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11/04/2017 - 07:58

CTC/PUC-RIO firma parceria tecnológica com o banco BTG Pactual

Parceria deu origem ao Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) BTG Pactual, laboratório vinculado ao Departamento de Informática da PUC-Rio. Primeiro projeto foi o desenvolvimento de um robô advisor, programa que ajuda a recomendar investimentos aos clientes do banco.

Um robô que utiliza inteligência artificial para recomendar investimentos de acordo com o perfil de cada cliente, com atendimento integralmente online. Esse é o tema do primeiro projeto proveniente da parceria que deu origem ao Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) BTG Pactual, laboratório vinculado ao Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), inaugurado em março na PUC-Rio. O robô, conhecido como robô advisor e batizado de digibot, marca mais uma etapa do maior banco de investimentos da América Latina no mercado de varejo. “Os bancos estão cada vez mais transformando conhecimento em software e a área de aprendizado de máquinas (machine learning) e inteligência artificial, na qual nós, da PUC-Rio, somos especialistas desde os anos 80, oferece excelentes oportunidades de crescimento para o BTG Pactual”, ressalta Sérgio Colcher, professor do Departamento de Informática do CTC/PUC-Rio e Coordenador do NIT BTG Pactual.

O BTG Pactual tem mais de 30 anos de experiência em um mercado voltado para clientes de grandes fortunas. Ao abrir espaço para investidores do varejo de alta renda por meio de sua plataforma digital (www.btgpactualdigital.com), o BTG Pactual oferece um serviço diferenciado com o robô advisor, que estará em operação ainda no 1º semestre deste ano. O digibot é acionado após receber as informações cadastrais de cada cliente e os classifica de acordo com a categoria de investidor, que vai de conservador até arrojado – em cinco níveis determinados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os dados pessoais são convertidos em conhecimento do robô, que passa a recomendar potenciais aplicações de acordo com a categoria de cada cliente.

O digibot foi desenvolvido em tempo recorde pelo Prof. Ruy Milidiú (em apenas três meses) e seis alunos – de graduação, mestrado e doutorado em Informática. “A integração com a equipe do BTG Pactual foi perfeita. Eles nos procuraram, pois viram em nós, da PUC-Rio, algo que temos em comum: agilidade. Num curto espaço de tempo, fizemos um projeto tecnológico de altíssima complexidade. A gente se encaixou na maneira que eles estavam desenvolvendo o sistema com muita rapidez, e a integração do nosso módulo foi muito suave”, reforça Milidiú.

Embora o sistema esteja essencialmente associado aos dados recebidos, a participação humana é importante para considerar as nuances de cada processo. O robô incorpora o conhecimento de economistas do banco para fazer uma sugestão dentro do universo de estratégias de investimento. Milidiú explica: “É uma avaliação da conjuntura feita por especialistas, mas o digibot assimila as novas informações e adequa ao sistema, criando sugestões cada vez mais fiéis a cada cliente. É a customização em massa. O robô vai ajudar o cliente a navegar em um universo de possibilidades de investimento. Segmentar, coordenar e prever para selecionar o conjunto de produtos financeiros adequados a cada cliente. Essa será a tarefa do digibot”.

O modelo de inteligência artificial adotado pelo digibot é baseado no aprendizado de máquina, que evolui conforme as informações são recebidas. Cada experiência do consumidor com os produtos financeiros do banco contribui para o robô formar uma linha de comportamento e fazer sugestões de investimento que se tornam mais precisas com o tempo. Esta mesma tecnologia, denominada Sistemas de Recomendação, é empregada no Facebook, no Spotify e na Amazon, por exemplo. “Criaremos um histórico de cada cliente e, a cada movimentação da conta, o robô capta essas mudanças, vai ficando mais sensível, mais perspicaz, e suas recomendações serão mais adequadas àquele perfil de investidor”, explica Milidiú, que conclui: “O digibot está em sua primeira versão e, à medida que o software for evoluindo com o uso, sua inteligência artificial vai sendo refinada e novas versões serão criadas ao longo de 2017”.

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