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08/04/2017 - 09:24

Como evitar o motivador bexiga na sua empresa

Esse tipo de apoio motivacional abastece a pessoa de energia de fora para dentro, como se o palestrante fosse o sopro, e ouvinte, a bexiga. O efeito é que a pessoa se sente tão poderosa que tem a sensação de poder até voar, como se estivesse cheia de gás. E naquele momento ela realmente está, mas infelizmente não a ensinaram como se reabastecer quando a força da gravidade, disfarçada de realidade, começar a esmagar e empurrá-la para baixo.

Cada dia que passa surge no mercado empresarial palestrantes motivacionais que atuam como pregadores, tentando vender uma crença milagrosa ao invés de ferramentas reais e efetivas para ensinar a automotivação. Ou seja, esses “profissionais” tentam tocar a fibra sentimental do indivíduo, oferecendo um espetáculo de contágio emocional que infla de ar o depósito vazio do sujeito, fazendo com que ele tenha a impressão de estar cheio de força e energia vital.

Nessas palestras, geralmente, o palestrante sai ovacionado e aplaudido com devoção, e os assistentes e organizadores ficam entusiasmados porque parece que o objetivo foi alcançado. No entanto, essa alegria dura pouco, afinal, com o passar dos dias os participantes vão desinflando-se e as coisas lentamente voltam a se acomodar como antes.

“Mas o que aconteceu?”, perguntam-se os responsáveis pela empresa. “Onde foi parar toda aquela energia que acumulamos durante a convenção, e pior ainda, onde foram parar os recursos que investimos?”.

Isso acontece porque esses profissionais abordam o problema da motivação somente a partir da perspectiva da aparência externa e da mentalização positiva, sem estarem baseados na complexidade da natureza humana.

Esse tipo de apoio motivacional é conhecido como “motivação extrínseca”, que é a ação de abastecer de energia a pessoa de fora para dentro, como se o palestrante fosse o sopro, e ouvinte, a bexiga. O efeito é que a pessoa se sente tão poderosa que tem a sensação de poder até voar, como se estivesse cheio de gás. E naquele momento ele realmente está, mas infelizmente não a ensinaram como se reabastecer quando a força da gravidade, disfarçada de realidade, começar a esmagar e empurrá-la para baixo.

A motivação intrínseca, pelo contrário, parte do princípio de que a força tem que nascer de dentro para fora e o protagonista tem que ser a pessoa e não o seu chefe ou o palestrante. Quando faço palestras ou cursos motivacionais, procuro dar ferramentas simples e ao mesmo tempo potentes para a pessoa levar a técnica em sua própria caixa de ferramentas, podendo treinar, dominar e usar sempre que necessite para manter a sensação de poder e de esperança no tempo.

Querer é poder — Como já diziam nossos avós, “Querer é poder!”. Então, quero deixar bem claro que antes de despertar o poder, é preciso despertar o querer, porque nesse processo o ator principal é a pessoa. Sendo assim, para alcançar a transformação necessária em seu comportamento, é imprescindível envolvimento e compromisso, pois a responsabilidade por manter-se motivada é dela, e não somente da empresa, nem do chefe e nem da situação econômica atual. Ou seja, é o caminho da coragem, porque o indivíduo terá que abandonar a atitude do vitimismo e assumir para si toda a responsabilidade no processo. E quando eu digo coragem não me refiro a que não devemos ter medo, mas sim que devemos usar o medo como trampolim, e não como sofá.

Soberanos das próprias emoções — O que primeiro temos que fazer nesse desafiante caminho é aprender a gerir nossas emoções para usá-las a nosso favor, fortalecendo assim a nossa vontade. Para isso, como já dizia Sócrates, é necessário conhecer a si mesmo, porque se você se conhece, então você chegará a ser soberano em suas emoções.

Sendo assim, você terá o mundo em suas mãos e não permitirá jamais que algum agente externo determine qual deve ser o seu estado emocional. mas iisso não se alcança mentalizando, nem somente repetindo uma oração, e sim trabalhando duro e com coragem na viagem do autoconhecimento, porque se você não gerencia bem o seu estado de ânimo, você deixa de ser o toureiro e passará a ser o touro. E o fim da história nós já conhecemos.

Resumindo: uma palestra ou curso motivacional tem que ser divertida, contagiante, mágica. Mas, principalmente, tem que oferecer métodos e ferramentas reais que devem ser provadas e realizadas no momento por todos os participantes, porque o que se escuta se esquece, o que se vê, se lembra, mas o que se faz é que se aprende.

. Por: Rafeek Albertoni, palestrante motivacional e de habilidades empresarias há mais de 10 anos, já tendo inspirado milhares de pessoas no Brasil, América do Sul e na Espanha, onde vive há 20 anos. Consultor, empresário, ator e autor, sua marca registrada é apresentar suas palestras com criatividade, arte, humor e mágica, que garantem resultados eficientes, duradouros e satisfatórios para empresas e profissionais. | http://rafeekalbertoni.com/pt.

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