do fluxo de caixa futuro esperado pela companhia. Como a Invepar possui outros ativos em fase de operação recente - ainda em estágio de crescimento -, a companhia considera que na fase de maturação há expectativa de uma sustentável geração de caixa.

No âmbito da Governança Corporativa, o Grupo fez ajustes importantes em sua gestão. Em agosto de 2016, o Conselho de Administração nomeou Erik Breyer como diretor presidente da Invepar.

As empresas Plenamente Operacionais apresentaram maturidade e resiliência operacional, demonstradas pelos resultados positivos. Em 2016, o total do lucro líquido deste grupo foi de R$ 136,7 milhões, desconsiderando as informações da LAMSAC.

As companhias de Operação Recente, que ainda passam por um período de maior volume de investimentos, alcançaram, no ano 2016, um Ebitda ajustado de R$ 753,4 milhões. Em relação ao resultado, este grupo apresentou prejuízo de R$ 663,7 milhões, sobretudo, devido à contabilização da outorga fixa do Aeroporto de Guarulhos.

O resultado das Não Operacionais, composto pela Holding juntamente com as eliminações e equivalência patrimonial, apresenta prejuízo líquido de R$ 984,3 milhões. O consolidado evidencia que a Invepar possui um conjunto maior de empresas em estágios iniciais de maturidade, portanto a Invepar como um todo se encontra no Estágio de Operação Recente.

No segmento de Rodovias, o tráfego consolidado em 2016 atingiu 290,5 milhões de Veículos Equivalentes Pagantes (VEPs), um crescimento de 8,2% em relação ao ano anterior, influenciado, principalmente, pela operação integral de arrecadação da Via 040 e o início da arrecadação da ViaRio. Para comparação, excluindo o efeito da LAMSAC após sua venda, Via 040 e ViaRio devido ao início da operação, a variação total de VEPs em 2016 comparado a 2015 foi menor em 4,9%, impactado principalmente pela retração econômica.

O segmento de Mobilidade Urbana atingiu 245,7 milhões de passageiros transportados em 2016, um crescimento de 5,2% em relação ao ano anterior. Em bases comparáveis, excluindo o VLT, que só começou a arrecadar em julho de 2016, o aumento foi de 3,1% em relação a 2015 de passageiros transportados pelo MetrôRio.

Já no segmento de Aeroportos, o tráfego de passageiros em GRU Airport foi de 36,6 milhões em 2016, apresentando uma redução de 6,2% em relação ao ano anterior. O movimento das aeronaves também foi impactado pela retração econômica, diminuindo 9,2% comparado a 2015. A movimentação de cargas no conjunto de importação e exportação sofreu acréscimo de 1,7% em 2016 comparado ao mesmo período do ano anterior.

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