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12/04/2017 - 07:40

Agrobanco completa 10 anos com perspectiva de investimentos da ordem de R$5 milhões

Entidade com sede em Três Corações (MG) prevê ampliação do negócio até o próximo ano

Três Corações(MG) — O Agrobanco — empresa especializada na armazenagem de grãos criada para atender à produção agrícola do Sul de Minas, — celebra em 2017 uma década de atuação com planos de expansão. Dentre as estratégias está a construção de mais uma unidade que irá armazenar de 200 a 220 mil sacas de 60 quilos de grãos. O investimento pode chegar a R$ 5 milhões. Hoje, a estrutura conta com seis silos: quatro com capacidade para 110 mil sacas cada, e outros dois, capazes de armazenar 12 mil e 5 mil sacas, respectivamente. A capacidade total de estocagem é de 460 mil sacas de grãos por safra.

Ronaldo Iabrudi, fundador e atual diretor do Conselho do Agrobanco, comemora a trajetória de sucesso e o futuro promissor. “Nosso negócio proporcionou uma nova realidade para os produtores rurais da região e tornou o Sul mineiro mais próspero, com atuação destacada no agronegócio”, ressalta. Iabrudi, que atualmente é CEO do GPA (Grupo Pão de Açúcar), geriu a transição de gestão do Agrobanco, hoje, sob o comando do filho, Fábio Kinsch, do sobrinho, Pedro Augusto Iabrudi e da irmã, Maritza Iabrudi.

Kinsch destaca que 2016 foi um ano ímpar para a empresa, período em que a entidade registrou seu recorde de armazenagem de grãos, com um milhão de sacas de cereais. “O Agrobanco valoriza a produção de seus clientes. A entidade aceita os cereais armazenados como opção de recebimento monetário. O cliente pode pagar em dinheiro ou em sacas de milho, soja ou trigo, tanto os serviços do armazém, como a compra de insumos para condução de sua lavoura”, explica.

Para 2017, com a projeção de safra recorde de grãos, a expectativa da empresa é superar o volume de estocagem do ano passado.

Investimentos e novos negócios — A estrutura inicial do Agrobanco foi suficiente para atender a demanda da produção de cereais do sul de Minas até o ano de 2012. Com a expansão da safra, a empresa sentiu necessidade de se alinhar ao mercado que crescia e exigia ainda mais excelência. A partir daquele ano, novos processos foram necessários para assegurar a mesma qualidade, segurança e agilidade aos clientes.

A empresa implantou um segundo secador para acelerar o recebimento de soja e milho. No ano seguinte, foi agregado um novo negócio ao portfólio: a revenda de insumos agrícolas, com o intuito de oferecer sementes e matérias-primas para os produtores rurais.

Já em 2014, o Agrobanco investiu em equipamentos de falling number (número de queda), aparelho que mede a qualidade do trigo. “Esse investimento otimizou o recebimento da safra e deu aos nossos compradores, Vilma Alimentos e Moinho Sul Mineiro, entre outros, garantia sobre a qualidade do trigo armazenado pela empresa”, conta Kinsch.

Nos anos seguintes, a empresa aderiu ao Programa Participante de Recebimento de Soja Intacta (cadastramento necessário para realizar testes de identificação da soja com tecnologia Monsanto). Também investiu em um segundo silo pulmão (tipo de silo aerado que conserva os grãos enquanto aguardam a secagem) com capacidade para 12 mil sacas. Este silo ajuda a segregar as diferentes variedades do trigo, além de dar agilidade na descarga de grãos com diferentes teores de umidade.

Em 2017, os investimentos foram aplicados em um galpão para abrigar as futuras instalações de um novo negócio do grupo, focado na nutrição animal, com processamento para produção de fubá e milho ensacado. “Temos um planejamento estratégico que é revisado anualmente. Sempre avaliamos possibilidades de novos negócios e investimentos necessários para atingir o crescimento desejado. Desde a inauguração até hoje, o crescimento é sólido e constante”, afirma Kinsch.

História e nicho de mercado —O Agrobanco surgiu em 2007, como uma solução logística viável para os produtores rurais do Sul de Minas, que não contavam com silos para estocagem da safra. A partir da atuação da empresa, essa realidade mudou. A região, que antes não produzia milho e soja, pôde ampliar sua produção agrícola, até então focada na produção de café.

Com o Agrobanco, os produtores passaram a contar com silos adequados para estocagem dos grãos e, assim, comercializar sua produção com prazo maior, sem a urgência de negociá-la no pico da safra.

A empresa está localizada em uma área de 10 mil metros quadrados, às margens da rodovia Fernão Dias (BR-381), no Distrito Industrial de Três Corações, com acesso facilitado tanto para os produtores da região, como também, para os compradores que escoam os cereais. “O Agrobanco é um parceiro do produtor rural em todas as etapas de sua atividade, desde o planejamento do plantio à colheita, da armazenagem à comercialização. Temos uma relação baseada no bom atendimento e na confiança”, destacaFábioKinsch.

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